sábado, 30 de abril de 2011

JOE

A morte de Neusinha Brizola me relembrou Joe Euthanazia, esquecido cantor e compositor gaúcho dos anos 80. Parceiro de Neusinha no hit Mintchura, parece que foram namorados ou casados, não sei bem.
O Euthanazia só pode ter sido influenciado pela onda punk, ainda semi-fresca nos anos 80. O líder dos Sex Pistols, por exemplo, John Lydon, era conhecido como Johnny Rotten (Joãozinho Podre), por causa da dentição detonada.
Abandonando o “sobrenome” escandaloso, passou a ser conhecido apenas por Joe e teve 2 sucessos, pelo que me lembro.
Já Fui fez parte da trilha sonora da primeira versão da novela Ti Ti Ti.     
Graças ao You Tube, temos acesso a uma rara imagem que sobrou de Joe, num especial na extinta TV Manchete, em 1985. 
Seu maior sucesso foi Me Leva Pra Casa, lançada em compacto em 84, mas que estourou em 85.
Infelizmente, Joe se foi cedo deste planeta. Em 1989, faleceu em um desastre automobilístico. Sua morte foi tão pouco divulgada que apenas soube no século XXI, garimpando material 80s na internet.

LIXO CONSCIENTE


7 coisas tóxicas que você não deveria jogar no lixo

Muita gente não pensa duas vezes em jogar no lixo algo que parece não prestar. O problema é que o lixo não é um sumidouro, ele é a primeira parada de algo que foi descartado. Substancias tóxicas contidas no nosso lixo podem ser muito prejudicial à saúde e ao meio ambiente. Veja abaixo uma lista de 7 coisas que deveriam ser destinadas com cuidado.


1 – ÓLEO DE MOTOR
Não só o óleo de motor, mas também o óleo de cozinha podem entupir tubulações de esgoto e atrapalhar os processos de tratamento de água e esgoto das empresas de saneamento. Além disso, óleo de motor derramado no chão pode contaminar águas subterrâneas. “Um galão de óleo pode contaminar um milhão de galões de água pura”, explica a representante do site Earth911, Jennifer Berry. A maneira correta de se livrar do óleo é colocá-lo em uma garrafinha com tampa e levar para centros de reciclagem, postos de gasolina ou oficinas de carros.
2 – ELETRÔNICOS
Um problema que o mundo está tendo que lidar atualmente é o lixo eletrônico, mas não aquele spam que você recebe por e-mail, mas a quantidade de aparelhos de TV, DVD, computadores, celulares, câmeras, impressoras, videogames, iPods que são jogados por aí. Alguns países da Europa e os EUA produzem tanto e-lixo que precisam mandar para outros países. “Estes objetos contêm metais pesados como cádmio e chumbo que podem contaminar o meio ambiente”, disse Jennifer. É melhor encontrar alguém que esteja precisando destes aparelhos e fazer uma doação.
3 – TINTA
Tintas à base de óleo, revestimentos, corantes, vernizes, removedores de tinta são lixos extremamente perigosos porque contêm produtos químicos que podem ser prejudiciais a humanos, animais e ao meio ambiente. Eles nunca devem ser jogados no lixo ou em ralos. Latas que não foram usadas devem ser estocadas com cuidado ou devolvidas, ou você pode doar para escolas ou organizações.,
4 – PILHAS E BATERIAS
Diferentes tipos de baterias devem ser destinadas de diferentes maneiras, mas nenhuma delas deve ser jogada no lixo tradicional, nem nas lixeiras de reciclagem. Elas devem ser destinadas para reciclagem. Muitas lojas têm lixos especiais para pilhas. Elas contêm materiais tóxicos e corrosivos, por isso devem ser descartadas com cuidado. A bateria do carro também faz parte deste grupo.
3 – LÂMPADAS
Lâmpadas fluorescents contém minúsculas partes de mercúrio (cerca de 5 mg) que podem vazar caso ela se quebre. Por isso, elas devem ser descartadas em lugares que recolham lixo tóxico.
2 – DETECTOR DE FUMAÇA
Este aparelho não é muito comum no nosso dia-a-dia, geralmente os vemos em hospitais ou hotéis, mas eles também são tóxicos. Os dispositivos contêm uma quantidade pequena de radiação para detecção da fumaça. É extremamente importante que não sejam atirados em qualquer lixeira. Deve-se retirar suas pilhas (que também devem ser encaminhadas, como dito anteriormente) e, em seguida, devolvê-lo ao fabricante.
1 – TERMÔMETROS
Os termômetros tradicionais contêm em média 500 mg de mercúrio e representa um risco à saúde em caso de quebra, principalmente para mulheres grávidas e crianças, porque prejudica o crescimento do sistema nervoso do bebê e dos pequenos. É preciso mandá-lo para o lixo tóxico

ALBINO GOURMET 34

Festa do sorvete no Albino Incoerente. Tem até de mandioca!

