segunda-feira, 31 de outubro de 2011
CAIXA DE MÚSICA 48
Súdito de Lana Del Rey
Roberto Rillo Bíscaro
Roberto Rillo Bíscaro
Há algumas semanas, um clipe de aspecto caseiro causou frisson no mondo in da internet. Uma mistura de anos 50 com o “faça você mesmo”
punk. A autora, Lana Del Ray, pseudônimo duma norte-americana de 24 anos, cujo
nome verdadeiro é Lizzy Grant, fã de Elvis e cantora de coros escolares no
estado de Nova York.
Lana Del Rey foi escolhido por empresários e advogados
pra coincidir com a sonoridade e o visual de femme fatale glam da
Hollywood dos anos dourados. Lana usa e abusa de imagens de estrelas da época;
aparece em vídeos com perucas louras desgrenhadas a La Bardot, com lábios
voluptuosos segurando garrafas de bebida e fumando. Puro fetiche.
As letras falam de amores impossíveis, fêmeas malvadas
ou que seduzem os machos com frases do tipo “a bebida em seus lábios deixa você
perigoso” e “deixe-me fazer um show pra você, tigrão” (April Stevens, hello!).
Puro fetiche.
A sonoridade vai de atmosférica anos 50 – perfeita pra
filmes de David Lynch – a pura coqueteria tipo Peggy Lee. Voz entre rouca, com
gritinhos ocasionais. As canções mais ligeiras seriam ótima trilha pra
inferninhos e filmes de Tarantino. Puro fetiche.
Neil McCornick, crítico musical do Daily Telegraph, deu
a bordoada que alguns detratores cobrando originalidade mereciam. Como falar de
originalidade em plena pós-modernidade, quando tudo é colagem? Além disso, Lana usa elementos retrô temperando-os com modernices e compondo figura própria. Já tá bom pro quesito originalidade no século XXI, por Deus!
O primeiro single, contendo Video Game e Blue Jeans,
foi lançado no começo do mês e entrou pras paradas britânicas. O álbum parece
que sai em janeiro. Ela já está contratada pela Interscope Records, mesmo selo
de Lady Gaga, U2 e Black Eyed Peas.
Com esse nome, visual e sonoridade, Lana Del Rey tem os
ingredientes essenciais duma estrela pop. Descolados, badaletes e gente cool em
geral, antenem-se pra pin up pós-moderna.
Neste momento, é in ser seu súdito.
Puro fetiche.
domingo, 30 de outubro de 2011
SUPERAÇÃO PENAPOLENSE NOS PANAMERICANOS
Ex-coletor de lixo, Solonei domina maratona e conquista ouro
O brasileiro Solonei Silva coroou, neste domingo, uma ascensão meteórica no atletismo ao conquistar a medalha de ouro na maratona dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. O atleta de 28 anos, que até ano passado era coletor de lixo, dominou com folga a prova mais longa do atletismo, com 42,195 km.
O brasileiro, que costumava correr com sacos de lixo na mão e fugir de cachorros bravos em Penápolis, no interior de São Paulo, completou a prova em 2h16min37s. A segunda colocação ficou com o colombiano Diego Colorado, que cravou 2h17min13s, enquanto o também colombiano Juan Cardona ficou com o bronze, terminando em 2h18min20s.
"Eu não preciso nem dizer de onde eu vim, todo mundo sabe que eu sou lixeiro, mas estamos aqui representando o Brasil", disse, após cruzar a linha de chegada em primeiro, com a bandeira do País em mãos. "Se você tem potencial, você tem que correr atrás. Há dois anos eu sou profissional. Em dois anos, alcancei minha glória. Se Deus quiser, vou estar em Londres", complementou, de olho na Olimpíada de 2012.
Desta forma, mantem-se o predomínio brasileiro na maratona pan-americana, que já dura quatro edições. Antes de 2011, foram outros três ouros: Franck Caldeira, em 2007 (Rio de Janeiro) e Vanderlei Cordeira de Lima, em 2003 (Santo Domingo) e 1999 (Winnipeg). Antes, o País também venceu em 1987 (Indianápolis), com Ivo Machado Rodrigues.
No feminino, o Brasil também fez bonito na maratona: Adriana da Silva triunfou com uma impressionante arrancada nos quilômetros finais.
