Roberto Rillo Bíscaro
Sou alucinado pela escritora inglesa Jane Austen. Ela é uma daquelas raríssimas escritoras que, de quando em vez, me faz ir à estante, pegar um de seus romances, abri-lo num capítulo qualquer e ler um pouquinho. Sabem que nem gosto de ter que "ensinar" Jane Austen pros alunos? Inevitavelmente, tenho que acabar discutindo alguns aspectos pouco louváveis, digamos, de suas obras e como fã incondicional, não gosto de fazê-lo. Mas, faço, dever do ofício...
Sempre tenho a impressão de que todo ano lançam pelo menos um filme ou minissérie ou documentário sobre algum tema ligado a Jane. Mais de 200 anos após sua morte, ela ainda tem um cartaz enorme.
Ontem, terminei de ver a mais recente adaptação de Sense & Sensibility, minissérie em 3 capítulos produzida pela BBC, ano passado. Foi o primeiro livro de Austen que li, há mais de 20 anos. Lembro-me bem como a ironia da narradora me incomodou na época. Pensava: "credo, essa mulher não tá contente com nada!" Hoje entendo bem melhor essa ironia e amo de paixão.
Sense & Sensibility é a históra das 2 irmãs Dashwood, que perdem a fortuna e têm que viver em um chalé. Uma irmã é a razão e a outra a emoção. Adoro a tomada de consciência da irmã mais nova de que o que vale são as ações e não as palavras das pessoas.
Quando se trata de produções de época a BBC é imbatível. Bom elenco, bom roteiro (embora o duelo de espadas dessa adaptação não se encaixe no mundo ficcional de Austen, por favor!!!), boas locações. Enfim, gostei do resultado, mas...
Mas...
Mas, o que fazer com a inevitável comparação com a produção cinematográfica de 1995, com direção de Ang Lee, roteiro escrito por Emma Thompsn, música composta pelo Patrick Doyle e estrelada por Emma Thompson e Kate Winslet?
Não há semana em que não cantarole ou assobie a música-tema do filme. E há a Emma Thompson... Ela é minha atriz favorita. O primeiro vídeo que postei no blog, pra aprender como fazer, foi um comercial da Emma pra campanha contra o tráfico internacional de mulheres. Enfim, acho essa mulher uma verdadeira jóia!
Consegui "aceitar" quase todas as personagens da minissérie. E, claro, por se tratar de produção mais longa do que um filme, algumas coisas são melhor desenvolvidas. Por outro lado, justamente por ser mais longa a minissérie peca em não dar espaço à personagem Lucy Steele, importantíssima na trama. Pra mim, esse pecadilho é imperdoável. E os Palmer, por que também não ganharam o devido espaço?
As atrizes que fazem as 2 irmãs são boas. Mas, quando via/ouvia a Elinor, a comparação com a Emma me era inevitável. A voz das duas atrizes é incrivelmente similar, então havia horas em que me parecia a própria Emma falando.
Enfim, pra mim a versão definitiva do romance ainda é a da década de 90, feita pro cinema, que é simplesmente sublime!
Tanto é assim, que ilustro este post não com cena da produção da BBC, mas com a cena da versão pro cinema, onde Edward diz a Elinor que não estava casado. Uau, quando a Emma Thompson desaba eu ´desabei junto quando vi pela primeira vez.
Sou alucinado pela escritora inglesa Jane Austen. Ela é uma daquelas raríssimas escritoras que, de quando em vez, me faz ir à estante, pegar um de seus romances, abri-lo num capítulo qualquer e ler um pouquinho. Sabem que nem gosto de ter que "ensinar" Jane Austen pros alunos? Inevitavelmente, tenho que acabar discutindo alguns aspectos pouco louváveis, digamos, de suas obras e como fã incondicional, não gosto de fazê-lo. Mas, faço, dever do ofício...
Sempre tenho a impressão de que todo ano lançam pelo menos um filme ou minissérie ou documentário sobre algum tema ligado a Jane. Mais de 200 anos após sua morte, ela ainda tem um cartaz enorme.
Ontem, terminei de ver a mais recente adaptação de Sense & Sensibility, minissérie em 3 capítulos produzida pela BBC, ano passado. Foi o primeiro livro de Austen que li, há mais de 20 anos. Lembro-me bem como a ironia da narradora me incomodou na época. Pensava: "credo, essa mulher não tá contente com nada!" Hoje entendo bem melhor essa ironia e amo de paixão.
Sense & Sensibility é a históra das 2 irmãs Dashwood, que perdem a fortuna e têm que viver em um chalé. Uma irmã é a razão e a outra a emoção. Adoro a tomada de consciência da irmã mais nova de que o que vale são as ações e não as palavras das pessoas.
Quando se trata de produções de época a BBC é imbatível. Bom elenco, bom roteiro (embora o duelo de espadas dessa adaptação não se encaixe no mundo ficcional de Austen, por favor!!!), boas locações. Enfim, gostei do resultado, mas...
Mas...
Mas, o que fazer com a inevitável comparação com a produção cinematográfica de 1995, com direção de Ang Lee, roteiro escrito por Emma Thompsn, música composta pelo Patrick Doyle e estrelada por Emma Thompson e Kate Winslet?
Não há semana em que não cantarole ou assobie a música-tema do filme. E há a Emma Thompson... Ela é minha atriz favorita. O primeiro vídeo que postei no blog, pra aprender como fazer, foi um comercial da Emma pra campanha contra o tráfico internacional de mulheres. Enfim, acho essa mulher uma verdadeira jóia!
Consegui "aceitar" quase todas as personagens da minissérie. E, claro, por se tratar de produção mais longa do que um filme, algumas coisas são melhor desenvolvidas. Por outro lado, justamente por ser mais longa a minissérie peca em não dar espaço à personagem Lucy Steele, importantíssima na trama. Pra mim, esse pecadilho é imperdoável. E os Palmer, por que também não ganharam o devido espaço?
As atrizes que fazem as 2 irmãs são boas. Mas, quando via/ouvia a Elinor, a comparação com a Emma me era inevitável. A voz das duas atrizes é incrivelmente similar, então havia horas em que me parecia a própria Emma falando.
Enfim, pra mim a versão definitiva do romance ainda é a da década de 90, feita pro cinema, que é simplesmente sublime!
Tanto é assim, que ilustro este post não com cena da produção da BBC, mas com a cena da versão pro cinema, onde Edward diz a Elinor que não estava casado. Uau, quando a Emma Thompson desaba eu ´desabei junto quando vi pela primeira vez.
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