quinta-feira, 31 de março de 2011

PUNINDO O BULLYING


País não tem lei federal específica para o combate ao bullying
O Brasil não tem uma lei federal sobre o combate ao bullying. Um projeto de lei propõe que as ações de combate ao bullying sejam detalhadas na Lei de Direitrizes e Bases da Educação. O projeto aguarda votação na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. A proposta, de autoria do senador Gim Argello (PTB-DF) quer incluir entre as incumbências dos estabelecimentos de ensino a promoção de ambiente escolar seguro e a adoção de estratégias de prevenção e combate a intimidações e agressões.
Alguns estados e municípios, no entanto, adotaram leis de combate ao bullying. O Rio Grande do Sul teve a lei que prevê políticas públicas contra o bullying nas escolas estaduais e privadas de ensino básico e de educação infantil sancionada no ano passado. A lei não prevê punições aos estudantes, apenas ações educacionais.
A cidade de São Paulo tem uma lei de 2009 sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab que determina que as escolas públicas da educação básica do município deverão incluir em seu projeto pedagógico medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying escolar. A lei prevê a promoção de ações de prevenção e combate ao bullying, capacitação dos professores e orientação das vítimas “visando à recuperação da auto-estima”.
Outros projetos estão em tramitação para se tornarem leis municipais e estaduais. No Rio, uma lei aprovada ano passado prevê punição das escolas que não denunciarem funcionários e alunos que praticarem o bullying. Aa Assembléia Legislativa aprovou esta semana uma outra lei de caráter mais educativo para a promoção do combate a esta prática nas escolas.
Indenização à vítima de bullying
Em Belo Horizonte, a Câmara Municipal aprovou em segundo turno dois projetos de lei que têm como objetivo impedir trotes violentos e bullying. Segundo a Câmara, o Programa BH Trote Solidário e Cidadão também prevê a conscientização das famílias e das escolas quanto ao problema.
No ano passado, um aluno de um colégio particular de Belo Horizonte foi condenado a pagar uma indenização de R$ 8 mil a uma colega de sala, que foi vítima de bullying. De acordo com o juiz da 27ª Vara Cível de, Luiz Artur Rocha Hilário, “o pagamento estipulado pela Justiça é uma forma de reparar a ofensa que a pessoa sofreu”. De acordo com o magistrado, esta foi a primeira condenação judicial em Minas Gerais por bullying.
A subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica da Secretaria de Educação de Minas Gerais, Raquel Elizabete de Souza Santos, disse que não existe nenhum programa específico voltado para o combate à prática de bullying no estado, mas que está em fase de implementação um grupo de trabalho entre as secretarias de Educação, de Defesa Social, de Saúde e de Esporte e Juventude para discutir alternativas.
“Antes, teremos que realizar um levantamento-diagnóstico para saber onde há mais casos porque não são todas as escolas do estado que enfrentam o problema. Não podemos generalizar”, disse. A previsão para que a equipe esteja trabalhando, segundo Raquel, é a partir do dia 15 de abril.
Já a diretora da Superintendência Técnica do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais (CEE-MG), Maria Guilhermina Nogueira, informou que o órgão não tem normatizações com relação ao problema do bullying.
O vereador Adriano Ventura (PT) tem um projeto de lei que está tramitando na Câmara Municipal de Belo Horizonte contra o bullying. O objetivo é proibir trotes violentos e bullying presencial ou virtual nas escolas da capital, nos ensinos fundamental, médio e superior. O projeto foi aprovado em primeiro turno e aguarda votação no segundo. “Esperamos que a votação aconteça em abril”, falou Ventura.
No Espírito Santo e em Santa Catarina também tramitam projetos de lei para a criação de ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema; inclusão de regras normativas contra o bullying no regimento escolar; e integração da comunidade, das organizações da sociedade e dos meios de comunicação nas ações multidisciplinares de combate ao bullying, entre outros.
(Encontrado em http://www.inclusive.org.br/?p=18903)

NÃO É FICÇÃO CIENTÍFICA


São Paulo sobe 21 posições em ranking de produção científica

Um relatório divulgado na Grã-Bretanha diz que São Paulo subiu da posição 38 para o 17º lugar em um ranking de cidades com mais publicações científicas no mundo.
De acordo com o estudo feito pela Royal Society, a academia nacional de ciência britânica, a evolução da capital paulista nesse setor “reflete o rápido crescimento da atividade científica brasileira”.

O relatório, chamado Conhecimento, Redes e Nações: A Colaboração Científica no Século 21, analisa a publicação de trabalhos científicos por país no período entre 1996 e 2008.
O documento indica que o Brasil e outros países emergentes, liderados pela China, estão despontando como grandes potências na área de produção de estudos científicos, capazes de rivalizar com países que têm tradição nessa área, como os Estados Unidos, nações da Europa Ocidental e o Japão.
A representatividade dos estudos brasileiros teve leve aumento: entre 1999 e 2003, eles equivaliam a 1,3% do total de pesquisas científicas globais. Entre 2004 e 2008, essa porcentagem subiu para 1,6.
Mas “as reduções significativas no orçamento de ciência em 2011 levantam preocupações”, diz o relatório. Em meio aos cortes de R$ 50 bilhões anunciados pelo governo no orçamento federal, o Ministério de Ciência e Tecnologia deve perder R$ 1,7 bilhão.
China
Segundo o levantamento, o desempenho da China é ''particularmente notável'' - a publicação de documentos científicos do país superou as do Japão e da Europa nos últimos anos.

