Acabei de ver Nude on the Moon (1961), da diretora Doris Wishman. A "história" é a seguinte: dois cientistas constroem um foguete e vão para a lua, onde os habitantes vivem sumariamente vestidos, com a parte superior do corpo à mostra. Embora haja alguns homens e crianças, a câmera deleita-se nos seios da mulherada. Os astronautas ficam por lá algumas horas e depois voltam para a Terra. Essa é a "história". Nada realmente acontece na lua. Mas quem estava realmente interessado em "história"? A ideia do filme é mostrar o peito da mulherada. Lembremos que os seios estão para os norte-americanos como as bundas para os brasucas. E além do mais, esse tipo de filme destinava-se prioritariamente a abastecer o mercado de drive-ins, e, convenhamos, os casais que iam a drive ins certamente tinham mais o que fazer nos carros do que ficar vendo filmes, né????
Doris Wishamn teve longa carreira produzindo um monte de filmes Z. Transsexuais, transplantes penianos, seios que se auto-destroem são alguns dos temas dessa cineasta. O radar da galera mais convencional nao captou a Doris, mas quem curte trash movies a tem como ícone.
Como não sou convencional (um albino convencional não seria um oxímoro?), acho a Doris um grande barato.
Vejam o trailer do filme e reparem nas anteninhas dos selenitas.....
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
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Its a kinda paradox.
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