OLhem só: os exames nos albinos lá de Alagoas começaram ontem. Tomara que esse projeto alcance resultados positivos pra eles.
19.03.2009 20h43
Quilombolas albinos passam por primeira consulta
Eles deverão passar por exames para identificar o marcador genético da família e descobrir a causa do albinismo.
Três membros de uma mesma família da comunidade quilombola Filus, de Santana do Mundaú, foram atendidos nesta quinta-feira, 19, por uma equipe de geneticistas do Hospital Universitário (HU), em Maceió. A consulta foi a primeira de um tratamento que começou no dia 2 deste mês, quando oito dos nove albinos de Filus estiveram no HU.As irmãs Cleonice Izabel da Silva, 35 anos, que é albina, e Tereza Izabel da Silva, 53 anos, que não é albina, além do filho de Cleonice, de apenas 4 anos de idade e que também não é albino, foram atendidos na tarde de hoje no HU.
Eles deverão passar por exames para identificar o marcador genético da família e descobrir a causa do albinismo. Uma delas pode ser o casamento entre primos, que ocorre na comunidade Filus há várias gerações.
Os outros quilombolas albinos, bem como suas famílias, inclusive os membros que não são albinos, também deverão ser atendidos no HU em breve, para realização de exames e diagnóstico de alguma doença. A mais comum entre os albinos, principalmente entre os mais velhos, é o câncer de pele. Esse foi o motivo da morte de dona Luzinete Izabel da Conceição, portadora do albinismo, no ano passado. Ela era irmã de Cleonice e de Tereza Izabel da Silva.
O único serviço de genética clínica de Alagoas que realiza atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é o do HU e, de acordo com a ouvidora do hospital, Dra. Márcia Rebelo, a unidade tem condições de atender a todos os albinos de Filus. “Eles e seus familiares serão atendidos por etapas, por meio do Complexo Regulador Assistencial [CORA]”, explicou a médica.
(Encontrado em http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=173039 )
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O importante também para esse grupo de albinos da comunidade Filus e de outros grupos quilombolas é que as secretarias municipais de saúde se comprometam e forneçam para eles o protetor solar e outros medicamentos de prevenção devidamente prescritos por médico dermatologista e que são de custo alto para esse grupo de pessoas carentes. Pois são produtos de uso contínuo, que eles precisam ter um trabalho educativo de conscientização de que necessitam usar, e que a Farmácia do SUS deveria já conceder às pessoas albinas. Como exemplo pioneiro, temos o trabalho o realizado pela Secretaria Estadual de Saúde da Bahia que fornece mensalmente no serviço especializado para pessoas albinas cadastradas e, gratuitamente, o protetor solar para os albinos - adultos e crianças.
ResponderExcluirLuciana, o ideal mesmo seria que o SUS no Brasil todo fosse obrigado a fornecer protetor solar a albinos. Por isso os albinos tem que se organizar e ir à luta!
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