O país asiático só é ultrapassado pelos Estados Unidos, mas deve superá-los antes de 2020, se a atual tendência continuar.
Em 1996, os Estados Unidos tinham produção científica dez vezes maior que a chinesa; hoje, sua produção, com crescimento menor, não chega a ser o dobro da do país asiático.
No entanto, o relatório diz que ''ainda demorará algum tempo para que a produção dessas nações emergentes esteja à altura de ser uma referência para a comunidade científica internacional'', ressalta a pesquisa.
Áreas específicas
O estudo diz que há avanços em áreas específicas da ciência em alguns países, entre eles o Brasil.
''Existe diversificação de alguns países demonstrando lideranças em setores específicos, como a China em nanotecnolgia, e o Brasil em biocombustíveis, mas as nações avançadas do ponto de vista científico continuam a dominar a contagem de citações.''
A pesquisa também identificou nações emergentes no campo da ciência que não costumam ser associadas a uma base científica forte, como o Irã, a Tunísia e a Turquia.
As projeções feitas pelo relatório “sugerem que o sistema científico global está se desvencilhando de seu padrão anterior”.
“China e Coreia do Sul cumprem com suas ambiciosas metas de investimento em pesquisa e desenvolvimento, enquanto economias como Brasil e Rússia também prometem recursos substancialmente maiores para pesquisas.”
Com isso, é possível que nações emergentes – Brasil incluído – superem os investimentos de países como Japão e França no setor.
(Encontrado em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/03/110329_pesquisa_brasil_sp_rg.shtml?print=1)

quarta-feira, 30 de março de 2011

PROJETO NO MATO GROSSO DO SUL

Projeto cria programa de atenção para portador de albinismo
Garantir um programa de proteção à saúde do portador de albinismo é o objetivo do projeto de lei apresentado na sessão desta quarta-feira (30), pela deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB).
"O programa visa esclarecer e sensibilizar as pessoas com albinismo para os riscos da exposição aos raios solares, além de estimular a realização de exames especializados para detectar o câncer de pele e assegurar a distribuição gratuita de protetores solares para este segmento da população sul-mato-grossense", explica a parlamentar.
O albinismo é uma condição de natureza genética em que ocorre uma falha na produção de melanina. Ele é hereditário e pode ser classificado em dois tipos: tirosinase-negativo (quando não há produção de melanina) e tirosinase-positivo (quando há pequena produção de melanina).
A melanina desempenha um papel muito importante, pois é ela que forma uma barreira natural contra as radiações solares. Ela se distribui pelo corpo inteiro, sendo a responsável não só pela cor, como também pela proteção da pele.

CONTANDO A VIDA 28

José Carlos Sebe, nosso cronista agora em alto-mar, presta homenagem a um amigo de juventude recentemente falecido. O trançar dos fios da memória leva nosso professor a relembrar aventuras em Taubaté (SP) durante a ditadura militar enquanto enumera ocasiões boas vividas com o companheiro e com familiares.  


SUÍTE PARA VANILDO SABINO DINIZ
José Carlos Sebe Bom Meihy


Soube da morte de Vanildo num dia quente de verão. Antes, alguém anunciou que ele estava mal de saúde. Foi um tempo curto para alinhar experiências que compartimos nos idos dos anos de 1970, em plena vigência da ditadura militar. Não sei dizer como o conheci. Por certo, a admiração como pintor foi elemento de aproximação. Dono de irretocável capacidade artística, ele pouco se mostrava como tal, mas foi, sem dúvida alguma, o melhor primitivista da região. Inigualável.
Figura única, sensível ao extremo, politizado em suas decisões, tornou-se assistente social. Muito crítico, afinamos posições ideológicas e elaboramos um dos projetos mais relevantes de nossas vidas: cuidar, em nossos limites, da nova geração. Não se tratava de uma proposta qualquer. Não. Optamos por fundar um “clubinho” que os próprios participantes chamaram de “Monstros”. Idéia requintada, aquela. Enquanto tantos olhavam para a infância pobre, abandonada, pensávamos no significado de prestar atenção nos mais abastados, filhos da classe média. É evidente que não possuíamos consciência plena da armação teórica do que pensávamos. Possuíamos isso sim, intuição. A lembrança mais clara que me vem à cabeça é que num domingo, numa tarde, propusemos um encontro de jovens de nossa geração. Foi no CAST, então num sobrado na Praça Santa Terezinha. Seu Tinho Dias cedeu-nos a chave e fizemos uma espécie de “brincadeira dançante”. Passadas horas, depois de arrumar o ambiente, à saída ele me chamou a atenção para um cartaz exposto na descida da escada “Ninguém é rico o suficiente que não tenha algo a receber. Ninguém é pobre o suficiente que não tenha algo a dar”. Essa frase foi motivo para que ponderássemos muito. Filosofamos e, do pensamento à prática, foi um salto rápido. Resolvemos então fundar o “Clube dos Monstros”. O mesmo “seu Tinho” nos apoiou e cedeu um galpão onde hoje é parte da UNITAU, nos fundos da Reitoria, à Rua Quatro de Março. A proposta era simples, mas de difícil execução: reunir jovens, entre eles meu cunhado Paulo, e propor atividades que os distraíssem dos perigos iminentes, principalmente das drogas. Meninos e meninas foram arrolados e pretendíamos viver uma utopia educacional. Tudo seria resolvido em comunidade, segundo alternativas debatidas em freqüentes reuniões. Por lógico, contávamos com a incompreensão de boa parte de colegas e até de alguns pais. Afinal, questionava-se “por que isso”? E as respostas nos vinham em torrentes: sabíamos da ronda das drogas, da distância entre discursos paternos repressivos e a ousadia permitida pelo consumismo que avassalava a juventude. Nossas atividades eram alegres, com muitas festas, quermesses, bailinhos nos fins de semana e acampamentos. Algumas viagens possibilitadas por pais que se aliavam foram inesquecíveis. Até hoje alguns participantes ainda me abordam falando daquelas aventuras.

