O Núcleo de Estudos em História Oral (NEHO) comemora seus 18 aninhos. Para celebrar a ocasião, haverá uma jornada de estudos no dia 09 de dezembro.
O NEHO realiza pesquisas importantes, muitas, com grupos “esquecidos” pela área de Humanidades da comunidade acadêmica, como anões e hemofílicos. Isso sem contar os trabalhos com imigrantes, sem terra, índios e tantos outros.
Para nós que pertencemos a esses grupos, até agora relegados a notas de rodapé, a História Oral se apresenta como alternativa essencial para que tenhamos alguma voz e possamos contar nossas histórias e experiências ao mundo. Correndo o risco de levar bronca do Professor José Carlos Sebe, diretor do NEHO, ouso dizer que História Oral é uma forma de botar a boca no trombone. Com método, claro. Sabendo-se o quê dizer, com um objetivo. Não apenas um blá blá blá inconseqüente.
A idéia de abrir espaço no blog para que os albinos contem suas experiências surgiu devido ao contato que tive com o pessoal do NEHO durante o tempo em que fiz mestrado e doutorado na Universidade de São Paulo. Os resultados pessoais e coletivos que temos tido com cada história publicada aqui atesta a eficiência e importância do narrar. Ou vocês acham que haveria projeto de lei tramitando em São Paulo caso nós, albinos e nossos aliados, não tivéssemos feito barulho?
É por isso e muito mais, que tenho o prazer de transcrever abaixo a programação da jornada comemorativa dos 18 do NEHO.
Jornada “Neho, 18 anos”
Dia 9 de dezembro de 2009, quarta-feira, das 8h30 às 18h30
Anfiteatro de História - Prédio de Geografia e História, FFLCH
Universidade de São Paulo
O Núcleo de Estudos em História Oral, NEHO-USP, comemora o seu 18º aniversário e promove, no dia 9 de dezembro de 2009, uma jornada de atividades dirigida a todos os interessados em realizar estudos, pesquisas e discussões acerca da produção de conhecimento em história oral.
Inscrições
Os interessados devem enviar nome completo, e-mail e telefone para o endereço eletrônico neho18anos@gmail.com , até o dia 7 de dezembro de 2009. Somente receberão certificados aqueles que enviarem seus dados e efetuarem o pagamento da taxa de inscrição (R$ 15,00 – direito a um exemplar da Oralidades: Revista de História Oral) no posto de credenciamento – que funcionará das 8h30 às 9h – no dia do evento. Vagas limitadas!
Programação
8h30 – 9h: Credenciamento e pagamento da taxa de inscrição
A taxa de inscrição (R$ 15,00) confere o direito a um exemplar da Oralidades: Revista de História Oral.
9h – 12h: Mini-curso “Introdução à história oral”
Ministrantes:
Juniele Rabêlo de Almeida (NEHO-USP)
Suzana Lopes Salgado Ribeiro (NEHO-USP)
12h – 14h: Intervalo para almoço
14h – 15h: Conferência – Ecléa Bosi (Instituto de Psicologia – USP)
“Historias de Vida: responsabilidades e desafios”
Componentes da mesa:
José Carlos Sebe Bom Meihy (NEHO-USP)
Zilda Márcia Grícoli Iokoi (LEI-USP)
15h – 17h30: Mesa redonda: “Neho, 18 anos”
Componentes da mesa:
Fabíola Holanda (NEHO-USP; UNIR-RO)
José Carlos Sebe Bom Meihy (NEHO-USP)
Dante Claramonte Gallian (UNIFESP)
Suzana Lopes Salgado Ribeiro (NEHO-USP)
Marta Raquel Colabone (SESC-SP)
17h30 – 18h30: Lançamento de publicações e entrega dos certificados
Local
Anfiteatro de História - Prédio de Geografia e História (FFLCH- USP)
Prédio de Geografia e História
Av. Lineu Prestes, 338
Cidade Universitária, São Paulo, SP
Comitê organizador
José Carlos Sebe Bom Meihy (diretor do NEHO-USP), Fabíola Holanda Barbosa, Juniele Rabêlo de Almeida, Marcel Diego Tonini, Maria Aparecida Blaz Vasques Amorim, Suzana Lopes Salgado Ribeiro, Vanessa Generoso Paes.
Realização
Núcleo de Estudos em História Oral – NEHO
Laboratório de Estudos da Intolerância - LEI
Departamento de História – FFLCH – USP
Programa de Pós-Graduação em História Social – USP
Universidade de São Paulo
MAIORES INFORMAÇÕES
Telefone: (11) 3091-3701, ramal 238
Site: http://www.fflch. usp.br/dh/neho
E-mail: neho18anos@gmail.com
De presente pro pessoal do NEHO, Travessia, do Milton Nascimento. “Solto a voz nas estradas, já não quero parar....”
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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Oi Albee, ti vi no relato da novela e amei sua história e fiquei feliz pela oportunidade que te deram um espaço em horário nobre. Que Deus te abençoe e te dê sempre forças para lutar por igualdade, pois para Deus somos todos iguais feitos à sua imagem e semelhança. As pessoas esquecem que ao morrer não dá para destinguir como era antes afinal ossos são ossos... Bjus e que Jesus te abençoe muito e sempre.
ResponderExcluirAcho fantástica a riqueza humana, cada um de nós com suas peculiaridades..Sábio é aquele que é capaz de ver-se grande, mas nunca ver-se maior que o outro, seu irmão.Amo as diferenças, são elas que nos tornam humanos.
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