Nosso cronista albino reaparece, desta vez com uma história de caridade e educação.
Eu dava aula de Braille ao Celso, que perdeu a visão quando ainda era bebê. Aos seis meses, ele teve uma conjuntivite e, por engano, ao invés de pingarem o colírio receitado pelo médico, pingaram água oxigenada nos olhos dele.
Hoje, Celso tem vinte e nove anos, lê e escreve em Braille, sabe matemática e caminha pela cidade sozinho. Ele me telefona sempre para conversarmos. Depois de minha primeira cirurgia, fui proibido de me expor ao sol. inclusive ao mormaço do dia então quase não nos vemos mais.
Eu pegava as apostilas e lia na lupa eletrônica pela TV da instituição e assim dava aulas ao Celso.
Foi a maneira que descobri de devolver à Divindade tudo o que recebi de bom em minha vida. Mas, continuo devendo muito, devido a vida confortável que levo .
Miguel José Naufel
miguel_naufel@hotmail.com
Vida iluminada
A UNIMED de Mococa tem um serviço social chamado Vida iluminada. É um departamento que presta serviços sociais a deficientes visuais da cidade toda. Atualmente, são mais de 14 pessoas assistidas entre homens, mulheres e crianças.
São aulas de Braile, matemática, português, inglês, informática, música, artesanato. Também há aulas de como utilizar a bengala. Quando começaram este trabalho, inscrevi-me como assistido ou aluno da instituição, mas logo percebi que estava muito mais preparado para servir às pessoas necessitadas do que ser servido pela instituição.
São pessoas que têm baixa visão, que a perderam com a idade ou nasceram completamente cegas.
As instalações para esse atendimento são salas com computadores com programas de voz , TV com lupa eletrônica, livros em Braille e material especial como canetas, papeis e material para aulas de artesanato..
Todas as pessoas que dão aulas aos deficientes visuais são voluntarias. As aulas são de segunda a quinta feira, no período da tarde.A UNIMED de Mococa tem um serviço social chamado Vida iluminada. É um departamento que presta serviços sociais a deficientes visuais da cidade toda. Atualmente, são mais de 14 pessoas assistidas entre homens, mulheres e crianças.
São aulas de Braile, matemática, português, inglês, informática, música, artesanato. Também há aulas de como utilizar a bengala. Quando começaram este trabalho, inscrevi-me como assistido ou aluno da instituição, mas logo percebi que estava muito mais preparado para servir às pessoas necessitadas do que ser servido pela instituição.
São pessoas que têm baixa visão, que a perderam com a idade ou nasceram completamente cegas.
As instalações para esse atendimento são salas com computadores com programas de voz , TV com lupa eletrônica, livros em Braille e material especial como canetas, papeis e material para aulas de artesanato..
Eu dava aula de Braille ao Celso, que perdeu a visão quando ainda era bebê. Aos seis meses, ele teve uma conjuntivite e, por engano, ao invés de pingarem o colírio receitado pelo médico, pingaram água oxigenada nos olhos dele.
Hoje, Celso tem vinte e nove anos, lê e escreve em Braille, sabe matemática e caminha pela cidade sozinho. Ele me telefona sempre para conversarmos. Depois de minha primeira cirurgia, fui proibido de me expor ao sol. inclusive ao mormaço do dia então quase não nos vemos mais.
Eu pegava as apostilas e lia na lupa eletrônica pela TV da instituição e assim dava aulas ao Celso.
Foi a maneira que descobri de devolver à Divindade tudo o que recebi de bom em minha vida. Mas, continuo devendo muito, devido a vida confortável que levo .
Miguel José Naufel
miguel_naufel@hotmail.com
adorei a musica Roberto!
ResponderExcluirMiguel