SORVETE TERAPÊUTICO


Pesquisadores criam versões da sobremesa que reduzem colesterol e até aliviam o efeito da quimioterapia

Uma bola de sorvete por dia para diminuir o colesterol. Pode soar estranho, mas isso já é possível em Buenos Aires. Desenvolvido pelo Programa Argentino de Prevenção ao Infarto em parceria com a Universidad Nacional de La Plata, a sobremesa resulta de uma tendência observada em outros centros de pesquisa: acrescentar ingredientes ao sorvete para torná-lo capaz de interferir positivamente na saúde do consumidor. Na receita argentina, a adição de fitoesteróis e ácidos graxos combate o colesterol – que, estima-se, pode ser reduzido em até 20% com a ingestão diária de 120 gramas do produto.

Na Nova Zelândia, uma equipe da Universidade de Auckland realiza, em oito centros oncológicos do país, testes com o ReCharge, sorvete que promete reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia, como anemia. Outros grupos testam formulações acrescentando probióticos (bactérias que ajudam o funcionamento do intestino) e fibras. É o caso de cientistas da Universidade de Missouri (EUA). O produto deve ficar pronto dentro de poucos meses.

A motivação para trabalhar com o sorvete deve-se ao fato de ele ser bastante consumido. “Mas temos de fazer com que os ingredientes que acrescentamos não afetem o sabor ou a textura”, disse à ISTOÉ Ingolf Gruen, da Universidade de Missouri. Para isso os cientistas têm à disposição alguns segredos. “Compostos como a inulina conferem a maciez e a textura proporcionadas pela gordura”, diz Adriano da Cruz, aluno da Universidade de São Paulo que estuda a adição dessas fibras ao sorvete.

Na Argentina, era preciso reduzir a gordura da receita original. “Um sorvete tem entre 8% e 12% de gordura. Na nossa formulação, reduzimos para 1,5%”, disse à ISTOÉ Luis Perego, diretor do Programa de Prevenção ao Infarto. Já na pesquisa de Gruen, o ingrediente foi mantido e o que se buscou foi adicionar substâncias à massa para torná-la mais saudável. No caso do sorvete neozelandês, nada de retirar gordura. O ingrediente é benquisto, pois ajuda os pacientes com câncer a manter o peso durante a quimioterapia.

(Encontrado em http://www.istoe.com.br/reportagens/133945_SORVETE+TERAPEUTICO)

sexta-feira, 29 de abril de 2011

TUMBLR ALBINO

Outro usuário da rede batizou sua página de humor com uma referência ao albinismo. Roger M. chamou seu tumblr de Albino Negritude.  

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A MÍDIA E A PESSOA COM DEFICIÊNCIA



Por Luis Daniel da Silva 

A presença de pessoas com deficiência na mídia tem se tornado constante. Não há como negar que personagens de ficção tiveram seu papel importante para o tema se evidenciar. Isso também fez aumentar sensivelmente a quantidade de reportagens sobre o assunto nos jornais, rádios, TVs e internet. Calçadas esburacadas, falta de rampas, ônibus adaptados, qualificação profissional e lei de cotas para o mercado de trabalho são apenas alguns dos temas recorrentes. Entretanto, há aspectos que precisam ser observados nas redações quando vai se tratar do assunto.
Anos atrás, as pessoas com deficiência se evidenciavam por seus próprios méritos por conseguirem chegar à escola, conquistar um emprego e assim, se transformarem em grandes personagens de superação de seus limites. Atualmente, essa visão se modificou e é necessário que os meios de comunicação também reflitam essa mudança. Aquela aura de coitado das imagens de TV ou dos textos de jornais precisa ser extirpada. Como jornalista, compreendo que pode ser difícil no começo, mas não impossível.
Uma das mudanças mais consideráveis neste sentido é sobre como se referir a quem tem deficiência. Bem antigamente, era muito comum se ouvir expressões como “aleijado”, “excepcional”, “mongoloide” entre outros. O tempo passou e elas foram praticamente abolidas do vocabulário. Então, surgiram outras denominações para sutilmente substituí-las, como “pessoas portadoras de deficiência”, “portadores de necessidades especiais”, “deficiente” e outras denominações deste gênero. Entretanto, elas também já não são mais bem aceitas, pois evidenciam a “deficiência”. Além de não fazerem sentido algum, como por exemplo, a palavra “portadores”. Quem porta algo pode, a qualquer tempo, não portar mais, e com a deficiência isso não acontece. Outro exemplo é “necessidades especiais”. Um termo que surgiu para denominar quem tinha uma necessidade educacional especial que, com o tempo, passou a representar toda a gama de pessoas com deficiência – física, visual, auditiva ou intelectual.
Papel da mídia é fundamental
Cada ser humano é único e cada um tem sua “necessidade especial” no dia a dia. Um pouco menos ou mais de açúcar, ter um carinho do namorado ou da namorada, entre outras necessidades que fazem a nossa vida ser única. Além dessas justificativas, essas expressões se tornaram carregadas de conotações pejorativas e preconceituosas.
Os movimentos mundiais das pessoas com deficiência, inclusive os do Brasil, assinaram a Convenção Internacional para Proteção e Promoção dos Direitos e Dignidades das Pessoas com Deficiência, aprovada pela Assembleia-Geral da ONU em 2006, e ratificada no Brasil em julho de 2008. Entre vários outros aspectos, de que forma preferem ser chamados: Pessoa com Deficiência. O objetivo é valorizar o ser humano, e não sua condição permanente ou passageira, e isso precisa ser levado em consideração quando se vai se contar uma história na reportagem, pois ajuda a levar para a sociedade estes mesmos conceitos.
Colocar alguém com deficiência como entrevistado é mais do que necessário, mas a condição dele não pode transformá-lo num herói, quando ele é apenas um ser humano com seus direitos e deveres como qualquer outro cidadão. O bom-senso é um excelente caminho nesses momentos. Ponderar o motivo daquela pessoa com deficiência estar presente na reportagem e o que realmente é relevante, sem colocá-la em situações constrangedoras.
Entendo que ainda falta muito para que este segmento tenha as mesmas conquistas de outros movimentos sociais, porém, para se chegar lá, a mídia tem papel fundamental.
(Encontrado em http://www.inclusive.org.br/?p=19271)

