sexta-feira, 4 de setembro de 2009

DEIXA CHOVER

Não faz muito, cheguei da rua. Precisava resolver uma série de pendenciazinhas: comprar fita-crepe, lâmpada e passar no banco pra pagar a fatura do cartão de crédito (argh!).

Aproveitei a linda manhã que fez em Penápolis pra sair. Creio que preciso traduzir "linda manhã" aos leitores. Tempo nublado e chuva. Sim, quando digo que o dia está lindo, ele está desse modo. Nunca, mas nunca mesmo reclamei de chuva, meus amigos mais próximos que o digam.

Há alguns anos, um amigo em Sampa convidou-me pra jantar em seu apartamento. Era época do meu aniversário e ele disse que faria uma comida especial. De entrada haveria Borscht (aquela sopa russa, de beterraba) e por aí afora. Realmente, estava uma delícia. Ele apenas me pediu que levasse o sorvete pra sobremesa. Tinha que ser de limão e não podia ser de "qualquer" sorveteria. Tinha que ser duma daquelas sorveterias mais estilosas. Eu sabia onde havia um par delas, na região da Paulista, fácil de ir de metrô. Acontece que caia chuva torrencial em Sampa, daquelas de inundar a Paulista, de deixar tudo um caos. Não hesitei por 5 segundos. Desliguei o fone, me vesti e saí pra pegar o metrô e comprar o sorvete. Voltei pro apatamento do Jayme encharcado até os ossos, mas com a sacolinha e o recipiente tèrmico do sorvete nas mãos! À noite, levei-o pro jantar oferecido pelo amigo e sequer experimentei. Ele não sabia, mas eu me empanturro de comida e não sobra espaço pra sobremesa, geralmente. E também não ligo muito pra sorvete, especialmente de limão. Mas, não podia deixar de retribuir a gentileza do amigo.

Destarte, quando vi que a manhã de hoje seria chuvosa e cinzenta, passei o protetor solar e fui fazer o que precisava. Sim, protetor solar até em dias de chuva, afinal, dia nublado não significa que o sol tenha deixado de existir.

Estratégia de sobrevivência albina pra vocês: sempre que posso, aproveito dias nublados pra fazer as coisas. Enxergo melhor porque há menos claridade, está mais fresco e, não derreto, porque não sou feito de açucar, apesar de ser branquinho.

Agora, o sol brilha de novo em Penápolis. Viu como foi bom eu ter feito o que presiava durante a chuva? À tarde, ficarei em casa, trabalhando...

(Abaixo, vídeo com a canção Deixa Chover, do Guilherme Arantes. Prefiro o arranjo antigo, mas não achei vídeo com a versão de meu tempo de meninice.)

2 comentários:

  1. Adoro açucar, Guilherme Arantes e você!
    Olhe o vídeo do Salif Keita que eu encontrei e me fez lembrar de te mandar um abraço...
    http://www.youtube.com/watch?v=LXYgCf24z5M
    bjs!

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  2. Nossa, Roberto. Protetor solar até em dias de chuva? Essa é nova pra mim. Não sabia.
    Guilherme Arantes. Uau! Sou do fã-clube dele faz tempo. Valeu, pelo bom gosto.
    Preciso frequentar mais vezes teu blog e aprender essa praticidade com você.
    Abraços,
    Jura.

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