É importante repetir que no tempo negro do governo militar, poucas alternativas restavam a quantos supunham um ambiente mais arejado. As manifestações religiosas eram outra saída e eu mesmo mergulhei em projetos agregadores ligados à Igreja Católica. E sempre em parceria com Vanildo. Nossa amizade cresceu, ganhou fibra e ele fez parte inerente da constituição educacional de meus filhos. Freqüentando minha casa, levava-os para passear e ainda ouço os meninos chamando-o de “tio Vadê”. Estou emocionado... Minha mulher gostava muito dele. Demais. Conselheira, acompanhou casos amorosos e vibramos quando Lúcia apareceu em sua vida. Guardo fragmentos encantados de situações como a compra da casa própria, o sucesso profissional, a alegria e orgulho dos filhos bem sucedidos.
Por inevitável, nos afastamos. Questões de mudança de cidade, deveres de viagens comprometidas com trabalho, enfim, trajetos impostos pelo tempo nos distanciaram. Sempre que nos encontrávamos, todas ao acaso, retomávamos lembranças ligadas aos “monstros”. Atualizávamos informações e mediávamos os descaminhos de nosso velho projeto pessoal. Distopias.  A última vez que nos vimos ele, vibrante, falava de uma viagem à China onde visitaria o filho. Convidou-me para compor pequena comitiva. Não pude ir.
Li recentemente algo sobre a “terapia do luto”. Uma das lições propugnadas é o retraço de passagens comuns. Advogo a prática das lembranças boas como forma de recomposição do corpo afetivo de pessoas afastadas pela morte. Estranho isso, contudo. Ao pensar em Vanildo, me resta uma saudade boa. Doída sim, mas tranqüila. Como num carnaval de lembranças, confetes e serpentinas caem e se trançam em respeito a um companheiro que soube idear, que pagou para ver e que guardou na simplicidade de ser o sentido de luta por um mundo melhor. Não me aprecei em escrever um obituário. Pelo reverso, juntei cada letra como uma lágrima capaz de dimensionar sonhos presumidos.

terça-feira, 29 de março de 2011

RISO E MÚSICA COMO REMÉDIOS


O riso e a música podem reduzir a pressão arterial
Ouvir suas músicas favoritas ou piadas engraçadas pode baixar sua pressão arterial, talvez até tanto quanto cortar o sal de sua dieta ou emagracer cinco quilos. Esses foram os resultados preliminares de um estudo apresentado na reunião da Associação Americana do Coração, em Atlanta, Estados Unidos. 
No estudo, pesquisadores japoneses descobriram que as pessoas que participaram de duas sessões por mês de um grupo reunido em torno de música e risos abaixou sua pressão sanguínea sistólica (o número superior na leitura) numa média de cinco e seis pontos depois de três meses. Em contrapartida, a leitura da pressão arterial média em um grupo controle que não recebeu nenhum tratamento não foi alterada. 
Apesar de relativamente modesta, a redução da pressão arterial relatada no estudo tem sido associada a um risco de 5% a 15% menor de morte por doença cardíaca ou derrame, de acordo com Michael Miller, diretor de cardiologia preventiva no Centro Médico da Universidade de Maryland, em Baltimore, Estados Unidos.
“Há definitivamente um efeito fisiológico acontecendo, algum tipo de conexão entre a mente e o coração”, acredita Miller, que não esteve envolvido no estudo novo, mas tem realizado pesquisas semelhantes.
Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Osaka, no Japão, convocaram aleatoriamente 90 homens e mulheres entre as idades de 40 e 74 anos para receber uma hora de música ou sessões de riso a cada duas semanas, ou apenas monitoramento e nenhum tratamento. 
Nas sessões de música, os participantes ouviram as canções, cantaram e fizeram alongamentos ao som de sua escolha, entre música pop japonesa, clássica ou jazz – eles também foram incentivados a ouvir música em casa. As sessões de riso incluíam ouvir histórias de humor japonesas, um pouco parecidas com comédia de stand-up, e yoga do riso, uma prática de falsificação de risada até que se pareçam naturais.
Depois de três meses, a média da pressão sistólica nos grupos de música e risos caiu por 6 mmHg e de 5 mmHg respectivamente, enquanto que não houve alteração no grupo de controle. Além do mais, as medidas tomadas imediatamente antes e após cada sessão de terapia revelou quedas de curto prazo, de 6 a 7 mmHg a cada sessão.
“A queda de três meses está na faixa do que se poderia esperar de alguém que adota uma dieta com pouco sal, perde aproximadamente cinco quilos ou passa a tomar uma medicamento para a redução da pressão”, compara Miller.
Ele acrescenta, porém, que a música e o riso não são suficientes para tratar a pressão arterial elevada. “Esta é uma grande ferramenta natural para melhorar sua saúde, mas eu não recomendaria a substituição de medicamentos”, alerta Miller.”Embora o tratamento possa melhorar sua pressão a ponto de você poder reduzir a dose ou até mesmo não precisar mais fazer uso da medicação”.
Como exatamente a música e o riso podem beneficiar a pressão arterial permanece pouco clara. A investigadora principal do estudo, Eri Eguchi, diz que, ao promover o relaxamento, terapias podem diminuir os níveis de cortisol, um hormônio do estresse que contribuir para a pressão arterial elevada.
E em um estudo anterior, Miller e seus colegas demonstraram que tanto rir quanto ouvir música animada melhorou a função do revestimento interno dos vasos sanguíneos, expandindo-lhes em 30%. Ouvir músicas perturbadoras ou assistir a filmes estressantos como “O Resgato do Soldade Ryan” teve exatamente o efeito oposto. “O óxido nítrico liberado em resposta ao riso ou à música pode ser o ‘composto mágico’, que dilata os vasos sanguíneos e reduz a pressão arterial, sugere Miller.
Vera Brandes, diretora do programa de pesquisa em música e medicina na Universidade Médica de Paracelsus, em Salzburgo, na Áustria, diz que a música e o riso podem afetar a pressão arterial através de caminhos diferentes. Acredita-se que a música influencia o sistema nervoso parassimpático, que relaxa o corpo e diminui a frequência cardíaca. Porém, de acordo com Brandes, são necessárias mais pesquisas para entender como o humor afeta a resposta emocional – e, por sua vez, físico – de uma pessoa ao estresse.
“Mesmo que os efeitos da música ou o riso sejam similares no organismo humano, os mecanismos de funcionamento são apenas parcialmente o mesmo”, afirma Brandes.
Eguchi apresentou as suas descobertas na conferência anual da Associação Americana do Coração sobre nutrição, atividade física e metabolismo. Ao contrário dos estudos publicados em revistas médicas, a pesquisa ainda não foi exaustivamente examinadas por outros peritos.