PENA QUE NÃO É MINTCHURA

Em 1983, a filha de Leonel Brizola lançou um álbum pop. O único sucesso de Neuzinha Brizola foi Mintchura. Na segunda-feira pós-Fantástico, onde o clipe foi exibido, cheguei à escola assobiando e cantarolando “Mintchura, mintchura, a cobertura era um quitinete e a festa era mintchura”. Estava no segundo colegial, my sweet sixteen...
Eu ainda não possuía meu tão cobiçado rádio FM e na AM daqui a canção não fez sucesso ou sequer compraram o disco. Então, ouvi pouco a canção, mas o refrão sempre ficou grudado. Mais pro final de 83, comprei um rádio que sintonizava FM, mas, ou a onda de Mintchura já passara ou também não fez muito sucesso nas FMs regionais. Quase nunca tocava.
Também apareceu uma paródia da canção e da cantora. Como Neuzinha era filha de político influente, o pessoal da Jovem Pan zoou e criou a “cantora” Creuzinha Montoro, em alusão ao governador de São Paulo, Franco Montoro. Naquela época, os pais do pessoal do Pânico acho que ainda eram adolescentes... O sucesso da Jovem Pan era o humorista Serginho Leite. Foi ele quem criou a Creuzinha, que cantava Verdjura. Essa eu ouvi menos ainda, mas sempre preferi a Mintchura da Neusinha.         

Neusinha deu alguns escândalos envolvendo drogas e uma sessão de fotos pra Palyboy, que foi suprimida e censurada pelo papai poderoso. Depois sumiu do mapa e virou cantora dum sucesso só.
Neusinha Brizola faleceu ontem, aos 56 anos, devido a complicações pulmonares decorrentes de hepatite.
Outra personagem dos anos 80 que se vai. Queria que a notícia fosse mintchura. 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

ALBINISMO E SACOS PLÁSTICOS NO MATO GROSSO DO SUL

CCJR aprova projetos sobre albinismo e sacolas plásticas
O projeto 002/11, que dispõe sobre o uso consciente de sacolas plásticas para acondicionamento de produtos e mercadorias pelos estabelecimentos comerciais do estado, de autoria do deputado Paulo Duarte (PT); e o 031/11, que cria o Programa Estadual de Proteção à Saúde do Portador de Albinismo, através de programa de conscientização dos riscos da exposição ao sol sem proteção e do uso de protetor solar, a fim de inibir a incidência do câncer de pelé, proposto pela deputada Mata Caseiro (PTdoB), foram aprovados na reunião da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) nesta terça-feira (26/4).
Participaram da reunião os deputados Antônio Carlos Arroyo (PR), Marcio Monteiro (PSDB), Pedro Kemp (PT) e Marquinhos Trad (PMDB). O deputado Junior Mochi (PMDB) não compareceu, pois participou de reunião com o governador André Puccinelli (PMDB), nesta tarde.
(Encontrado em http://www.jusbrasil.com.br/noticias/2660265/ccjr-aprova-projetos-sobre-albinismo-e-sacolas-plasticas)