Solonei da Silva chegou a Guadalajara credenciado pelo bom desempenho na temporada. O atleta teve sua melhor performance em abril, quando venceu a Maratona de Pádova, na Itália, com tempo de 2h11min32s. Nenhum dos outros 20 concorrentes havia conseguido tal marca, suficiente para bater o recorde pan-americano pertencente portorriquenho Jorge Gonzalez: 2h12min43s
Na primeira das quatro voltas de 10 km em circuito fechado, Solonei permaneceu no bloco da frente, completando em 32min37s. Depois disso, disparou e dominou de longe, mostrando boa preparação, já que Guadalajara se situa a 1.500 m acima do mar e tem ar rarefeito, o que costuma complicar o desempenho físico de alto nível. Sua terceira parcial, por exemplo, foi a mais rápida: 31min23s.
O brasileiro chegou a abrir 1min16s de vantagem. Nos últimos 10 km da prova, baixou o ritmo, superando o cansaço e o calor de Guadalajara para conquistar a medalha de ouro com sobras. Já Jean da Silva, outro brasileiro na disputa, terminou com a nona colocação. O catarinense de Videira chegou a brigar pela liderança, teve tempo de 2h22min41s.
"Representamos o Brasil hoje (domingo). Infelizmente, o Jean não vai poder estar no pódio comigo", dizia Solinei, quando foi interrompido pelo outro brasileiro. "Estamos felizes porque a gente fez a nossa parte", disse Jean, também feliz pelo 48° ouro.
ALBINO INCOERENTE NA SNCT
Entre 18 e 20 de outubro, o Campus Biriguí do IFSP integrou-se à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, desenvolvendo diversas atividades com os discentes.
Participei do evento proferindo 2 palestras sobre bullying, uma na tarde do dia 19 pros alunos de Automação e Informática e outra na noite do dia 20, proas turmas de Matemática, Automação e Administração.
Orgulho-me em lecionar num campus sempre disposto a discutir a diferença e a inclusão, como foi o caso do evento sobre albinismo, que realizamos em junho.
Tais iniciativas fazem parte do rol de atividades do NAPNE (Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas), o qual coordeno no campus. Mais iniciativas e atividades virão; estamos apenas esquentando os motores!
Abaixo, fotos das palestras:
Participei do evento proferindo 2 palestras sobre bullying, uma na tarde do dia 19 pros alunos de Automação e Informática e outra na noite do dia 20, proas turmas de Matemática, Automação e Administração.
Orgulho-me em lecionar num campus sempre disposto a discutir a diferença e a inclusão, como foi o caso do evento sobre albinismo, que realizamos em junho.
Tais iniciativas fazem parte do rol de atividades do NAPNE (Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas), o qual coordeno no campus. Mais iniciativas e atividades virão; estamos apenas esquentando os motores!
Abaixo, fotos das palestras:
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Albino Incoerente em Eventos,
Deficientes,
Diversidade,
Inclusão
sábado, 29 de outubro de 2011
20 ANOS DO NEHO - II
Olhem que bonito o cartaz de divulgação do evento dos 20 anos do Núcleo de Estudos em História Oral
Participem e divulguem, por favor. O NEHO é um dos grandes parceiros e incentivadores do Blog e da causa albina.
Participem e divulguem, por favor. O NEHO é um dos grandes parceiros e incentivadores do Blog e da causa albina.
TRATANDO DE MR. WYATT
Cientistas testam terapia genética inédita para salvar visão de britânico
Pesquisadores de Oxford, na Grã-Bretanha, trataram um paciente britânico com uma terapia genética inédita para evitar que ele perdesse a visão.
A técnica é uma versão avançada de um tratamento desenvolvido há quatro anos em Londres. Pela primeira vez, cientistas tentaram compensar um problema genético nas células que captam a luz, posicionadas no fundo do olho, injetando cópias de genes saudáveis.
O paciente é um advogado de Bristol, Jonathan Wyatt, de 63 anos, que sofre de uma condição genética conhecida como choroideremia. Wyatt foi o primeiro de 12 pacientes submetido à técnica experimental. A experiência com a nova técnica deve durar dois anos no Hospital John Radcliffe, de Oxford.
O médico de Wyatt, professor Robert MacLaren, acredita que só dentro de dois anos poderá terá certeza se a degeneração da visão do paciente parou de avançar. Se isto ocorrer, a visão do advogado terá sido salva.
"Se isto funcionar então vamos querer tratar pacientes muito mais cedo, na infância, quando eles ainda tem visão normal (...) para evitar que eles percam a visão", afirmou.
