HISTÓRIAS II

Minutos após ter colocado o post anterior propondo aos leitores que relatassem suas experiências como albinos ou como parentes/amigos de pessoas com albinsimo, recebi email do Prof. Sebe la da USP, botando ordem na casa.

Como alguém com experiência internacional em organização de bancos de histórias de vida, ele me sugeriu que pra ideia aqui ter mais respaldo acadêmico, a gente tem que definir uma espécie de guuia pressas narrativas. Isso pras pessoas saberem como contar as experiências pessoais, né?

Ele foi gentil a ponto de sugerir um roteiro, pelo menos pra nós albinos. Vejam só:

1- Informações iniciais:
nome ou indicação de como quer ser identificado/a.
idade, data de nascimento.
local de origem e lugares onde morou.
escolaridade

2- conte como se sentiu ao ter consciência de que era albino?.
com quantos anos isso ocorreu?.
quais os apoios que teve?.
quais as maiores dificuldades?.
queria ser de outro "jeito"?

3- sobre a condição de ser albino.
qual a melhor coisa de ser albino?.
e a mais difícil?

4 - o que gostaria que o mundo soubesse sobre mim.

Creio que isso facilita aquela questão do "mas o que que eu poderia escrever?" ou do "por onde começar?"

Quem ficou tentado a participar desse início de projeto, basta me escrever pra albinoincoerente@gmail.com . A gente discute melhor o processo todo, ok?

Agora, uma coisa muuuuuuuuito importante nessa manhã foi o seguinte: vocês viram que nem bem eu coloquei o post divulgando a ideia, teve alguem que respondeu dando sugestão. Ou seja, SE NÓS NAO ABRIRMOS NOSSA BOCA, NINGUEM VAI MESMO NOS OUVIR!

E vocês viram como tem gnete disposta a ouvir? Mas pra isso a gente tem que falar, né?