Dependendo da edição, Nicholas Nickleby, de Charles Dickens, pode chegar a umas 800 páginas. A história principal é a do protagonista-título que perde o pai e tem que se virar com a mãe e a irmã pra sobreviver, e inda por cima, lutar contra o tio malvado que o quer destruir a todo custo. Melodramão com paternidade misteriosa, aqueles (re)encontros inusitados que tornam a trama "circular", enfim, outro Dickens típico. E, claro, aquela galeria de gente excêntrica falando excentricamente...
Ontem vi a refilmagem de 2002 do mesmo diretor de Emma, da Jane Austen. Adorei a versão cinematográfica de Emma, mas não posso dizer o mesmo de Nickelby.
Acontece muita coisa na obra dickensiana porque era publicada de forma seriada, como as novelas de TV de hoje. O diretor escolheu contar muita coisa - mesmo cortando muita coisa também - e a história ficou episódica demais; há horas em que 2, 3 coisas acontecem uma em seguida da outra sem haver uma transição entre uma coisa e outra. Enfim, é Dickens num Mcdonalds drive thru!
domingo, 26 de abril de 2009
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