MacLaren afirma que, se esta terapia funcionar, poderá ser usada também para outras doenças da visão, incluindo a forma de cegueira mais comum entre idosos, a degeneração macular.
"Esta é uma doença genética e não tenho dúvidas de que, no futuro, vai haver um tratamento genético para ela", disse.
Visão prejudicada
Jonathan Wyatt enxergava normalmente até os 19 anos, quando começou a ter problemas para enxergar em ambientes escuros. Médicos disseram que a visão dele iria piorar e que ele poderia ficar cego.
Há dez anos ele começou a ter dificuldades para ler declarações durante julgamentos, em salas com menos iluminação.
"A pior ocasião foi quando eu estava lendo uma declaração para a corte e cometi um erro. O juiz me perguntou 'O senhor não sabe ler, Sr. Wyatt?'. Então decidi abandonar a advocacia", disse.
Atualmente ele trabalha em casa e, sem o tratamento, aguardava ficar cego dentro de poucos anos. O advogado espera que o tratamento permita que ele continue em sua profissão.
A doença de Wyatt, choroideremia, é rara e é causada por uma versão defeituosa do gene chamado REP1. O problema faz com que as células do olho que detectam a luz, que ficam no fundo do olho, morram.
Os portadores da doença tem uma visão normal, mas, no final da infância, começam a deixar de ver durante a noite.
A partir daí a visão entra em fase de gradual degeneração. Os médicos afirmam que os pacientes podem perder totalmente a visão quando estão por volta dos 40 anos. Não havia tratamento para este problema.
A nova terapia genética testada em Oxford é simples: o processo de morte das células detectoras de luz é suspenso quando cópias sem defeito do gene REP1 são injetadas nestas células.
Tratamentos em dez anos
A pesquisa de Oxford foi feita depois de um teste com terapia genética que começou há quatro anos no Hospital Moorfields, em Londres. O objetivo principal destes testes é demonstrar que a técnica usada em Londres é segura.
O tratamento, que adota um procedimento um pouco diferente, foi testado primeiro em adultos que já tinham perdido quase toda a visão e depois em crianças.
De acordo com o professor Robin Ali, que liderou esta pesquisa, os testes mostraram que a terapia genética é segura e que houve uma melhora significativa em alguns pacientes.
O presidente da Academia de Ciências Médicas da Grã-Bretanha, John Bell, afirmou que estes testes de terapias genéticas em Oxford e Londres sugerem que vários problemas de visão sem cura poderão ter um tratamento "dentro dos próximos dez anos".
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
TELONA QUENTE 33
Roberto Rillo Bíscaro
Deixei um pouco de lado as
séries e vi uma agradável tragicomédia francesa no último fim de semana. Une
Petite Zone de Turbulences (2010), adaptação do livro A Spot of Bother, é
estrelada pelo miraculoso Michel Blanc, também coescriba do roteiro (não tão
miraculoso).
Um aposentado descobre uma
mancha que julga ser cancerígena. O medo da enfermidade soma-se a problemas e
intrigas familiares, como a esposa infiel, a filha prestes a se casar com
alguém que a família não aprova e o filho gay. Cada um desses “problemas”
apresenta suas nuanças e manchas cancerígenas próprias. A zona de turbulências
é pequena porque se centra no universo familiar burguês, mas as trepidações não
são menos importantes por isso. Destituído de revelações bombásticas, o filme
se sustenta na humanidade e diversidade das personagens.
Não é um filme genial;
apenas outra produção retratando as mudanças e alargamento do que se pode
considerar família. Por mais modernas que sejam a família ou as situações, a
narrativa transcorre e termina de modo tradicional, com tudo voltando aos eixos.
Algo como dizer que a família patriarcal burguesa baseada na transmissão da
propriedade pode seguir sem problemas, desde que se adeque às turbulências e se
modernize. Embora não creia que seja tão
simples assim, sábado à noite queria mesmo era me divertir e gostei da
película.
A habilidade do elenco
ajuda deveras, especialmente o polivalente e compacto Michel Blanc, que,
bipolarmente vai do pico do Everest ao fundo da Fossa de Mindanau em uma cena e
com apenas um revirar de olhos. A sequencia final, onde o personagem está
literalmente louco de pedra no casório da filha é preciosa e divertidíssima.
Afirmativo e inclusivo Une
Petite Zone de Turbulences garante um quase par de horas de entretenimento,
humanidade e boas atuações.
