Desde que voltei do Rio de Janeiro -onde participei do programa Sem Censura e fiz uma gravação pra Globonews – tenho estado ocupadíssimo.
Logo que cheguei havia os emails, comentários no blog e mensagens repercutindo a participação no Sem Censura. Tentei dar atenção a todas as mensagens, mas creio que um ou 2 pedidos mais específicos ainda requerem minha atenção.
Havia ainda as obrigações domésticas: fazer supermercado no domingo na hora do almoço praticamente porque durante a semana sabia que seria impossível. Levar os 2 gatos pra tomarem a vacina anti-rábica. Até há umas 3 semanas, havia apenas o Tom, mas agora há um filhote que a sobrinha mais velha resgatou do abandono da rua e em 5 minutos conquistou minha mãe. Resultado: tenho que prestar atenção redobrada ao andar pela casa pra não pisotear uma bolinha de pelos pretos que não pára de correr, brincar e comer o tempo todo!
A semana foi agitada como de costume. Alunos particulares, ou não, uma com material novo que tenho que estudar a fim de preparar aulas decentes. Tradução pra fazer (outro fim de semana trabalhando) recheada de termos técnicos de química. Incumbência de tomar as providências necessárias pra criação duma revista acadêmica eletrônica. Pesquisas e elaboração de posts pro blog. 2 consultas médicas (nada demais, apenas check up).
2 contatos importantes e conseqüentes pra causa albina também se iniciaram nesta semana. Tive que acionar contatos, escrever emails, redigir texto. Ainda não posso revelar o teor dos 2 contatos publicamente, mas aguardem que pode vir novidade grande por aí. Só torno qualquer coisa pública quando tenho absoluta certeza de que poderão se efetivar e/ou quando tenho permissão pra fazê-lo. Sem ética não sei trabalhar! Além disso, o blog perderia credibilidade.
Em meio a esse turbilhão de coisas, senti necessidade de achar tempo pruma atividade que iniciei em março do ano passado, mas que tive que parar em agosto: malhar!
Voltei a freqüentar minha academia de ginástica 3 vezes por semana. O retorno foi dolorido, até porque meu treinador desaconselha o uso de medicamentos pra mistificar a dor muscular. Na quinta-feira eu mal conseguia esticar os braços. Como voltei com fé e vontade, acho que só não sentia dor no cabelo, unhas, orelha, olhos, boca e nariz... Mas, obediente, não tomei nada! Melhor assim, a dor passou e não botei nenhuma substância química no corpo.
Quando comecei a malhar os íntimos ficaram surpresos e alguns achavam até que eu me entediaria rapidamente. Ledo engano. Parei porque estava sobrecarregado de tarefas. Gosto de ir à academia, ouvir o bate-estaca da música de acompanhamento (mas eu sempre tenho o mp3 na mochila; nunca se sabe se não vão por algum cd com um ritmo de que não goste...). Me faz bem pra cabeça e curto ver ex-alunos ou mesmo jovens que não conheço. Me chamam de “senhor”, estão sempre prontos a ajudar a calibrar algum aparelho. Acho um barato quando algum comenta que quer chegar á minha idade assim, com disposição tão jovial. Eu me lembro mesmo que quando adolescente, os quarentões pareciam realmente tão velhos...
Hoje fui dar 2 aulas e em seguida fui malhar. Saí da aula, botei o mp3 no ouvido. Estava ouvindo uma delicinha dance retrô japonesa que descobri há algumas semanas, Studio Apartament. Malhei uma hora e voltei pra casa novamente ouvindo a delicinha japa.
É isso que quero provar com este blog e com meus relatos e, claro, relatos de outros albinos: podemos fazer um monte de coisas que todo mundo faz. Basta que tenhamos oportunidades. Essa é outra reivindicação deste blog.
Albino sim, enferrujado nunca!
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