segunda-feira, 28 de março de 2011

LENTES LIMPAS = OLHOS SAUDÁVEIS


Conheça os cuidados de higiene
para manter as lentes saudáveis

Limpeza com produtos adequados e respeito ao prazo de validade são necessários

Deixar de aplicar cuidados de higiene nas lentes de contato pode trazer sérias consequências à saúde ocular. Pode causar alergias, conjuntivite ou, até mesmo, infecções graves, que podem levar a lesões na córnea e mesmo à cegueira.
Mas se usadas da forma correta, ao contrário, traz o melhor dos benefícios: deixar a visão em boas condições e a consequente melhora da qualidade de vida. Para isso, veja as dicas dadas pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, aliadas as oftalmologistas Tania Schaefer, presidente da Soblec (Sociedade Brasileira de Lentes de Contato, Córnea e Refratometria) e  Flavia Lana, de São Paulo.
Limpeza das lentes e caixinhas Faça diariamente com soluções oftalmológicas (receitadas pelo médico), nunca com água corrente, soro fisiológico ou água boricada. O depósito também deve ser limpo com pano seco. 
Manuseio Lave as mãos com água e sabão antes de manusear as lentes.
Uso Se utilizadas durante o dia todo podem causar edemas na córnea. Ao dormir com as lentes, o risco é ainda maior, pois podem ocorrer lesões e até a úlcera da córnea. Portanto, retire as lentes quando for dormir e jamais compartilhe as lentes com outras pessoas. 
Vencimento Jamais reutilize lentes descartáveis após o vencimento. O abuso causa embaçamentos, vermelhidão, alergias e pode estar infectadas com bactérias que causam sérias lesões à córnea. Lentes que caírem no chão devem ser jogadas fora e nunca reutilizadas.

CAIXA DE MÚSICA 26

Fênix
Poucas semanas após a morte do guitarrista Gary Moore, o também guitarrista Scott Gorham anda dizendo que o Thin Lizzi pode voltar ao estúdio, donde está distante desde 1983. Mesmo sem o vocalista Phil Lynnot, falecido em 86. Na verdade, o único membro original da banda é o baterista Brian Downey. Gorham afirmou que o atual vocalista, Ricky Warwick, tem escrito letras “fantásticas” e que o grupo se encontra na vibe necessária pra fazer um álbum com canções novas.

Fazendo 69
Boa notícia: ao que tudo indica Aretha Franklin venceu os problemas de saúde que a levaram a submeter-se a uma cirurgia há alguns meses. Rumores davam conta de que se tratava de câncer, mas a assessoria da diva do soul jamais confirmou a informação. Franklin comemorou seus 69 anos em Nova York, na semana passada, em uma festa recheada de estrelas como Tony Bennett, Smokey Robinson e Bette Midler. Aparentando boa disposição, a rainha mostrou que o vozeirão ainda está lá. Que bom!   

Adriana Cai no Samba
O Micróbio do Samba é o nome do mais recente CD de Adriana Calcanhoto, que sai este mês aqui e em Portugal. São 12 canções - 10 inéditas – que, se não são samba de “raiz”, têm o vírus do ritmo na gênese. A cantora também toca alguns instrumentos, sendo que o mais inusitado é uma bandeja de chá, na marchinha Deixa, Gueixa.

A Cobra do Fred
Fred Durst, vocalista do grupo de metal-rap Limp Bizkit, tuitou que a banda de metal está prestes a lançar material de estúdio novo. Gold Cobra será lançado em junho, provavelmente no dia 6. Fred contou que 20 canções já foram mixadas. Resta saber quais e quantas entrarão no novo álbum.

Remix
Os synthpoppers ingleses do Depeche Mode também lançarão material novo em 6 de junho. Bem, mais ou menos novo, pois se trata do segundo volume de remixes de canções que cobrem o período de 1981 a 2011. Devidamente batizado de Remixes 2 81-11, o CD trará releituras de faixas desde o primeiro álbum do grupo. Até agora, foram anunciados 2 formatos para o álbum: CD simples ou triplo. Este último trará remixes feito por Vince Clark e Alan Wilder, ex-membros do Depeche. Eis a tracklist:
  Disc 1; 
1. Dream On - Bushwacka Tough Guy Mix (2001)
2. Suffer Well - M83 Remix (2006)
3. John The Revelator - UNKLE Reconstruction (2006)
4. In Chains - Tigerskin's No Sleep Remix (2009)
5. Peace - SixToes Remix (2009)
6. Lilian - Chab Vocal Remix Edit (2006)
7. Never Let Me Down Again - Digitalism Remix (2006)
8. Corrupt - Efdemin Remix (2009)
9. Everything Counts - Oliver Huntemann And Stephan Bodzin Dub (2006)
10. Happiest Girl - The Pulsating Orbital Vocal Mix (1990)
11. Walking In My Shoes - Anandamidic Mix (1993)
12. Personal Jesus - The Stargate Mix (2011)
13. Slowblow - Darren Price Mix (1993)