SÍNDROME PÓS-PÁSCOA

Acne? Reverta os estragos provocados pelo chocolate
Você consegue passar pela Páscoa e resistir aos ovos de chocolate? Para muita gente, resistir é tão difícil quanto comer pouco nesta época do ano. E os exageros podem causar transtornos à sua pele, principalmente se ela vai de mista a oleosa. 
A acne é um dos problemas associados à ingestão do chocolate, embora, segundo a dermatologista Suzy Rabello, não exista nenhum estudo científico que comprove esta relação. 
"A pessoa ansiosa tende a comer mais doces e, se ela está estressada, a situação piora ainda mais. Tudo isso pode causar cravos e espinhas. A acne está ligada à função hormonal, às bactérias, ao mau funcionamento da pele, as glândulas sebáceas, aos ovários policísticos, entre outros fatores", explica Suzy. Se é um problema que persiste, a melhor solução é buscar um especialista que indicará um tratamento direcionado. 
As espinhas não são exclusividade da adolescência. Elas podem aparecer na fase adulta e até permanecer por um longo período. Mas, para quem já tem tendência para o problema, uma etapa que não pode ficar de fora é a limpeza da pele. Porém, se um sabonete indicado para pele oleosa não resolver a situação, é preciso avançar para outras técnicas. 
Nos consultórios 
Uma opção de tratamento já consagrado nos consultórios de dermatologistas é com o medicamento conhecido como Roacutan (também há versões de genéricos), à base de isotretinoína (ácido). Ele é indicado, em geral, nos casos mais graves de acne. 
"A substância derivada da vitamina A é capaz de curar em até 70% a acne", explica Suzy Rabello. A isotretinoína consiste na redução do tamanho da glândula sebácea e redução da secreção oleosa. O tratamento com ela dura aproximadamente de seis a oito meses. 
O medicamento, que custa entre R$30 e R$90, também consegue eliminar as condições que propiciam o desenvolvimento de bactérias e a inflamação. 
Em forma de comprimidos, o medicamento só pode ser vendido sob prescrição médica. Mas apesar da sua eficácia, quem faz o tratamento com isotretinoína precisa de cuidados extras e seguir a risca as recomendações médicas. Isso por que há uma gama de contra-indicações e efeitos colaterais, como depressão e ansiedade, que variam de pessoa para pessoa. 
O mais grave é a teratogenia, geração de defeitos permanentes no feto. Por isso, o uso de isotretinoína é proibido em gestantes e é imprescindível que as mulheres realizem teste de gravidez antes de iniciar o tratamento. 

Recomenda-se que as mulheres que têm vida sexual ativa usem dois métodos anticoncepcionais concomitantes durante o tratamento e por pelo menos dois meses após o final do tratamento. E, misturar o medicamento com bebidas alcoólicas está fora de cogitação. 
Tecnologia contra bactérias 
O laser fracionado é considerado a última novidade para o tratamento das cicatrizes deixadas pela acne. A informação foi divulgada no Congresso da Academia Americana de Dermatologia, realizado em Miami (EUA), em março deste ano. 
A dermatologista Carla Albuquerque, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que o laser é indicado para homens e mulheres somente após o tratamento da inflamação da espinha e desde que a acne esteja controlada. "O laser fracionado é o meio termo entre o leve e o forte demais. Ele age em frações da pele, deixando pequenas áreas da pele intactas, facilitando a cicatrização", diz Carla. 
Os mais usados no Brasil e nos Estados Unidos são o laser de erbium fracionado e Co2 fracionado. O primeiro tem efeito mais leve, proporcionando uma recuperação em dois dias. A aplicação deixa a derme inchada e vermelha. "Esse tratamento é indicado, também, para peles morenas", explica a médica. 
O segundo é um pouco mais forte, pois a pele pode ficar mais escura e até escamar. Neste caso, a recuperação pode ocorrer em até sete dias. É recomendada uma média de quatro sessões por tratamento, uma por mês. Cada uma delas custa em torno de R$1.500. A eficácia do tratamento é de 50% a 80%, dependendo do caso. 
Em casa 
A dermatologista Suzy Rabello explica que não se deve espremer a espinha. É melhor deixar secar do que ganhar uma cicatriz na pele. Existem produtos secantes, vendidos nas farmácias, que amenizam o inchaço e aceleram o amadurecimento da espinha. 
"Se a acne persistir ou aumentar muito de tamanho, procure um especialista para retirá-la. Para prevenir o aparecimento, use cremes adequados para o seu tipo de pele", diz Suzy. A dermatologista Valéria Campos recomenda manter a pele sempre muito limpa com água e um sabonete neutro. 
"Os produtos livres de óleo (oil free) podem ser usados durante o dia, mas antes de dormir é importante retirar todo o produto", explica. 

CONTANDO A VIDA 32

Nosso cronista careca das quartas-feiras vem hoje com um texto entre bem-humorado e inquisitivo sobre pelos masculinos. Inusitado, mas revelador da versatilidade do professor Sebe, capaz de extrair leite de pedra, digo, de pelo!

