Laboratório francês cria aparelho que permite inalar sobremesas
Um laboratório francês de pesquisas na área gastronômica desenvolveu um aparelho que permite inalar sobremesas.
A máquina transforma os doces, inicialmente líquidos, em vapores que podem ser aspirados com um canudo de vidro, evitando a ingestão de calorias.
O aparelho, chamado Le Whaf, é um recipiente redondo de vidro com uma torneira, como um filtro de água.
O líquido é colocado no Whaf e uma “nuvem” se forma no recipiente. A tecnologia integra o uso de ondas de ultrassom por cristais que se polarizam eletricamente ou se deformam em um campo elétrico.
Minúsculas partículas são formadas e ficam suspensas no Whaf, formando os vapores que podem ser inalada.
A máquina havia sido criada no final de 2009, para inalar três tipos de coquetéis, mas o projeto evoluiu e passou a incluir as sobremesas.
O Whaf foi criado pelo professor de Harvard David Edwards, fundador do Le Laboratoire, em Paris, que realiza projetos que misturam ciência, gastronomia e arte.
“Nuvem de sabores”
Edwards, que realizou trabalhos científicos sobre novos modos de aplicação de remédios e vacinas por meio de aerossóis, define o Whaf como “uma nuvem de sabores”.
A máquina foi desenhada pelo designer culinário Marc Bretillot.
“Há centenas de anos, talvez milhares, nós passamos a comer cada vez menos durante as refeições, mas de maneira mais frequente”, diz o professor de Harvard.
“O Whaf nos orienta em direção a um futuro no qual comer é tanto um ato efêmero quanto um ato essencial como o de respirar.”
“Após as guerras, nós passamos de uma necessidade maior de comida ao oposto, hoje, de saber como comer menos. Nós queremos menos calorias, mas cada vez mais prazer e sensações. Nesse sentido, o Whaf parece ser uma das respostas possíveis”, diz o designer culinário.
Cozinha molecular
As receitas foram criadas pelo chef Thierry Marx, renomado especialista na França da chamada cozinha molecular (em que há uma aplicação de procedimentos científicos na arte gastronômica).
Até o momento, as sobremesas que podem ser inaladas no Whaf são tortas de limão e a tarte tatin, uma torta de maçã invertida, com a massa para cima, típico doce francês.
Outras receitas estão sendo elaboradas, disse à BBC Brasil a assessoria de imprensa do Le Laboratoire, criado há cerca de três anos.
O uso do aparelho fez até surgir o verbo francês whafer para ilustrar a inalação do alimento que se transformou em vapor.
A previsão é de que o Whaf seja comercializado na França e possivelmente em outros países até o final deste ano. “A ideia é reduzir o tamanho do aparelho para facilitar o uso doméstico”, diz o laboratório.
O Le Laboratoire também já havia desenvolvido o Le Whif, um pequeno inalador, que cabe no bolso, que permite respirar os aromas do chocolate sem ingerir calorias.
(Encontrado em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/01/110128_inalador_sobremesa_df.shtml?print=1)
Um laboratório francês de pesquisas na área gastronômica desenvolveu um aparelho que permite inalar sobremesas.
A máquina transforma os doces, inicialmente líquidos, em vapores que podem ser aspirados com um canudo de vidro, evitando a ingestão de calorias.
O aparelho, chamado Le Whaf, é um recipiente redondo de vidro com uma torneira, como um filtro de água.
O líquido é colocado no Whaf e uma “nuvem” se forma no recipiente. A tecnologia integra o uso de ondas de ultrassom por cristais que se polarizam eletricamente ou se deformam em um campo elétrico.
Minúsculas partículas são formadas e ficam suspensas no Whaf, formando os vapores que podem ser inalada.
A máquina havia sido criada no final de 2009, para inalar três tipos de coquetéis, mas o projeto evoluiu e passou a incluir as sobremesas.
O Whaf foi criado pelo professor de Harvard David Edwards, fundador do Le Laboratoire, em Paris, que realiza projetos que misturam ciência, gastronomia e arte.
“Nuvem de sabores”
Edwards, que realizou trabalhos científicos sobre novos modos de aplicação de remédios e vacinas por meio de aerossóis, define o Whaf como “uma nuvem de sabores”.
A máquina foi desenhada pelo designer culinário Marc Bretillot.
“Há centenas de anos, talvez milhares, nós passamos a comer cada vez menos durante as refeições, mas de maneira mais frequente”, diz o professor de Harvard.
“O Whaf nos orienta em direção a um futuro no qual comer é tanto um ato efêmero quanto um ato essencial como o de respirar.”
“Após as guerras, nós passamos de uma necessidade maior de comida ao oposto, hoje, de saber como comer menos. Nós queremos menos calorias, mas cada vez mais prazer e sensações. Nesse sentido, o Whaf parece ser uma das respostas possíveis”, diz o designer culinário.
Cozinha molecular
As receitas foram criadas pelo chef Thierry Marx, renomado especialista na França da chamada cozinha molecular (em que há uma aplicação de procedimentos científicos na arte gastronômica).
Até o momento, as sobremesas que podem ser inaladas no Whaf são tortas de limão e a tarte tatin, uma torta de maçã invertida, com a massa para cima, típico doce francês.
Outras receitas estão sendo elaboradas, disse à BBC Brasil a assessoria de imprensa do Le Laboratoire, criado há cerca de três anos.
O uso do aparelho fez até surgir o verbo francês whafer para ilustrar a inalação do alimento que se transformou em vapor.
A previsão é de que o Whaf seja comercializado na França e possivelmente em outros países até o final deste ano. “A ideia é reduzir o tamanho do aparelho para facilitar o uso doméstico”, diz o laboratório.
O Le Laboratoire também já havia desenvolvido o Le Whif, um pequeno inalador, que cabe no bolso, que permite respirar os aromas do chocolate sem ingerir calorias.
(Encontrado em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/01/110128_inalador_sobremesa_df.shtml?print=1)
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