Disc 2:
1. Wrong - Trentemøller Club Remix (2009)
2. World In My Eyes - Dub In My Eyes (1990)
3. Fragile Tension - Peter Bjorn and John Remix (2009)
4. Strangelove - Tim Simenon/Mark Saunders Remix (1998)
5. A Pain That I'm Used To - Jacques Lu Cont Remix (2005)
6. The Darkest Star - Monolake Remix (2006)
7. I Feel You - Helmet At The Helm Mix (1993)
8. Higher Love - Adrenaline Mix Edit (2004)
9. Fly On The Windscreen - Death Mix (1985)
10. Barrel Of A Gun - United Mix (1997)
11. Only When I Lose Myself - Dan The Automator Mix (1998)
12. Ghost - Le Weekend Remix (2009)

Disc 3:
1. Personal Jesus - Alex Metric Remix Edit (2011)
2. Never Let Me Down Again - Eric Prydz Remix (2011)
3. Behind The Wheel - Vince Clarke Remix (2011)
4. Leave In Silence - Claro Intelecto 'The Last Time' Remix (2011)
5. In Chains - Alan Wilder Remix (2011)
6. When The Body Speaks - Karlsson And Winnberg Remix (2011)
7. Puppets - Röyksopp Remix (2011)
8. Tora! Tora! Tora! - Karlsson And Winnberg (from Miike Snow) Remix (2011)
9. Freestate - Clark Remix (2011)
10. I Want It All - Roland M. Dill Remix (2011)
11. A Question Of Time - Joebot Presents 'Radio Face' Remix (2011)
12. Personal Jesus - Sie Medway-Smith Remix (2011)

Solidariedade
Gravadoras e artistas donos de direitos autorais se uniram pra lançar o álbum Songs for Japan, cuja renda irá pras vítimas da catástrofe que assolou as ilhas nipônicas. A compilação já está disponível no iTunes por módicos US$9,99. Considerando-se que são 38 canções, está uma pechincha.
1 - John Lennon - "Imagine"
2 - U2 - "Walk On"
3 - Bob Dylan - "Shelter From the Storm"
4 - Red Hot Chili Peppers - "Around the World"
5 - Lady Gaga - "Born This Way"
6 - Beyoncé - "Irreplaceable"
7 - Bruno Mars - "Talking to the Moon"
8 - Katy Perry - "Firework"
9 - Rihanna - "Only Girl (In the World)"
10 - Justin Timberlake - "Like I Love You"
11 - Madonna - "Miles Away"
12 - David Guetta - "When Love Takes Over"
13 - Eminem (com Rihanna) - "Love the Way You Lie"
14 - Bruce Springsteen - "Human Touch"
15 - Josh Groban - "Awake"
16 - Keith Urban - "Better Life"
17 - Black Eyed Peas - "One Tribe"
18 - Pink - "Sober"
19 - Cee Lo Green - "It's OK"
20 - Lady Antebellum - "I Run to You"
21 - Bon Jovi - "What Do You Got?"
22 - Foo Fighters - "My Hero"
23 - R.E.M. - "Man on the Moon"
24 - Nicki Minaj - "Save Me"
25 - Sade - "By Your Side"
26 - Michael Bublé - "Hold On"
27 - Justin Bieber - "Pray"
28 - Adele - "Make You Feel My Love"
29 - Enya - "If I Could Be Where You Are"
30 - Elton John - "Don't Let the Sun Go Down on Me"
31 - John Mayer - "Waiting on the World to Change"
32 - Queen - "Teo Torriatte (Let Us Cling Together)"
33 - Kings of Leon - "Use Somebody"
34 - Sting - "Fragile"
35 - Leona Lewis - "Better in Time"
36 - Ne-Yo - "One in a Million"
37 - Shakira - "Whenever, Wherever"
38 - Norah Jones - "Sunrise"  

domingo, 27 de março de 2011

SINAL DOS TEMPOS


Conheça a síndrome da visão do
computador, que causa danos à saúde

Dores de cabeça, no pescoço e vista embaçada são sinais do problema

Em casa, na rua ou no trabalho. Praticamente em todos os lugares as pessoas ficam expostas a algum tipo de tela eletrônica. E esse costume de passar muito tempo na frente do computador, do videogame e do telefone pode levar a uma doença: a síndrome da visão do computador.
Os sintomas desse problema de saúde são dores de cabeça, dores no pescoço, vista embaçada e cansaço ocular.
De acordo com o oftalmologista Leonardo Marcolino, esses sinais estão diretamente ligadas ao uso exagerados das novas tecnologias.
- Com o tempo que as pessoas passam na frente do computador, o índice de concentração faz com que elas diminuam o piscar dos olhos. Isso faz os olhos ficarem mais secos, o que traz irritações.Veja mais abaixo:
(Encontrado em http://noticias.r7.com/saude/noticias/conheca-a-sindrome-da-visao-do-computador-que-causa-danos-a-saude-20110325.html)

DANÇA DA SUPERAÇÃO


sábado, 26 de março de 2011

ALBINISMO NA MTV II

O programa True Life- Sou Albino será exibido no Brasil na madrugada do dia 27?03 (03:00), na tarde de 02/04 (13:00) e na madrugada do dia 03 (03:00)

O ALTO PREÇO DA DIFERENÇA


Como é caro ser cadeirante...