ENFEITE DE HOMEM...
José Carlos Sebe Bom Meihy

Fazer a barba é um ritual pouco prezado. Melhor dizendo, é prática muitas vezes amaldiçoada. Não são poucos os homens que detratam o barbear diário e o comparam a exercícios aborrecidos, evitados, postergados. Já ouvi comparações estapafúrdias dizendo que o barbear cotidiano equivale à TPM masculina. Há outros, é verdade, que, à guisa de culto, cuidam de valorizar de diferentes formas o conjunto dos pelos no rosto. Com cavanhaques bem desenhados ou bigodes detalhados segundo padrões corriqueiros ou exóticos, não faltam os que ostentam virtudes que atestariam masculinidade e distinção. Esses passam tempo cuidando do rosto como se fosse garantia de sucesso. Alguns exemplares da fauna “testosteronada” insatisfeita com o branqueamento causado pelo peso dos anos tinge de maneira vibrante o que optam por mostrar no rosto. Tudo em nome da boa aparência.
Sou dos que preferem ficar sem barba, sem bigode, sem cavanhaque. Outrora tentei todas as formas e essas experiências serviram para garantir minha opção pela “cara limpa”. Confesso, contudo, que frente ao exigente dever diário desenvolvi alguns truques facilitadores. Com espuma farta, cubro a parte peluda que insiste em crescer e vou me divertindo, fazendo manobras arrojadas com o aparelho. Há algo de artístico nisso, pois inscrevi lances de solenidade no prosaico dever. Sim, transformo em comemoração esse ato de estrita intimidade pessoal. Tem dias que deixo cavanhaques de espuma, em outros permito costeletas atrevidas, há os que admito barbichas variadas. É bom cunhar ilusões provisórias e brincar com a própria cara na base do “como ficaria”. No comum das vezes, me recrio com bigodes estapafúrdios e assim saúdo o dia como se fosse Chaplin, Capitão Gancho, Clark Gable, Salvador Dali ou Brad Pitt. Jamais como Sarney ou Mercadante. Jamais. Depois dessa farra reservada, os sagrados quinze minutos que gasto em frente ao espelho me permitem olhar no fundo do que sou e garantir minha opção pela aparência mais simples. Esse contato pessoal me abre perspectivas para supor o que seria de minha aparência se ousasse admitir alguma arte capilar no rosto e garanto assim minha identidade.
Quando suposto no feminino, pelos na face evocam pânicos e dimensionam pavores eloquentes. Sei de mulheres que sacrificaram muito para se livrar do que é no máximo considerado “enfeite de homem”. Houve um tempo em que a ideia de mulher rejeitava presença de pelos expostos e isso as diferenciava dos exemplares masculinos, que deveriam ostentar pelos variados. Graças a essa ojeriza das mulheres, segmentos masculinos têm se beneficiado de avanços. Salões e academias se especializam na eliminação de pelos e agora se abrem para a clientela do sexo forte. Laser, cera quente, parafina, tudo tem sido adaptado para os candidatos a bonitões de plantão. Não deixa de ser engraçado o que se passa com o tratamento de pelos no corpo masculino atualmente. E não é mais a barba que motiva profissões novas no tratamento dos pelos masculinos. Parece que a “homarada” está fugindo da aparência viril e adere a visuais clean. Há algo de irônico nisso tudo, pois nem é preciso ser vidente para adivinhar que a população mundial composta por homens está a cada dia mais carente de cabelo. Basta uma olhada na rua para ver que o número de calvos cresce em ordem geométrica. Na mesma medida, se observa que os jovens, a cada geração, começam a ter menos pelos no corpo e os inevitáveis tardam a chegar. Hormônios? De todo jeito, como os pelos do rosto não caem, é como se ocorresse uma praga que inverte o espaço escolhido pelos cabelos. Há pessoas que, como eu, se despediram cedo dos topetes e se enviuvaram dos cabelos. Como tantos outros, ainda em tenra idade, comecei a fazer barba e, não bastasse, minhas sobrancelhas crescem muito, assustadoramente. Sei que não chego a me afigurar monstruosamente, mas há algo bizarro nisso tudo.
Pela cartilha estética contemporânea os pelos do corpo para os homens tornam-se elemento complicador dos padrões da moda. Não tenho como e nem porque ocultar que acho alarmante a depilação masculina. Não que tenha algo contra. Não mesmo, mas imagino o sacrifício e a falta de lógica em arrancar os pelos do peito e até das axilas. Deve doer muito e tudo para renascimentos insistentes. Garanto que contra a mania depilatória sempre haverá pessoas que renunciam arrancar pelos e atingiram o máximo depilatório no ato de se barbear. Esta conclusão me convida ao retorno do tema: enfeite de homem é bigode. Sem eles resta, com todo respeito, lembrar a famosa frase da saudosa Dercy Gonçalves: prá que bigode se homem já nasce enfeitado?

