O post de hoje pro nosso arquivo sobre albinismo é uma reportagem sobre o problema dos albinos em África. Trata-se da mais longa que achei até hoje no U2B, por isso mesmo, está dividida em 2 partes.
A narradora diz no início que há aproximadamente uma pessoa com albinismo para cada 4 mil no continente africano. Isso é beeeeeeeeeeeeem diferente da estatística pros EUA ou Europa, cujos números são de um albino pra cada 15 ou 20 mil pessoas. De qualquer modo, o país campeão continu mesmo sendo Porto Rico, com uma pessao com albinismo pra cada 2 mil. Em nosso país, as regiões norte e nordeste certamente concnetram a maior quantidade de pessoas com albinsimo. LOgo as regiões mais quentes...
A reportagem afirma que devido ao inclemente sol africano e à falta de de possibilidade de adquirir protetor solar as pessoas com albinismo na África tendem a desenvolver câncer de pele bem cedo e a porcentagem de pessoas com albinismo no continente que passam dos 40 anos é reduzidíssima.
O foco da matéria é a Tanzânia, devido aos assassinatos sobre os quais já coloquei diversos. Aquele país conta com uma mulher albina no parlamenteo, apontada pelo presidente para conferir maior visibilidade e respeitabilidade aos albinos tanzaneses, que são vistos com desconfiança por boa parte da população que os chama de fantasmas, tem nojo etc. Isso acontece em outros países africanos também.
Como sabemos, as mortes de albinos em algumas regiões da África ocorrem porque curandeiros fazem poções para enriquecimento em cuja composição estão partes de corpos de pessoas com albinismo, especialmente as pernas, as mãos e os cabelos. Tais curandeiros abundam em alguns países, onde a população paupérrima nao tem acesso a serviços médicos. A necessidade e crença nos curandeiros é tanta que em países como a Tanzânia eles são reconhecidos pelo governo e têm certificados pra exercer a profissão inclusive. A reportagem deixa claro que com a introdução do capitalismo selvagem no início dos anos 90, as condições econômicas de boa parte da população se deterioraram ainda mais na Tanzânia, aumentando assim, o perigo das pessoas com albinismo. Ou seja, o problema é muito mais estrutural do que muita gente gostaria de admitir.
Outra coisa interessante é a informação de que a prática da matança de albinos talvez seja uma importação da Nigéria.
Infelizmente, a matéria está em inglês sem legenda, então é só pra quem consegue entender o idioma. Mas, o principal eu resumi acima... Quem puder assistir, assista porque é realmente muito educativa.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
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