TELINHA QUENTE 8

DANÇA DOS (AINDA NÃO) FAMOSOS
Antes de se tornar queridinho de Chico Anysio e Glória Peres - em cujas novelas era presença quase obrigatória até Caminho das Índias – Eri Johnson chacoalhava as cadeiras em concursos de dança na extinta TV Tupi. Vejam o vídeo que achei no You Tube, onde o “gótico” participava do programa de discothéque do finado Carlos Imperial, nos distantes idos de 1978. Um barato, como dizíamos, então.

IBOPE
Sílvio de Abreu emplacou novo pico de audiência na noite de ontem, com o assassinato de Saulo (Werner Schunemman). Passione atingiu média de 41 pontos de ibope. Cada ponto equivale aproximadamente à cerca de 60 mil residências na Grande São Paulo. A Globo fez de tudo pra não revelar de antemão qual personagem seria morta. As sinopses divulgadas não continham o nome das cinco personagens, cujas cenas de morte foram gravadas. Tudo pra despistar. O suspense deu certo, embora no site do folhetim, houvesse por erro, a foto da personagem morta. Mesmo assim, acena que foi ao ar foi diferente. Espertinhos.
DALLAS
A tática de despistar pra evitar quebra antecipada de suspense jamais foi tão bem-sucedida quanto em DALLAS, sucesso absoluto nas telinhas mundiais, no começo dos anos 80. No final da segunda temporada (1979-80), o mega-arqui-vilão JR Ewing leva um tiro em seu escritório. Todos os atores, até os que interpretavam seus pais, gravaram cenas disparando contra Larry Hagman. Deus sabe que até mesmo os pais do calhorda JR tinham bons motivos pra matá-lo! Foram meses de suspense, prolongado por uma greve que atrasou o início da terceira temporada. Sequer os atores sabiam qual seria a personagem escolhida. A histeria em torno de DALLAS galopava e a CBS aproveitou a greve pra exibir a segunda temporada novamente. A Rainha da Inglaterra chegou a perguntar quem era o assassino a Hagman, nos prados de Ascott! As casas de aposta faturaram horrores. Na noite da exibição, o elenco foi literalmente trancafiado num restaurante em Nova York pra que nada vazasse. Resultado: sucesso estrondoso. Em termos norte-americanos, o episódio da revelação ainda mantém o segundo posto de mais visto da historia. Em termos mundiais, ninguém conseguiu bater os quase 400 milhões de telespectadores que esvaziaram bares e fizeram com que pilotos de aeronaves comerciais contassem o final do episódio a passageiros aflitos. DALLAS foi exibida em mais de 90 países, em 67 idiomas. Também continua imbatível nesse quesito.