A maioria dos leitores provavelmente não conheça quase nada de minha faceta acadêmica, porque tenho escolhido mantê-la alheia ao temário do blog. Mas, ela existe e hoje quero mostrar-lhes amostra desta minha identidade.
A Área de Estudos Linguísticos e Literários em Inglês, da Faculdade de Letras, da USP, mantém uma respeitada revista, chamada CROP. A edição 14 traz um texto que escrevi sobre um aspecto da obra do dramaturgo inglês William Shakespeare. Eis o resumo:
Muitos analistas salientam o fato de o final de Rei Lear, de William
Shakespeare, destoar das demais obras trágicas do dramaturgo, porque seu final não traz
reestruturação da ordem quebrada. O presente artigo advoga que a manutenção da
ordem, vital para o período elizabetano e princípio da dinastia Tudor, está presente na
estrutura formal da peça, ainda que não se saliente no nível do enredo. A fim de
comprovar essa afirmação, analisaremos as relações especulares entre as personagens.
O artigo chama-se Ordem no caos: relações especulares entre as personagens de Rei Lear
e a manutenção da ordem do Reino (recém) Unido.
http://www.revistacrop.com.br/images/stories/edicao14/vol14a09.pdf
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
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