Adriana Lage

Fico boba com o custo de vida de um cadeirante tetraplégico em nosso país. Se quiser ter mais qualidade de vida, o cadeirante precisa desembolsar uma bela quantia mensal. Os valores que citarei abaixo são baseados em Belo Horizonte/MG, embora acredite que os números não variem tanto nas demais cidades.
Pessoas como eu, tetraplégicas, normalmente só são aceitas em academias de ginástica caso contratem um personal – a pessoa com deficiência recebe assistência exclusiva do profissional. O valor de mercado é R$ 40,00 por uma aula com duração de 60 minutos. Por aqui, a maioria das academias ainda não é acessível e também não contam com profissionais gabaritados para atender pessoas com deficiência. Atualmente, nado três vezes por semana. Pagava cerca de R$ 100,00 por semana para meu personal. Só que, agora, resolvemos reajustar o valor da aula. Ele me propôs R$ 40,00 a aula. Ainda estamos negociando, pois o valor é bem alto. Provavelmente, terei que reduzir o número de aulas semanais para que o custo caiba no meu orçamento. Só com natação, gastaria cerca de R$ 520,00 mensais, além dos R$ 80,00 que pago para poder usar a piscina da academia. Em BH, quase não temos projetos gratuitos de natação para deficientes. Não consigo conciliar meu horário de trabalho com os horários das aulas. O Governo Federal beneficia seus atletas com o programa Bolsa Atleta. O valor recebido varia de acordo com a categoria do atleta: estudantil, nacional, internacional, etc. Uma modificação recente na Lei exige que existam, pelo menos, 5 atletas competindo no Brasil em cada classe. No meu caso específico, fui a única nadadora da classe S3 no ranking do Comitê Paraolímpico Brasileiro em 2010. Mesmo se tivesse permanecido na minha classe anterior, S2, não teria acesso ao Bolsa Atleta, pois existem apenas 3 nadadoras nessa classe. Por exemplo, se contasse com esse auxílio, não pensaria duas vezes em pedir para trabalhar apenas 6 horas por dia e me dedicar mais ao esporte. A natação é item obrigatório na minha vida. Não me enxergo mais sem ela. Com certeza, é a parte mais bem empregada do meu salário. Meu professor é excelente e muito competente. Deve ser muito difícil encontrar um substituto a altura. Por isso mesmo, vou arrumar um jeito de reajustar o valor das aulas e continuar com ele, mesmo que, para isso, precise cortar outras coisas.

Outro custo alto é com fisioterapia. Meu plano de saúde possui várias clínicas credenciadas – muitas delas não acessíveis para cadeirantes. Em 2005, pagava cerca de R$ 2,15 por sessão. Só que não consigo conciliar meu horário de trabalho com o de funcionamento das clínicas. Com isso, tive que optar por contratar uma fisioterapeuta para me atender em casa. Ela me cobra R$ 30,00 por sessão, com duração média de 40 minutos. Normalmente, o preço mínimo da sessão é de R$ 40,00. Os resultados tem sido fantásticos e tem valido muito a pena.
Como dependo de ajuda para atividades básicas do dia a dia, estou à procura de uma pessoa que possa me ajudar e cuidar da casa enquanto trabalho. O ideal seria a contratação de um cuidador. Só que o custo é altíssimo! Em média, o profissional cobra R$ 70,00 por plantão de 12 horas. Conversei com vários cuidadores, mas não fechei negócio com nenhum. Todos eles se recusaram a fazer tarefas domésticas enquanto eu estivesse trabalhando. Ficariam ociosos grande parte do tempo. Agora estou tentando a contratação de uma empregada doméstica que cuide da casa e que possa me ajudar também. O custo será mais baixo, ainda mais que não preciso de cuidados especiais como, por exemplo, utilizar sondas e fazer curativos. Só que esses profissionais estão escassos no mercado! Por enquanto, só encontrei pessoas que moram bem longe da minha casa, o que encareceria o custo com 4 passagens diárias.
O transporte é outro fator que pesa no bolso! No meu caso, ainda não consegui tirar minha CNH. A frota de ônibus da capital mineira está bem renovada e conta com vários ônibus adaptados. Ainda temos casos esporádicos de elevadores estragados, má vontade dos motoristas e cobradores, impaciência dos demais passageiros para que o cadeirante entre/saia do ônibus... Mas as coisas já melhoraram bastante. No local em que trabalho, existe várias escadas e uma rampa íngreme. Só uso essa rampa de carro ou a pé quando preciso ir ao terceiro andar. Caso eu optasse por ir trabalhar de ônibus, passaria muito aperto. As ruas na redondeza possuem calçadas com degraus e sem nenhum rebaixamento nas esquinas. Em vários locais, postes de iluminação ou cestas de lixo obstruem a passagem da cadeira de rodas. Em BH, temos uma empresa que faz o transporte de pessoas com deficiência em veículos com elevadores. Ela atua no mercado há alguns anos, sem concorrência. Só que os preços são altíssimos. Para terem uma idéia, gasto cerca de R$ 40,00 com táxi, ao dia, para me deslocar de minha casa ao centro da capital. Na empresa particular, o mesmo percurso sai a mais de R$ 70,00 por dia.
Em BH, até hoje, só temos um táxi acessível. Recentemente, foi publicado o edital para licitação de novas permissões, onde se espera que 60 novos táxis acessíveis passem a circular pela capital mineira. Difícil acreditar que isso se tornará realidade, já que não existe muito interesse por parte dos taxistas. O veículo acessível é quatro vezes mais caro que o veículo comum e não são oferecidos incentivos para sua aquisição. Participei do curso que a BHTRANS fez antes do veículo adaptado começar a circular no final de 2009. Muitas promessas foram feitas, mas, na prática, nada aconteceu. Apenas Seu Ranulfo continua circulando pela capital. A viagem no táxi acessível sai alguns poucos reais mais cara que nos táxis comuns. Contagem, cidade da grande BH, possui um serviço muito bacana e gratuito. A prefeitura adaptou uma série de veículos que levam as pessoas com deficiência para a escola e tratamentos médicos. Que eu saiba, na capital, não temos esse tipo de serviço. É muito mais agradável poder andar em um veículo em que não seja preciso sair da cadeira de rodas. Isso nos dá muito mais independência.
Somados a esses gastos, temos alimentação, lazer, estudos, cuidados pessoais, remédios, equipamentos, etc, que, no final do mês, representam uma quantia relevante no orçamento. Concordo plenamente com um texto da Leandra Migotto em que ela diz que cadeirante deveria ter a obrigação de nascer rico! Com certeza, a passagem nessa vida seria bem mais fácil.

