sexta-feira, 16 de julho de 2010

TANGO, AFINAL!

A noite de ontem estava gelada. Parece que seria a mais fria do ano. Isso, todavia, nao foi suficiente pra nos manter em casa. De manha, Carlito recebera email de Marcela, sua filha, divulgando um show que faria num bar, a partir das 22:00. Marcela tem um duo de tango e faz apresentaçoes pelo mundo afora. Tenho o cd da dupla e è muito bom. Ja as vira em outra ocasiao, mas dessa vez seria diferente porque seria um show onde se cantaria fado também.

Fado e tango... Desespero puro nas letras, muita melancolia, muito drama. Com um carajillo (café com conhaque, que eu pronunciei carajito quando pedi á garçonete.. Quase entrei em combustao de tanta vergonha!), com uma bebida quente, tudo me soava como combinaçao perfeita pra noite fria. E foi muito bom.

Retificando o que afirmei sobre leis anti-fumo em Bs As na postagem sobre Norma Aleandro: as leis existem e ninguém fumou no bar. Os que assim o desejavam saiam pro frio quase polar. Que è o que corresponde. A única coisa que me irritou foi a mesa ao lado, onde havia uns pendejos (moleque, pentelhos) que falavam alto e sem parar. O português da cantora era muito bom.

Monica, a nova amiga argentina, nos encontrou e tivemos uma noite muito agradável. Numa dessas coincidências de folhetim, Carlito e Mônica sao literalmente vizinhos em uma metrópole de 9 milhoes de habitantes. Vivem a uma quadra de distância. Voltamos caminhando pela calma e gélida noite portenha.

















Cartaz de divulgaçao do show.

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