ARAÇATUBA

Ao contrário do dia em que aproveitei a manhã de chuva pra sair e resolver algumas coisas, ontem fez sol e calor na região noroeste do estado de São Paulo. Ainda não é aquele calor de estourar mamona que costuma fazer por aqui. Mesmo assim, o sol brilhou forte o dia todo e um ventiladorzinho ou ar-condicionado vinha a calhar.

Isso não impediu que eu saísse de casa, porém. Ontem fui passear um pouco na cidade vizinha de Araçatuba, a "cidade grande" da região. Não sei bem quantos habitantes moram lá., talvez cerca de 200 mil. O pessoal daqui vai muito pra la, mas muito mesmo. A cidade tem supermercados grandes, redes de fast food e um shopping center, onde, por sinal, encontrei um morador daqui que passeava em Ata também. Ata é como fazem o diminutivo de Araçatuba.

Moro em Penápolis desde o inverno de 1976 e nao fui a Ata nem 10 vezes, e, sempre que fui, foi com endereço certo, como a um show ou uma palestra. Assim, não sei andar, não conheço realmente nada de lá. Por sempre ter mantido minhas idas a Sampa, realmente nnnca precisei ir a Ata comprar roupas, por exemplo. Sequer conhecia o tão falado shopping.

Ontem, apesar do sol forte, apareceu oportunidade e não pestanejei: aceitei convite do Carlos Eduardo e fui a Ata. Outro amigo, o Val, que atualmente vive no Mato Grosso, passava o feriado com os pais e iria embora de volta pro MT às 15:00. Eu não sabia, mas o Gerson - colega de profissão - também estava lá. Ser feriado e ter 10 DVDs pra entregr pro Val também influenciaram na decisão de ir. Coisas pra fazer, semre tenho, mas se não der um tempinho pra passear e me divertir, fico estressado, né? E dai, não rola...

Saímos de Penápolis por volta das 1l:45. A vigem até Araçatuba dura meia hora (e eu só fui umas 10 vezes em mais de 30 anos vivendo aqui...), mas entra sol por tudo quant o é lado em carro. Estratégia de sobrevivência albina pra vocês: passar protetor slar e labial, usar óculos de sol e usar camisa de manga comprida, msmo que estiver muito calor. A maioria dos carros hoje conta com ar-condicionado (bom, eu não entendo nada de carros, mas a maioria dos carros dos meus amigos tem e eu não tenho amigos ricos, então presumo que a maioria dos carros de hoje tenha ar-condicionado, certo?), então a gente não morre de calor com a manga comprida, além de proteger melhor a pele. Quando se chega ao destino, se o local é coberto e o calor muito forte, basta arregaçar a manga comprida e pronto. Ontem, nem precisei fazer isso porque o shopping tem ar-condicionado.

Tomamos uns capuccinos numa livraria do shopping, papeamos e rimos bastante e revimos o Val e o Gerson. Valeu o dia e o albinismo vez mais não me fez prisioneiro.

Ah, e eu achei o shopping de Araçatuba bem bonitinho.

(Uma vez que falamos de sol, eis aqui a canção Sunrise, uma de minhas favoritas do New Order.)