Servidoras tinham medo de que albina contaminasse pacientes
Priscilla Vilela
Duas servidoras da Prefeitura de Cuiabá, acusadas de discriminação, temiam que Olesi Josefina da Silva, portadora de albinismo, passasse alguma doença aos usuários do serviço do posto de saúde do bairro Quilombo, em Cuiabá. A denúncia foi feita pela vítima que além de registrar o crime em boletim de ocorrência, entrou com ação na justiça contra as acusadas e a administração pública do município.
Olesi informou ao Olhar Direto, que tanto Enáuzera Benedita Azevedo, gerente do posto, quanto Silmayre Helena da Silva - responsável pela atenção básica -, diziam que o “local era contaminado, e tinham medo da transmissão de doenças para outros funcionários e pacientes”. A afirmação foi feita no escritório do advogado Toco Palma, que a representa na ação, ajuizada no dia 14 de abril deste ano.
Segundo o relato, a discriminação contra Olesi ocorria desde março, quando houve a mudança de direção no estabelecimento. A denúncia inclusive teria sido levada em mãos até o assessor especial do prefeito Chico Galindo (PTB), que até o momento, não teria dado um respaldo ao advogado e a vítima. Na última terça-feira (17), a prefeitura foi citada no processo.
Olesi Josefina é servidora concursada pela prefeitura, e há 20 anos servia no posto. Segundo ela, os chefes a dispensaram do serviço por não aceitarem sua aparência, resultado do albinismo. Em uma das ações, ela afirma que Enáuzera e Silmayre chegaram a sugerir que ela fosse transferida para o PS do bairro 1º de março, freqüentado por pessoas mais humildes, que poderiam aceitar sua aparência.
A reportagem tentou ouvir oa versão de Silmayre Helena, que informou por meio de um funcionário que não irá se manifestar sobre o assunto. Quanto a Enáuzera, não foi possível entrar em contato.
Olesi informou ao Olhar Direto, que tanto Enáuzera Benedita Azevedo, gerente do posto, quanto Silmayre Helena da Silva - responsável pela atenção básica -, diziam que o “local era contaminado, e tinham medo da transmissão de doenças para outros funcionários e pacientes”. A afirmação foi feita no escritório do advogado Toco Palma, que a representa na ação, ajuizada no dia 14 de abril deste ano.
Segundo o relato, a discriminação contra Olesi ocorria desde março, quando houve a mudança de direção no estabelecimento. A denúncia inclusive teria sido levada em mãos até o assessor especial do prefeito Chico Galindo (PTB), que até o momento, não teria dado um respaldo ao advogado e a vítima. Na última terça-feira (17), a prefeitura foi citada no processo.
Olesi Josefina é servidora concursada pela prefeitura, e há 20 anos servia no posto. Segundo ela, os chefes a dispensaram do serviço por não aceitarem sua aparência, resultado do albinismo. Em uma das ações, ela afirma que Enáuzera e Silmayre chegaram a sugerir que ela fosse transferida para o PS do bairro 1º de março, freqüentado por pessoas mais humildes, que poderiam aceitar sua aparência.
A reportagem tentou ouvir oa versão de Silmayre Helena, que informou por meio de um funcionário que não irá se manifestar sobre o assunto. Quanto a Enáuzera, não foi possível entrar em contato.
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