(Encontrado em http://saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=31450)

BELLEZA INCLUSIVA


Modelos con discapacidad representan las grandes marcas
Los destacados deportistas con discapacidad Aimee Mullins y Oscar Pistorius fueron escogidos como modelos exclusivos para representar a las marcas L’Oréal y Thierry Mugler en el mundo.

Ambos atletas portan notables amputaciones de piernas y los une además la gloria cosechada en los juegos paraolímpicos y el gran tesón con que superaron las tragedias en sus vidas.
Corredor paraolímpico, Pistorius, apodado “Blade Runner”, fue invitado por Thierry Mugler para la reciente campaña de su colonia A*Men. En la publicidad, el atleta aparece corriendo sin el menor impedimento físico, con un frasco de la fragancia en una de sus manos, recreando a un fauno futurista.
Por su parte, la bella Aimee Mullins fue nombrada embajadora internacional de L’Oréal para representar toda la nueva línea de cosméticos junto a grandes como Jennifer Lopez, Diane Kruger y Beyoncé.

(Encontrado em 
http://www.elcisne.org/ampliada.php?id=1893)

ALBINO GOURMET 29

Uma mamãe que adora cozinhar e uma criança, alérgica a leite de vaca e soja, que adora comer a comidinha da mamãe Aqui todas as receitas são sem leite de vaca e sem soja.
Essa é a apresentação do blog  Comidinha da Mamãe, mantido pela Angélica, em Brasília. Repleto de receitas e fotos de encher a boca d'água, o site deve ser muito útil pra quem tem o mesmo tipo de restrição alimentar que a filhinha da blogueira. Vejam um exemplo: 


 Salada de Moyashi com ovos, queijo e presunto
Criação e preparo rápidos: assim foi o jantar de hoje. Saí catando coisinhas “picáveis” na geladeira, lavei, piquei, juntei, cozinhei dois ovos e... misturei tudo. Simples, rápido, prático e cheio de coisinhas que eu adoroooo. Aliás, é só falar pra mim a palavra SALADA que eu já gosto, mesmo antes de saber do que é feita a dita cuja. Salada é coisa sacrossanta pra mim: gosto demais!
Não tenho muita regra pra fazer saladas nem meço quantidades. Vou picando e vendo se está bom.

Ingredientes:
• 2 ovos cozidos
• 1 dente de alho picado
• Cebola picada a gosto
• Pimentão amarelo picado
• Queijo mussarela picado em cubinhos (eu sempre prefiro o branco, mas não tinha)
• Presunto de peito de peru picado em cubinhos
• Salsa
• Coentro
• Cebolinha
• Alecrim
• Manjericão
• Gergelim torrado (não tinha... mas vou colocar da próxima vez)
• Óleo de gergelim
• Azeite
Lava, pica, junta, mistura e tempera. (Eu nunca tempero salada com sal). Eu fiz também uma saladinha de alface pra acompanhar. Faltaram croutons... Hum... aí seria perfeitoooo!!!

sexta-feira, 25 de março de 2011

ALBINISMO NA MTV

Algo que devemos evitar é ser extremistas nos julgamentos. Dizer que os reality shows são uma porcaria e glorificam pseudo-celebridades ocas é fácil demais. Claro que existem vários programas do tipo, por isso mesmo todos acabam levando a fama.
Mas, a MTV tem um reality que funciona como ótimo introdutório para alguns modos de vida pouco divulgados, contribuindo assim, para o esclarecimento das diferenças. Trata-se do True Life.
Há pouco, o programa dedicou uma edição para mostrar parte do cotidiano de 3 jovens albinos norte-americanos. Zane, 21, treina para ser jogador de futebol americano, tem que lidar com o inimigo solar e pessoas chamando-o de Gasparzinho quando sai para se divertir. Jennie, 17, quer ser atriz e enfrenta o medo da rejeição nos testes para elenco por ser albina e ter nistagmo.Zack, 17, afro-americano que enfrenta o problema de ser albino entre negros e também a insegurança de saber se poderá tirar a tão sonhada carteira de motorista.
Com pouco mais de 40 minutos de duração, I Am An Albino oferece ao telespectador uma boa idéia aproximada do que é ser uma pessoa com albinismo. Incertezas, barras, esperanças e também as alegrias de um grupo que, tirando necessidades específicas é como qualquer ser humano.
Será que a TV brasileira tem algum reality show nesses moldes? Se não tem, deveria.
Aviso: o vídeo é em inglês sem legendas. 