ALBINO DODÓI
Raro marsupial albino se recupera após tratamento na Austrália
Polar é um raro vombate albino. O animal da família dos marsupiais foi encontrado em má condição, mas foi tratado por Val Salmon, em Cerduna, na Austrália.Val, que é uma voluntária no tratamento de animais selvagens, conta que cuida de vombates há quase quarenta anos. O mamífero, assim que ficar adulto, deverá ser colocado em uma clínica de reprodução.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5435866-EI8145,00-Raro+marsupial+albino+se+recupera+apos+tratamento+na+Australia.html
Polar é um raro vombate albino. O animal da família dos marsupiais foi encontrado em má condição, mas foi tratado por Val Salmon, em Cerduna, na Austrália.Val, que é uma voluntária no tratamento de animais selvagens, conta que cuida de vombates há quase quarenta anos. O mamífero, assim que ficar adulto, deverá ser colocado em uma clínica de reprodução.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5435866-EI8145,00-Raro+marsupial+albino+se+recupera+apos+tratamento+na+Australia.html
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
SE VOCÊ SONHAR COMIGO...
Que significa sonhar com Albino (albinismo)?
Ver um albino em seu sonho, representa a pureza ou a vida eterna. Você precisa ser mais tolerante. Sonhar que você está com medo da figura albina sugere que você está irracionalmente preocupado com o bem-estar de um ente querido. Pode também significar a negação.
http://www.sonhossignificado.org/albino-sonhar-significado/
Ver um albino em seu sonho, representa a pureza ou a vida eterna. Você precisa ser mais tolerante. Sonhar que você está com medo da figura albina sugere que você está irracionalmente preocupado com o bem-estar de um ente querido. Pode também significar a negação.
http://www.sonhossignificado.org/albino-sonhar-significado/
terça-feira, 25 de outubro de 2011
PARABÉNS PENÁPOLIS
Hoje Penápolis faz 103 anos. Cidade onde este blog é escrito, tem sido minha residência desde 1976, quando minha família mudou-se, vinda de Sampa.
Achei 3 vídeos que retratam a Princesa da Noroeste em diferentes épocas.
Achei 3 vídeos que retratam a Princesa da Noroeste em diferentes épocas.
TELINHA QUENTE 28
Sem Vergonha de Ser Vulgar
Roberto Rillo Bíscaro
Ter séries estocadas sempre ajuda praquelas épocas de
trabalho excessivo, quando ver longas-metragens fica impraticável ou ocasional.
Sitcoms melhor ainda: duram 25 minutos e dá pra ver antes de nanar, pra baixar
a adrenalina da viagem de volta pra casa.
Há algum tempo, terminei a primeira temporada de Mike
& Molly, sucesso da CBS que deu o Emmy de melhor atriz cômica a MelissaMcCarthy (Molly). Longe de ser brilhante como Modern Family, Mike & Molly
safa-se de cair na marginalia pela simpatia e carisma de McCarthy e Billy
Gardell (Mike), e alguns coadjuvantes.
Mike e Molly são obesos que se conhecem numa reunião
dos Comedores Anônimos e iniciam relação amorosa. A primeira temporada é uma sucessão
de estréias: primeiro dia de Ação de Graças, primeira transa, primeira briga
etc.
Piadas sobre obesidade abundam. Nos gordos Estados
Unidos, o show tira o maior sarro da gordura, ás vezes de forma bem mesquinha.
Na verdade, muito do humor de Mike & Molly resvala
pra vulgaridade, como as tiradas sobre odores corporais ou outras atividades
escatológicas. Finesse não é o forte dessa sitcom, que também carrega nas
piadas sobre sexo (até eu me surpreendi com algumas!).
Imagino que o carisma dos obesos Gardell e McCarthy tenha
barrado a potencial enxurrada de reclamações dos telespectadores acima do peso,
caso as piadas tivessem sido feitas por magros. De qualquer modo, difícil
resistir à simpatia dos dois, exceto nos momentos em que somos desnecessariamente
lembrados que os pés de Mike cheiram a queijo parmesão.
As personagens de apoio constituem fauna
monodimensional bastante excêntrica como a mãe amarga, a irmã maconheira,
ninfomaníaca e estúpida e o namorado da mãe, movido a Viagra.
Embora a inclusão de obesos como par romântico
protagonista e sexualmente ativo seja diferencial louvável, Mike & Molly
não faria jus ao rótulo de “humor inteligente” e nem reclama tal título. Melhor
assim, pelo menos não vende gato por lebre perpetrando grosserias reacionárias sobre
grávidas e seus fetos, passando-se por “crítico”.
