segunda-feira, 13 de abril de 2009

VAMPIROS

Roberto Rillo Bíscaro

Recém terminei de ver a primeira temporada de True Blood, série da HBO, que apresenta um novo olhar na mitologia dos vampiros. A premissa é a seguinte: os japoneses inventaram um sangue sintético, comercializado em garrafas, como refrigerantes. Em razão disso, os vampiros agora podem coexistir pacificamente com os mortais, pelo menos teoricamente.
A ambientação no sul dos EUA e os problemas na aceitação e relacionamento entre vampiros e seres humanos fazem com que a série seja claramente uma alegoria do relacionamento entre brancos e negros, entre gays e heterossexuais. Qualquer "minoria" pode se enxergar nessa série.
As chances de eu assistir à segunda temporada são tão remotas quanto as  de me tornar campeão de tiro ao alvo. Não a achei ruím, mas também não conseguiu me prender. Só gostei realmente de 2 personagens: a Tara, uma afro-americana de boca suja e super nervosinha e do Lafayette, o divertido e mau caráter cozinheiro e traficante também afro-americano - e gay. O resto achei muito chatas.
Na verdade, a coisa de que mais gostei foi o fato deles não terem representado os vampiros como criaturas branquíssimas, "albinas", como já constatei em alguma outra produção cujo nome agora não vou me recordar.

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