segunda-feira, 25 de abril de 2011

MÉDICOS DE CORPOS E ALMAS

As novas disciplinas para formar um médico melhor
Aprender a contar histórias, escrever, analisar filmes e livros e até a praticar artes circenses são alguns dos temas tratados nos cursos de medicina para aumentar a sensibilidade dos estudantes
Estudantes de medicina ao redor do mundo estão aprendendo a escrever histórias sobre experiências vividas com os pacientes, como se fossem escritores. A atividade é um exercício típico de uma nova disciplina, a medicina narrativa, que já faz parte do currículo de escolas médicas como Columbia, Massachusetts e Nova York (EUA). A matéria se dissemina também por escolas do Reino Unido e será tema de um seminário na Argentina em junho. Ela é a opção encontrada por essas universidades para dar mais peso às ciências humanas no curso de medicina.
A nova prática se vale dos textos escritos pelos estudantes ou médicos formados e da discussão de filmes, livros e teatro relacionados à saúde. O propósito é oferecer um canal de expressão para compartilhar sentimentos e refletir sobre eles. “Ao reler o que foi escrito, é comum a pessoa fazer descobertas sobre o modo como vê o paciente e a sua situação”, disse à ISTOÉ Rita Charon, da Columbia University. Também Ph.D. em literatura, ela idealizou essa metodologia. “Às vezes, basta perguntar ao estudante como estava seu humor enquanto escrevia para dar a ele uma chave para rever aspectos da sua prática clínica”, diz Rita.
Desse modo, espera-se criar condições para que os profissionais da saúde tenham uma visão mais completa do paciente, levando em consideração características da sua vida, cultura e temperamento. “Queremos que os médicos da nova geração ouçam atentamente os pacientes e lidem com eles com sensibilidade”, diz Rita, que incorporou a medicina narrativa à sua prática. “Tomo notas sobre o paciente. Mas depois mostro a ele o que anotei e peço que me escreva de volta. Frequentemente isso revela aspectos do cuidado com o doente que eu não saberia de outra forma”, diz.

Na Brown University, a escrita reflexiva é obrigatória no primeiro e no segundo ano de curso. Na Columbia, ela permeia todo o curso. Aqui, a medicina narrativa ainda não está na pauta das universidades. “Estamos atrasados. Para se ter uma ideia, há escolas que nem sequer incluíram as aulas de bioética no currículo”, critica Cláudio Cohen, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. “A medicina é também uma ciência humana. Se não dermos atenção a essa dimensão do ensino, continuaremos formando médicos como quem educa engenheiros”, diz Cohen.
Em compensação, há por aqui boas iniciativas em sintonia com o movimento de humanização do ensino de medicina. Uma delas é o programa Sorrir é Viver, criado na Faculdade de Medicina do ABC (SP). O projeto oferece aos estudantes oficinas de técnicas circenses e teatrais e promove rodas de leitura. “Ampliei minha com­preensão do que significa a doença na vida de alguém e passei a entender melhor o que sentem os pacientes depois de visitá-los como palhaça”, explica a quartanista Gabriela Garcia, coordenadora do programa.
Semanalmente ela vai aos hospitais e unidades de saúde do Grande ABC na companhia de outros estudantes-palhaços. O mesmo projeto oferece oficinas para alunos que querem aprender a contar histórias para crianças internadas e criou um grupo de discussão de textos literários que envolvem questões de saúde e doença.
Convidar os estudantes para assistir a um bom filme e depois conversar sobre o sentido do que foi visto é a proposta do MedCine, programa criado na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. No projeto, são realizadas sessões de cinema uma vez por mês, com debatedores convidados para analisar as ideias contidas nas películas selecionadas. O filme “O Enigma das Cartas”, de Michael Lessac, por exemplo, trouxe o debate sobre ao autismo. Já “Bicho de Sete Cabeças”, de Laís Bodansky, permitiu uma discussão sobre o atendimento psiquiátrico no País. “É uma forma de abordar questões do dia a dia dos estudantes da área da saúde sob diversas perspectivas”, diz o psiquiatra Marco Túlio Aquino, coordenador do programa.

CAIXA DE MÚSICA 29

O Livro do Genesis – Introdução
Em 1986, matriculei-me no curso de inglês, fato que definiria o rumo de minha vida profissional. Na ficha de inscrição havia um espaço pra se dizer o porquê de estudar o idioma. Coloquei “traduzir músicas do Phil Collins”. Eu era vidrado no vocalista inglês e sua banda, o Genesis. Recém-iniciado em meu primeiro emprego, poderia comprar muito material relacionado à banda e a seus membros. Durante os anos seguintes foi o que fiz, tendo juntado toneladas de músicas. Sou o tipo de fã que tem 15 versões ao vivo de Supper’s Ready ou aquele mix quase imperceptivelmente diferente daquela canção obscura dalgum álbum semi-desconhecido do Anthony Phillips, na longínqua década de 70.
Uma das bandas-madrinha do rock progressivo, Genesis é a coisa que mais amo ouvir. Pode ser a fase mais prog, com Peter Gabriel no comando ou a tão vilipendiada era da popice desenfreada, capitaneada pelo baixotinho Phil Collins. Não importa. No fim das contas e do dia, por mais que ouça um monte de coisas, é ao Genesis que retorno. Se fico tempos sem ouvir algum álbum – e de uns anos pra cá é isso que tem acontecido – quando o escuto me vem a sensação de deslumbre que me acompanha desde que os descobri na adolescência.