Mike
& Molly é o que é: humor vulgarete com pinceladela inclusiva. Se
conseguisse me sentir culpado por ver tais coisas, o show estaria alojado na
minha lista de “guilty pleasures”.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
CAIXA DE MÚSICA 47
Tia da Lady Gaga
A atual rainha do pop é a norte-americana Lady Gaga.
Goste-se ou não, a moça domina os meios de comunicação, indo da imprensa
musical, passando pela de direitos das minorias (seu apoio aos gays) e
incendiando editoriais de moda e maquiagem, incapazes e acompanhar as mudanças
diárias em seu visual.
Muita gente, porém, precedeu e inspirou a sonoridade e
o visual da nova-iorquina.
Uma “tia” de Lady Gaga foi Dale Bozzio, sucesso na
primeira metade dos anos 80 devido a seu visual inusitado pra época.
Vocalista da banda californiana Missing Persons, a ex-coelhinha
da Playboy caiu como luva pros primeiros
tempos da MTV. Mudando sempre a cor de cabelo e a roupa/fantasia, a menina
levou a sonoridade new wave super sintetizada do Missing Persons pra alta
rotatividade dos primeiros tempos do videoclipe. Um dos primeiros grupos a
capitalizar em cima duma imagem inusitada.
Os vocais soluçados de Bozzio enjoam após algumas
faixas, mas a banda deixou delícias como Walking in LA, Mental Hopsctoch e a
mais famosa, Words.
Salve Lady Gaga, mas não esqueçamos de quem lhe abriu o
caminho!
domingo, 23 de outubro de 2011
RUIM PRA TODOS, PÉSSIMO PROS ALBINOS
Estudo americano confirma aquecimento da superfície terrestre
Desde 1950, a temperatura média em terra aumentou em um grau centígrado, segundo as descobertas do grupo Berkeley Earth Project.
Desde 1950, a temperatura média em terra aumentou em um grau centígrado, segundo as descobertas do grupo Berkeley Earth Project.
O Berkeley Earth Project usou novos métodos e novos dados, mas as descobertas do grupo seguem a mesma tendência climática vista pela Nasa e pelo Escritório de Meteorologia da Grã-Bretanha, por exemplo.
"Nossa maior surpresa foi que os novos resultados concordam com os valores de aquecimento publicados anteriormente por outras equipes nos Estados Unidos e Grã-Bretanha", afirmou o professor Richard Muller, que estabeleceu o Berkeley Earth Project na Universidade da Califórnia reunindo dez cientistas renomados.
"Isto confirma que estes estudos foram feitos cuidadosamente e que o potencial de (estudos) tendenciosos, identificados pelos céticos em relação ao aquecimento global, não afetam seriamente as conclusões", acrescentou.
O grupo de cientistas também relata que, apesar de o efeito de aumento de calor perto de cidades - o chamado efeito de ilha de calor urbana - ser real e já ter sido estabelecido, ele não é o responsável pelo aquecimento registrado pela maioria das estações climáticas no mundo todo.
Ceticismo
O grupo examinou as alegações de blogueiros "céticos" em relação ao fenômeno, que afirmam que os dados de estações meteorológicas não mostram uma tendência verdadeira de aquecimento global.
Eles dizem que muitas estações meteorológicas registraram aquecimento pois estão localizadas perto de cidades e as cidades crescem, aumentando o calor.
No entanto, o grupo de cientistas descobriu cerca de 40 mil estações meteorológicas no mundo todo cujas informações foram gravadas e armazenadas no formato digital.
Os pesquisadores então desenvolveram uma nova forma de analisar os dados para detectar a tendência das temperaturas globais em terra desde 1800.
O resultado foi um gráfico muito parecido com aqueles produzidos pelos grupos mais importantes do mundo, que tiveram seus trabalhos criticados pelos céticos.
Dois destes três registros são mantidos pelos Estados Unidos, na Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) e na Nasa. O terceiro é uma colaboração entre o Escritório de Meteorologia da Grã-Bretanha e o Centro de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia (UEA).
O professor Phil Jones, do Centro de Pesquisa Climática da UEA, encarou o trabalho do grupo com cautela e afirmou que espera ler "o relatório final", quando for publicado.
"Estas descobertas iniciais são muito encorajadoras e ecoam nossos resultados e nossa conclusão de que o impacto das ilhas urbanas de calor na média global de temperatura é mínimo", disse.
