Com paralisia, Kaio, 8, só foi aceito em colégio público na sexta tentativa.
Quando decidiu matricular Kaio, 8, em uma escola regular, o pai Raimundo Nonato Souza, 30, não imaginava que seria tão difícil. Natural do Maranhão, o menino sofreu paralisia cerebral ao nascer e tem problemas de locomoção e de fala.
Em cinco escolas públicas da zona sul de São Paulo visitadas pelo pai, a recepção foi desanimadora.
"Ninguém disse "não" diretamente, mas falavam que a escola não estava preparada para receber meu filho, que não tinha professor e que era melhor eu procurar um outro lugar que pudesse cuidar melhor dele", relata o pai, que é garçom.
Na sexta escola, a diretora não só aceitou a criança como transferiu a turma da primeira série para o térreo, só para facilitar o acesso de Kaio, que se locomove com a ajuda de aparelhos.
O mesmo aconteceu este ano, quando o garoto passou para a segunda série. Poucas escolas do país têm elevador ou receberam obras para acessibilidade.
"Ele adora a escola e os colegas. Não tem tempo ruim. De manhã, chamo uma vez e ele já está acordado, todo animado, não é Kaio?". Corintiano roxo, o garoto assente com a cabeça, sorrindo.
Maratona
Kaio também frequenta a Apae no contraturno e faz fisioterapia e natação na Universidade FMU.
O pai só conseguiu transporte especial (pelo programa Atende, da Prefeitura de SP) dois dias na semana. O restante, ele mesmo leva e busca o menino no seu já rodado Corsa 99.
Para dar conta da maratona diurna, Souza trabalha à noite e dorme três horas, em média. "É uma vida dura, mas o importante é ver o Kaio superando as limitações."
De acordo com o pai, na escola, o filho consegue copiar o conteúdo das lições, mas ainda tem dificuldades de se expressar.
"Em casa a gente entende tudo o que ele diz. Tenho muito orgulho do meu garoto."
(Encontrado em http://saci.org.br/index.php?modulo=akemi¶metro=31242)
Quando decidiu matricular Kaio, 8, em uma escola regular, o pai Raimundo Nonato Souza, 30, não imaginava que seria tão difícil. Natural do Maranhão, o menino sofreu paralisia cerebral ao nascer e tem problemas de locomoção e de fala.
Em cinco escolas públicas da zona sul de São Paulo visitadas pelo pai, a recepção foi desanimadora.
"Ninguém disse "não" diretamente, mas falavam que a escola não estava preparada para receber meu filho, que não tinha professor e que era melhor eu procurar um outro lugar que pudesse cuidar melhor dele", relata o pai, que é garçom.
Na sexta escola, a diretora não só aceitou a criança como transferiu a turma da primeira série para o térreo, só para facilitar o acesso de Kaio, que se locomove com a ajuda de aparelhos.
O mesmo aconteceu este ano, quando o garoto passou para a segunda série. Poucas escolas do país têm elevador ou receberam obras para acessibilidade.
"Ele adora a escola e os colegas. Não tem tempo ruim. De manhã, chamo uma vez e ele já está acordado, todo animado, não é Kaio?". Corintiano roxo, o garoto assente com a cabeça, sorrindo.
Maratona
Kaio também frequenta a Apae no contraturno e faz fisioterapia e natação na Universidade FMU.
O pai só conseguiu transporte especial (pelo programa Atende, da Prefeitura de SP) dois dias na semana. O restante, ele mesmo leva e busca o menino no seu já rodado Corsa 99.
Para dar conta da maratona diurna, Souza trabalha à noite e dorme três horas, em média. "É uma vida dura, mas o importante é ver o Kaio superando as limitações."
De acordo com o pai, na escola, o filho consegue copiar o conteúdo das lições, mas ainda tem dificuldades de se expressar.
"Em casa a gente entende tudo o que ele diz. Tenho muito orgulho do meu garoto."
(Encontrado em http://saci.org.br/index.php?modulo=akemi¶metro=31242)
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