Não tem jeito. Toda vez que ouço a épica White Mountain não quero fazer outra coisa a não ser mergulhar no instrumental delirante e medieval, que acompanha a historia do lobo Fang, que desafia o líder da alcatéia, One Eye, e desencadeia perseguição e morte na montanha branca. “dawn saw the white mountain tinted with red...” Olha só, não falei? Coloquei a canção e parei de escrever este parágrafo até que ela terminasse. E cantei trechos junto etc. Genesis é meio que meu portal pro autismo. Genesis não é pra ser ouvido como música de fundo; requer atenção não-compartilhada.   
Transformei a discografia da banda em mp3 e agora preciso checar se o serviço está bem feito. Álbum por álbum no fone de ouvido pra ver se não houve defeito. Decidi compartilhar essa viagem com meus leitores. Sem dia certo pra ser postada, inicio hoje a série O Livro do Genesis. Tenho a impressão de que em sua maioria ela coincidirá com a sessão Caixa de Música, uma vez que tenho mais tempo aos domingos.
Pretendo escrever sobre cada álbum, contando detalhes de produção, curiosidades aprendidas durante décadas de ler sobre cada um deles, impressões sobre canções, misturando com a história da banda.

domingo, 24 de abril de 2011

LANÇAMENTO: ALBINISMO NA TELINHA BRASILEIRA!


Ano passado, participei do projeto que resultou no primeiro telefilme do mundo a contar com um protagonista albino, interpretado por um ator com albinismo. Dei algumas sugestões sobre o roteiro ao cineasta Guilherme Motta e também coloquei a equipe de produção em contato com Flávio André Silva, que viveu Andaluz, o personagem-título.  
Andaluz foi patrocinado pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e pela Fundação Padre Anchieta – TV Cultura.
Dia 21 de maio, o público conhecerá o produto-final. Nessa data, a TV Cultura exibirá Andaluz.
Antes disso, porém, acontecerá a cerimônia de lançamento, no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. Amanhã, às 20:30, jornalistas, artistas e convidados serão apresentados aos quatro filmes resultantes do projeto: A Musa Impossível, de Marcela Lordy; Segundo Movimento para Piano e Costura, de Marco Del Fiol; A Mudança, de David Kullock e Andaluz, de Guilherme Motta.
No evento, serão exibidos os trailers de cada filme e também serão anunciados os 4 roteiros vencedores do concurso Telefilmes III, que entrarão em produção.     

sábado, 23 de abril de 2011

UM DIA ATÍPICO

Roberto Rillo Bíscaro

Ontem me diverti no cinema. Há anos não ia ao cine porque prefiro o conforto de minha cama e a praticidade do DVD pra ver películas. Também considero que o aparelho de DVD me proporciona mais liberdade de escolha do que vou ver e quando escolho fazê-lo.  
Mas, com 2 amigos próximos visitando Penápolis aceitei o convite de passar uma tarde e início de noite no shopping de Araçatuba pra encarar uma sessão dupla de cine!
Jayme a e Claudio me apanharam em casa por volta das 14:30. Sorte que o carro tem ar-condicionado, porque o calor tava de lascar. Bluergh!
Começaríamos vendo Rio (2011), animação dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha, que está faturando horrores nas bilheterias do hemisfério norte. Ontem foi mesmo um dia atípico, pois além de não ir ao cinema, raramente vejo animações.
Bastante simpática a história das 2 araras azuis que lutam pela liberdade e para manter a espécie existindo. A mensagem do filme é que pássaros têm que ser livres e viver em paz na natureza. A ação se passa durante o Carnaval carioca, quando a cidade é infestada por penas de aves chacinadas pra servirem de fantasia. Os penados não experimentam inversão do cotidiano no reinado de Momo, pois continuam sendo maltratados e mortos. Claro que o filme nem toca nesse “detalhe”. Então, vale como diversão, mas não me venham falar em “mensagem ecológica” que eu infarto!
Sabem o que descobri? Que sou parte dos 10% da população mundial que não enxerga em 3D! Botei os tais óculos (morrendo de medo de pegar conjuntivite!) por cima dos meus e não vi nenhum pássaro voando em minha direção. Apenas vi a tela mais escura. Quando tirava os óculos, via embaçado, mas quando os recolocava não experienciava o 3D. Não me ocorreu experimentar os óculos 3D sem ter os meus por baixo, porque não queria que tivessem contato com meus olhos. Sim, sou meio neurótico com relação a meus olhos, mas alguém pode me culpar por isso?

