terça-feira, 6 de setembro de 2011

PROGRAMA LEGAL


Outro programa voltado ao atendimento das pessoas com albinismo, vindo da Bahia. 

SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA-SESAB
SUPERINTENDÊNCIA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE – SAIS
DIRETORIA DE GESTÃO DO CUIDADO
COORDENAÇÃO DE PROMOÇÃO DA EQUIDADE EM SAÚDE
Programa Estadual de Atenção às Pessoas com Albinismo
ALBINISMO COMO UM PROBLEMA DE SAÚDE
 No Brasil estima-se que na população geral para cada 40.000 nascimentos 1 pessoa nasce com
albinismo, destacando-se que para a população afrodescendente a incidência é de 1 para cada 17.000 nascimentos.
 Na Bahia, não existem estatísticas sobre o número de pessoas com Albinismo. Entretanto, a APALBA – Associação das Pessoas com Albinismo na Bahia mantém um cadastro no qual estão registradas, aproximadamente 341 pessoas com albinismo, com idade entre 06 meses e 71 anos.
OBJETIVO GERAL
 Garantir a Atenção Integral às Pessoas com Albinismo, e assegurar a prevenção e
tratamento das seqüelas decorrentes da patologia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Elaborar e implantar o cadastro de pessoas com Albinismo no Estado da Bahia;
 Construir a Linha de Cuidado da Pessoa com Albinismo e organizar o fluxo da Assistência;
 Traçar o perfil epidemiológico da patologia no Estado, a partir dos dados dos Serviços de
Atendimento de saúde;
 Capacitar os trabalhadores do SUS para uma assistência qualificada e estimular a prática do autocuidado;
Garantir acesso ao atendimento dermatológico e  medicamentos essenciais e o protetor solar. 
 Garantir acesso ao atendimento dermatológico e o acesso ao tratamento não farmacológico (crioterapia, terapia foto dinâmica) e;
 Garantir acesso ao atendimento oftalmológico especializado, assim como lentes especiais e demais recursos de tecnologias assistivas (equipamentos óticos e não óticos), necessários ao tratamento da baixa visão e fotofobia;
DIRETRIZES
 Organizar da linha de cuidado, buscando promover a atenção integral às pessoas com albinismo, articulando as ações de promoção, prevenção e assistência
 Instituir de uma Política de Educação Permanente;
 Promover do acesso à informação, orientação e aconselhamento genético aos familiares e às
pessoas com Albinismo
 Promover da garantia de acesso aos medicamentos essenciais, conforme protocolos  elaborados pelo MS
 Fomentar a pesquisas nas diversas áreas de conhecimento técnico científico.
ESTRATÉGICA PARA IMPLEMENTAÇÃO
Instituir na SESAB o Grupo de Trabalho destinado a coordenar as ações de implantação da Política Estadual de Atenção Integral às pessoas com Albinismo no Estado da Bahia (DGE, DGC, DAB, DASF, Hosp. Dom Rodrigues de Menezes...);
Implantar sistema de informação para cadastro das pessoas diagnosticadas e tratadas na rede de assistência;
Buscar apoio técnico e financeiro das agencias de fomento para projetos de qualificação de profissionais para atuação na área de informação, comunicação e educação popular em Albinismo;
Promover seminários, encontros e conferências para intercâmbio técnico científico visando troca de informações, conhecimentos, experiências e elaboração de rotinas para atenção às pessoas com Albinismo no Estado da Bahia;
Produção de material didático e informativo, para divulgação de rotinas e protocolos;
Apoio técnico a projetos da sociedade civil para fortalecimento do controle social.
RESPONSABILIDADES DAS ESFERAS DE GESTÃO
Gestor Estadual
1. Implementar o Programa Estadual de Atenção Integral às Pessoas com Albinismo;
2. Traçar o perfil Epidemiológico da Patologia no Estado a partir dos dados dos Serviços de Atendimento;
3. Garantir assistência e apoio diagnóstico às pessoas com Albinismo nos três níveis de atenção;
 4.Garantir a disponibilização dos medicamentos, produtos e equipamentos, essenciais, definidos em protocolos e pactuados para a sua esfera de competência;
5. Estimular a integração dos serviços do SUS, articulando ações e procedimentos entre as redes de atenção básica, média e alta complexidade e implementando a transversalidade da atenção a saúde;
6. Garantir o acesso das pessoas com albinismo e seus familiares à orientação, informação e aconselhamento genético;
7. Promover capacitação e qualificação dos trabalhadores do SUS para conhecer e cuidar das
pessoas com Albinismo;
8. Promover campanhas de informação e divulgação, bem como a elaboração de materiais para esse fim;
9. Estimular a pesquisa nas diferentes áreas do conhecimento, gerando aprimoramento técnico-científico para serem implementados no SUS visando à melhoria da qualidade de
vida das pessoas com Albinismo;
10. Garantir a participação da sociedade civil representativa dos pacientes e familiares, nas instâncias de participação social do SUS, visando o controle social do Programa;
11. Manter atualizado o cadastro de pessoas diagnosticadas e tratadas na rede de assistência, possibilitando o planejamento e o atendimento das necessidades locais.

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