MITOS E VERDADES SOBRE AZIA E GASTRITE

quinta-feira, 24 de março de 2011

TELONA QUENTE 21


Uma Mulher de Tirar o Fôlego

Minha viagem pelos filmes policiais e de espionagem das décadas de 40 e 50 me conduziu a uma produção com a recém-falecida Elizabeth Taylor. Há algumas semanas assisti a Conspirator (1949), no qual a atriz fazia uma jovem que inadvertidamente se casara com um colaborador comunista. Nada de especial, apenas um melodrama morno que capitalizava com a fobia vermelha do pós-guerra. A filmografia da atriz está repleta de bobagens e fracassos, mas conta com clássicos como Assim Caminha a Humanidade (1956), O Pai da Noiva (1950) e Um Lugar ao Sol (1951), que revi recentemente. Sem contar as adaptações das peças de Tennessee Williams para a tela grande, como Gata em Teto de Zinco Quente (1958), mas daí, tenho sérias restrições devido à domesticação do conteúdo revolucionário da obra do dramaturgo. Isso não significa, porém, que não consiga apreciar o trabalho dela, mesmo nesses filmes.
Taylor nunca foi atriz do calibre de uma Meryl Streep ou de uma Emma Thompson, verdade seja dita. Eficiente e capaz de boas atuações, seus limites eram bem definidos. Possuía, entretanto, o carisma que a tornou uma estrela de cinema no sentido que Streep e Thompson não podem fazer sombra. Taylor fez de sua vida pessoal também um longo filme, repleto de plot twists. Dentro e fora das telas, era personagem, uma verdadeira celebridade. Diva. La Taylor. Escandalosamente bela, colecionadora de (di)amantes, roupas e maridos. Uma metralhadora de declarações bombásticas, temperamental, consciente de que era um produto rentável, Liz – como detestava ser chamada – e seus olhos violeta exerciam aquele fascínio sobre nós, meros mortais, que temos que nos submeter à rotina, aos chefes, ao dinheiro contado no fim do mês. Nos oferecia estilo e glamour em doses generosas. Como compensação por tanto fausto, igualmente sofria como heroína de melodrama ao estilo de Os Ricos Também Choram. Sempre em público. Casamentos frustrados, alcoolismo, problemas com o peso e a saúde. Dezenas de cirurgias e quase-mortes.

Mas, a vida da atriz não se resumiu a uma extensa egotrip vivida sob os olhos do público. Ela usou seu enorme prestígio para chamar a atenção para o flagelo da AIDS em uma época em que o assunto era tabu. Para se ter uma idéia da dimensão do ativismo e da coragem de La Taylor, basta lembrar que o então presidente Ronald Reagan mencionou a AIDS pela primeira vez somente em 1987. Milhares de pessoas já haviam morrido quando a maior autoridade norte-americana finalmente reconheceu a existência da epidemia. Celebridades não tocavam no assunto, por medo de terem seus preciosos nomes associados a uma enfermidade “gay”. Em meados dos anos 80, Elizabeth emprestou voz e empenho e iniciou visitas ao senado para exigir verbas para pesquisa e tratamento, eventos beneficentes para arrecadar dinheiro e viagens ao redor do mundo para promover conscientização. Milhões de dólares foram angariados ao longo dos anos por sua fundação, seu trabalho deu esperança a muitos doentes e inúmeras pessoas tornaram-se ativas no combate á síndrome, inspirados pelo trabalho de Elizabeth.
Nos últimos anos, aparecia em público em cadeira de rodas, por conta dos graves problemas de saúde. Coberta de jóias, bem vestida, penteada e maquiada, a mulher que outrora fora considerada a mais bela do mundo não se envergonhava de mostrar sua limitação. Elizabeth Taylor foi a personagem mais complexa interpretada pela atriz.
De certo modo, ela também tocou minha vida. Em 1985, vi Quem Tem Medo de Virginia Woolf? (1966), adaptação da peça homônima de Edward Albee. Apenas anos mais tarde, compreendi o elemento de desconstrução do Sonho Americano, base do feroz ataque do dramaturgo. Na época, nem mesmo entendi que o filho de George e Martha era imaginário. Mesmo assim, adorei a lancinante gritaria e os perversos jogos psicológicos das personagens. Taylor levou seu segundo Oscar pela interpretação de uma mulher alcoólatra de meia-idade às turras com o marido. Considerando-se que seu parceiro na tela era o marido Richard Burton, com o qual teve relacionamento pra lá de conturbado, Taylor tinha tudo para arrasar.
Dia seguinte ao filme, fui à biblioteca municipal e emprestei um romance de Virginia Woolf, Noite e Dia, seu segundo. Levei um mês para terminar, mas a maluquete suicida inglesa tornou-se uma de minhas escritoras favoritas. La Taylor foi um dos elementos responsáveis pelo meu rito de passagem da literatura juvenil para a adulta...
Em meio à enxurrada de declarações sobre Elizabeth Taylor, fico com uma de Madonna, feita há anos: “ela é de tirar o fôlego.” 

ACIONE A POLÍCIA FEDERAL



Onde Denunciar Casos de Discriminação na Internet

Crimes de ódio são aqueles que envolvem qualquer tipo de preconceito ou intolerância, como homofobia (preconceito contra homossexuais), xenofobia (preconceito contra estrangeiros), antisemitismo (preconceito contra judeus), entre muitos outros, e podem ser denunciados através do site da Polícia Federal ou pelo email denuncia.ddh@dpf.gov.br. No mesmo domínio, também podem ser feitas denúncias sobre a fabricação, venda, distribuição ou divulgação de símbolos nazistas, pornografia infantil e tráfico de pessoas.

A Divisão de Direitos Humanos (DDH) é a responsável pelas investigações, e caso o crime seja comprovado, um inquérito policial é instaurado. Através de perícias e investigações realizadas pela Divisão de Combate aos Crimes Cibernéticos, os acusados podem ser presos e autuados em flagrante e, dependendo da modalidade de crime cometido, as penas podem chegar a até 5 anos de reclusão.
A lei que trata deste tipo de crime é a 7.716/89 e 9.459/97 que diz em seu artigo 20 que: “quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional” pode pegar pena de um a três anos de prisão e “quem fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo” a pena é de dois a cinco anos. Por fim, se “qualquer desses crimes for cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza” a pena é de reclusão de dois a cinco anos.