Gonçalves Cresosto, 25, nasceu na aldeia de Lanbue. Seu pai abandonou a família pelo fato de o filho haver nascido com albinismo. A mãe do menino não pode cuidar dele e dos irmãos, então, Gonçalves foi enviado para a cidade de Tete, onde as fotos abaixo foram tiradas.
Nos dias de sol, Gonçalves frequentemente procura abrigo na sombra refrescante de edifícios, onde permanece até que o calor diminua.
A última vez que Gonçalves viu sua mãe foi há mais de um ano.
Quando Gonçalves chegou a sua nova cidade, os meninos o chamavam de "diabo branco". Agora, já se acostumaram com o albino.
Quase toda manhã, o jovem vai ao rio Zambezi para tomar banho.
"Depois que terminei a escola, já tive mais de 20 empregos. Aceito todas as ofertas, mas é difícil achar emprego aqui." Gonçalves não trabalha mais do que 5 ou 6 horas por semana e ganha cerca de 40 centavos de euro por hora.
Um fotógrafo perguntou a Gonçalves se a Igreja o ajudacom roupas e comida. A resposta foi: "O padre quer que eu ajude a paróquia, mas eles não me ajudam".
Na aldeia de um primo.
Sempre que recebe um dinheirinho por serviços, Gonçalves toma uma cerveja. Seu maior prazer.
A vida não é só sofrimento e trabalho.
Um primo de Gonçalves e sua esposa frequentemente oferecem abrigo ao albino. Mas, são tão pobres que só podem oferecer bananas e uma espécie de mingau de milho para o jantar.
(Encontrado em http://www.demotix.com/news/442055/albino-mozambique)
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