O segundo ano de um casamento é conhecido como Bodas de Algodão. Curiosa essa simbologia no dia em que celebramos o início do ano dois do Blog. A metáfora do matrimônio não me parece disparatada para marcar a data. Desde que assumi a tarefa de manter esta página, tenho vivido em íntima conjunção com ela, que se tornou parceira. Como numa relação de casal, exigimos bastante um do outro, desenvolveu-se cumplicidade gulosa entre nós. Ela exige ser alimentada diariamente e tenho necessidade e prazer em fazê-lo.
A parceira demanda atenção e está em meu pensamento mesmo quando tenho tantas outras coisas para atender. Em troca, ela preenche lacunas em mim, dialoga comigo. Sim, conversamos muito! O que publicar, o que fazer para torná-la mais bonita. Como marido de esposa bonita, sinto orgulho de exibi-la a quem queira ver, ao mesmo tempo em que sinto certo ciúme... Só eu ponho a mão!
Ela tem me ensinado tanto! Diariamente me apresenta a pessoas tão interessantes! Cada vez falamos sobre mais assuntos e nosso grupo de amigos cresce. Nossa vida social é bastante agitada! Entrevistas para jornais e rádio, gravação de programas de TV. Somos arroz de festa: chamou, estamos indo!
De vez em quando, alguma rusga. Tento colocar alguma foto e ela emperra, aperto algum botão e ela, mal humorada, não coopera. Será que é vingancinha porque às vezes ocorre algum imprevisto que me impede de visitá-la? Confessarei algo feio: boca suja, quando ela resolve fazer manha, eu xingo. Daí, quando alguém a elogia e diz que sua existência tem ajudado bastante, fico com remorso. Coisas de casal?
Creio que todos os grupos que se sentem discriminados, invisíveis ou mal compreendidos deveriam pensar seriamente em um matrimônio do tipo que escolhi. È muito recompensador, tanto em nível individual, quanto coletivo. Qualquer relacionamento exige trabalho árduo para dar certo e ser duradouro, então, é necessário criatividade, determinação, ou, como muitos gostam de dizer hoje em dia, investimento.
Espero que os leitores do Albino Incoerente também se sintam de certo modo “casados” com a página. Ou, que se sintam como se estivessem literalmente visitando nossa casa, que é igualmente de vocês todos. A porta está sempre escancarada. Adoramos receber hóspedes e incentivamos que participem, sugerindo formas melhores de arrumar os móveis, sugerindo coisas para a gente conversar, criticando o menu. E, como somos um tiquinho vaidosos, pedimos que espalhem para os quatro ventos que nossa casa existe, precisa e quer ser visitada.
Prometemos recepção acolhedora, inclusiva e respeitosa, sem preconceito. Continuaremos tagarelando sobre diversos temas, cada vez mais! Não gostamos de falar apenas sobre albinismo, embora esse seja nosso referencial central. Ai, é tããããão chato falar de uma coisa só!
É, bodas de algodão... Sabe o que mais nos diverte nessa história? O material desta boda é igualzinho à cor do cabelo de muitos albinos. Eu não disse que a analogia com um casório não era tão amalucada?
A parceira demanda atenção e está em meu pensamento mesmo quando tenho tantas outras coisas para atender. Em troca, ela preenche lacunas em mim, dialoga comigo. Sim, conversamos muito! O que publicar, o que fazer para torná-la mais bonita. Como marido de esposa bonita, sinto orgulho de exibi-la a quem queira ver, ao mesmo tempo em que sinto certo ciúme... Só eu ponho a mão!
Ela tem me ensinado tanto! Diariamente me apresenta a pessoas tão interessantes! Cada vez falamos sobre mais assuntos e nosso grupo de amigos cresce. Nossa vida social é bastante agitada! Entrevistas para jornais e rádio, gravação de programas de TV. Somos arroz de festa: chamou, estamos indo!
De vez em quando, alguma rusga. Tento colocar alguma foto e ela emperra, aperto algum botão e ela, mal humorada, não coopera. Será que é vingancinha porque às vezes ocorre algum imprevisto que me impede de visitá-la? Confessarei algo feio: boca suja, quando ela resolve fazer manha, eu xingo. Daí, quando alguém a elogia e diz que sua existência tem ajudado bastante, fico com remorso. Coisas de casal?
Creio que todos os grupos que se sentem discriminados, invisíveis ou mal compreendidos deveriam pensar seriamente em um matrimônio do tipo que escolhi. È muito recompensador, tanto em nível individual, quanto coletivo. Qualquer relacionamento exige trabalho árduo para dar certo e ser duradouro, então, é necessário criatividade, determinação, ou, como muitos gostam de dizer hoje em dia, investimento.
Espero que os leitores do Albino Incoerente também se sintam de certo modo “casados” com a página. Ou, que se sintam como se estivessem literalmente visitando nossa casa, que é igualmente de vocês todos. A porta está sempre escancarada. Adoramos receber hóspedes e incentivamos que participem, sugerindo formas melhores de arrumar os móveis, sugerindo coisas para a gente conversar, criticando o menu. E, como somos um tiquinho vaidosos, pedimos que espalhem para os quatro ventos que nossa casa existe, precisa e quer ser visitada.
Prometemos recepção acolhedora, inclusiva e respeitosa, sem preconceito. Continuaremos tagarelando sobre diversos temas, cada vez mais! Não gostamos de falar apenas sobre albinismo, embora esse seja nosso referencial central. Ai, é tããããão chato falar de uma coisa só!
É, bodas de algodão... Sabe o que mais nos diverte nessa história? O material desta boda é igualzinho à cor do cabelo de muitos albinos. Eu não disse que a analogia com um casório não era tão amalucada?
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