quinta-feira, 26 de março de 2009

BJÖRK

Sou absolutamente fascinado pela Islândia. Não permita Deus que eu morra sem conhecer aquela ilha gelada, vulcânica e sem árvores. Com dias de 22 horas de luz e invernos totalmente escuros.

Sempre que posso vejo filmes islandeses. Aliás, quaquer dia vou escrever aqui sobre Noi, Albinoi, que tem um albino (interpretado por un não-albino) como protagonista. Só não o fiz ainda porque tenho que ver o filme novamente pra ter mais detalhes pra comentá-lo. Acho que foi no ano passado, vi uns 5 filmes islandeses em seguida.

Certamente, uma das razões desse meu fascínio islandês é por causa duma das artistas mais fascinantes que conheço: Björk.

Sou fã incondicional desde 1988, quando ela ainda era vocalista dos Sugarcubes. Comprei o disco meio no escuro. A imprensa falou tanto na sonoridade "estranha" da banda, e, principalmente, na voz perturbadora que Björk, que toda minha curiosidade por coisas novas foi atiçada. Daí, em uma viagem a Sampa, ouvi numa FM "alternativa" a faixa Birthday. Amor instantâneo. Aquela voz que oscilava entre infantilidade e algo meio extraterrestre, aqueles gritos antecedidos de sussuros. Comprei o álbum e desde então sou devoto da islandesa.

Prefiro, porém, a carreira solo dela. Moderna, inquietante, uma mistura descconcertante de elementos e sempre aquela voz que vai do susurro ao berro, que parece que vai falhar e não falha. Tenho pra mim que deve ser uma dessas artistas que se ama ou se odeia. Conheço gente que havbita ambos os fronts.

Então, pra terminar o dia nada como ter assistido ao documentário Inside Björk (2002), que, através de depoimentos da artista e de pessoas como Elton John e Sean Penn, apresenta uma visão geral de sua carreira desde a infância na Islândia até o fabuloso Vespertine . Ela conta o processo de criação dos álbuns e de algumas músicas, das personagens que compõe para cada novo trabalho.

Deleite total pra fãs. Vou nanar feliz hoje.

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