Não fiquei especialmente chateado por não poder enxergar em 3D, mas talvez eu devesse ter ido pedir meu dinheiro de volta, afinal, ingresso pra sala 3D era o dobro!  
Depois de Rio, tomei um cappuccino gelado do tamanho de um elefante. Lotado de chantilly e outras melecas engordantes. Dilíciaaaaaaaaa!
Carlos Eduardo e Carol nos encontraram no hall pra segunda parte do programa cinematográfico. Assistir a Pânico 4. Terror é bem mais minha praia do que animação, embora o filme de Wes Craven não seja bem de horror. É mas um slasher “pra família”, ciniquinho e metalinguístico. A prestação 4 continua “desmontando” convenções slasher e vale apenas pela plot twist, porque as mortes são terrivelmente fracas e repetitivas. Devia ter 20 minutos a menos.
Ontem foi mesmo um dia atípico pra mim: comi pipoca! E mais, fui eu quem comprei!! Não sou pipoqueiro; como somente quando minha mãe estoura e me dá um pouco (nunca peço). Gosto, mas não me faz falta, entende? Pois antes do Pânico comprei um saco grande na bomboniere. Tudo bem que quando chegou num ponto, passei pro Jayme dar um fim nele, mas ter comprado já foi inusitado.
Antes e voltar pra casa, uma pizza. Aí sim, estamos falando minha língua! Sonho com um médico que me recomende comer menos alface e mais pizza de peperone! (que aliás, foi o sabor que comi).   

PRESENTE DO COELHINHO


Chocolate pode ajudar sua saúde

Protege o coração, impede o acúmulo de gordura nas artérias, atua no sistema nervoso central, age como antidepressivo, diminui o colesterol ruim e tem um sabor gostoso. Esse é o chocolate, que é largamente consumido pelos brasileiros nessa época da Páscoa. Esse alimento pode trazer diversos benefícios à saúde, mas desde que consumido com moderação, já que pode causar obesidade e levar a problemas no sistema digestivo.




O chocolate possui dois ingredientes extraídos da semente de cacau: a manteiga de cacau - rica em gordura - e a massa de cacau – que possui flavonoides, substâncias antioxidantes que trazem benefícios à saúde. 

Os flavonoides, que também estão presentes no vinho, têm a capacidade de reduzir o colesterol ruim, explica o cardiologista Daniel Magnoni, nutrólogo do Hospital do Coração de São Paulo. 


Além disso, essas substâncias estimulam a comunicação entre os neurônios, evitam o envelhecimento celular e protegem o sistema cardiovascular, já que impedem a deposição de gordura nas artérias. 


Dessa maneira, os melhores chocolates para a saúde são aqueles que trazem mais massa de cacau e menos manteiga de cacau, diz a nutricionista Camila Ragne Torreglosa, do HCor. E como o chocolate amargo é o que mais possui a massa de cacau, ele é o mais benéfico para saúde. 



- O amargo é mais rico em substâncias antioxidantes, principalmente aqueles que têm de 70% a 80% de cacau.


Já o chocolate branco, explica Camila, é feito basicamente de manteiga de cacau, leite e açúcar, e, por isso, não possui as substâncias antioxidantes. 


- As pesquisas que deram resultados positivos foram com o chocolate amargo. Com relação ao chocolate ao leite, que têm menos massa de cacau, os benefícios são insignificantes.

Excesso 


O principal problema do chocolate, no entanto, é o exagero. Rico em açúcar e gordura, a guloseima pode causar obesidade, elevar a taxa de glicemia no sangue e levar a problemas gastrointestinais, como irritações no estômago e intestino.


O excesso é prejudicial até mesmo para alimentos considerados saudáveis, explica a médica Nídia Pimenta Bassit, da Divisão de Doenças Transmitidas por Alimentos da Secretaria de Saúde de SP. 


- Até um alimento que tem alto valor nutritivo, se você atua com fanatismo e come só aquilo, ele vai ser ruim para a saúde. O ideal é manter uma dieta variada e equilibrada, mas também que dê prazer e seja saborosa, porque isso faz parte do bem-estar.


É aí que entra o chocolate, diz Nídia, como uma opção ao lado de uma série de outros alimentos. 


A médica explica, no entanto, que não existe um consenso sobre a quantidade limite que deve ser consumida em um só dia. Isso depende muito da receita de cada chocolate e da quantidade de açúcar e gordura. 


Nesse caso, a dica de Camila, nutricionista do Hcor, é ficar atento aos rótulos dos produtos. Para um chocolate amargo de 500 g que contenha ao menos 70% de cacau, a recomendação é de que seja consumido em dez dias. Esse produto pode conter, em média, 2.500 kcal. 


Nídia pede ainda que as pessoas fiquem atentas aos chocolates diet, que são feitos para quem tem restrição ao açúcar. O problema desses produtos é que, como não possuem açúcar, os fabricantes colocam mais gordura para atingir a consistência cremosa de chocolate. 


Alguns chocolates diet são mais calóricos que o normal. Então é sempre bom olhar o rótulo para ver a quantidade de calorias. Mas o melhor é sempre o amargo, desde que em quantidade moderada.