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Sete jacarés albinos de R$ 30 mil são furtados em MT
O biólogo Benedito Rondon segura um filhote de jacaré albino, o único que restou dos oito exemplares do zoológico da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) após um roubo. Os répteis mediam cerca de 40 cm e tinham entre 2 e 3 anos de idade. No comércio negro nacional, cada jacaré pode ser vendido por R$ 30 mil, o que pode ser maior ainda, se vendido para fora do País
Sete dos oito jacarés albinos do zoológico da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, foram furtado entre segunda e quarta-feira. Cada animal - que tem aproximadamente 2 anos de idade - está avaliado em R$ 30 mil no mercado brasileiro.
A Polícia Federal (PF) é responsável pela investigação do caso. Segundo as primeiras informações, não há sinais de arrombamento no zoológico. A data da ação dos criminosos ainda não foi descoberta.
O biólogo e um dos fundadores do zoológico da UFMT, Benedito Rondon, falou que a equipe de profissionais que cuidam dos animais sentiram a falta dos filhotes de jacaré na manhã desta quarta-feira, no momento da troca da água. Eles comunicaram imediatamente o caso à Policia Federal.
Rondon explicou que os filhotes albinos furtados tem cerca de 40 cm e são jacarés do Pantanal, da espécie Caiman Crocodilus Yacaré. "Os jacarés furtados são totalmente brancos. Eles fazem parte da primeira e segunda ninhada de um casal de jacarés albinos que recebemos de um criador. Demoramos cerca de oito anos para que o casal pudesse reproduzir, como também conseguirmos alcançar filhotes com 100% de albinismo", disse Rondon.
Segundo o biólogo, o zoológico é o único do País que reproduz o jacaré albino. O casal adulto tem uma média 30 filhotes, dos quais apenas 10 nascem albinos.
"Nunca ocorreu roubo ou furto de animal, é a primeira vez que isso ocorre. É possível que o furto tenha ocorrido de ontem para hoje. Acreditamos que não levaram esse filhote albino porque ele pode ter estado embaixo dos outros filhotes ou porque o leão apreendido de um circo, que está na jaula ao lado, pode ter feito barulho", afirmou.
Rondon disse que a pele não é interessante para o mercado negro e que o interesse está na venda dos animais. "O jacaré albino é raro. No mercado negro nacional, cada um pode custar em torno de R$ 30 mil e o casal pode alcançar até R$ 70 mil", informou.
Segundo o especialista, os jacarés albinos preferem ficar mais tempo dentro da água do que os jacarés com coloração normal.
(Encontrado em http://www.tvcanal13.com.br/noticias/sete-jacares-albinos-de-r--30-mil-sao-furtados-em-mt-10582.asp)
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Jacaré albino atrai olhares de visitantes em zôo
02 de novembro de 2005 • 17h32 • atualizado às 17h52
Um jacaré albino de pouco mais de 1,3m atraiu os olhares dos visitantes do zoológico de Arizona (EUA) ao descansar em uma piscina do local. Essa espécie de réptil, uma das mais raras do mundo, raramente se expõe ao raios solares devido à sensibilidade de sua pele.
Os jacarés albinos também são mais vulneráveis aos predadores porque a coloração de seu corpo dificulta sua camuflagem nos pantanais - seu habitat natural. A espécie é típica do sudeste dos Estados Unidos.
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