Phil Jones foi um dos cientistas britânicos acusados de manipular dados para exagerar a influência humana no aquecimento global. Os cientistas foram inocentados em 2010.
O caso teve início em 2009, com o vazamento de e-mails de Jones nos quais o cientista parecia sugerir que alguns dados de pesquisas sobre o aquecimento global fossem excluídos de apresentações que seriam realizadas na conferência da ONU sobre mudanças climáticas.
O episódio deu munição aos céticos em relação ao papel dos seres humanos nas alterações climáticas. Mas a sindicância da Universidade de East Anglia concluiu que não havia dúvidas sobre o rigor e a honestidade dos cientistas.
Sem publicação
Bob Ward, diretor de política e comunicações para o Instituto Graham de Mudança Climática e Meio Ambiente, de Londres, afirmou que o aquecimento global é claro.
"Os chamados céticos devem deixar de lado sua alegações de que o aumento na temperatura média global pode ser atribuído ao impacto do crescimento das cidades", disse.
A equipe do Berkeley Earth Project decidiu divulgar os dados de suas pesquisas inicialmente em seu próprio website, ao invés de fazê-lo em uma publicação especializada.
Os pesquisadores estão pedindo para que os internautas comentem e forneçam suas opiniões antes de preparar os manuscritos para a publicação científica formal.
Richard Muller, que criou o grupo de pesquisa, afirmou que esta livre circulação de informações marca uma volta à forma como a ciência precisa ser feita, ao invés de apenas publicar o estudo em revistas científicas.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/10/111021_aquecimento_confirmado_fn.shtml?print=1sábado, 22 de outubro de 2011
HANDROID
Diseñan mano robótica extra-liviana
Gran parte de las manos mecánicas para implantes que existen en el mercado tienen el gran inconveniente de ser muy pesadas, esto es debido a que cada articulación del dedo debe contar con un pequeño motor que le permita moverse y funcionar de manera independiente, pero estos motores aumentan considerablemente el peso total. Handroid, por el contrario, puede mover los cinco dedos de manera independiente, y lo logra sin utilizar un motor en la articulación. Los usuarios de Handroid podrán comandar la mano utilizando un controlador de guante que llevarán puesto en su otra mano. Este controlador hace que el brazo robótico para imitar cualquier posición de la mano enguantada del usuario.Actualmente se está avaluando la mejor manera de lograr una buena performance como prótesis y de poder comandarla a través de señales neuronales.Debido a su durabilidad y bajo precio, Handroid promete ser la gran prótesis del futuro cercano, además de funcionar como una gran herramienta de trabajo en entornos que no sean accesibles o demasiado peligrosos para las manos humanas.
http://www.elcisne.org/ampliada.php?id=2152
Gran parte de las manos mecánicas para implantes que existen en el mercado tienen el gran inconveniente de ser muy pesadas, esto es debido a que cada articulación del dedo debe contar con un pequeño motor que le permita moverse y funcionar de manera independiente, pero estos motores aumentan considerablemente el peso total. Handroid, por el contrario, puede mover los cinco dedos de manera independiente, y lo logra sin utilizar un motor en la articulación. Los usuarios de Handroid podrán comandar la mano utilizando un controlador de guante que llevarán puesto en su otra mano. Este controlador hace que el brazo robótico para imitar cualquier posición de la mano enguantada del usuario.Actualmente se está avaluando la mejor manera de lograr una buena performance como prótesis y de poder comandarla a través de señales neuronales.Debido a su durabilidad y bajo precio, Handroid promete ser la gran prótesis del futuro cercano, además de funcionar como una gran herramienta de trabajo en entornos que no sean accesibles o demasiado peligrosos para las manos humanas.
http://www.elcisne.org/ampliada.php?id=2152
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
GUSTAVO LACERDA NA REVISTA VEJA
O trabalho fotográfico Albinos, de Gustavo Lacerda, continua ganhando destaque. Agora, saiu na Veja.
Albinos, de Gustavo Lascerda
Em anos recentes, boa parte da melhor produção fotográfica brasileira veio de profissionais de reputação consolidada em áreas específicas do metiê, que se entregaram a projetos autorais. É o caso do fotógrafo mineiroGustavo Lacerda, radicado em São Paulo há dez anos e estabilizado na fotografia publicitária. O seu ensaio Albinos, iniciado em 2009, é um dos trabalhos mais arrebatadores da atualidade.
Albinos, de Gustavo Lascerda
Em anos recentes, boa parte da melhor produção fotográfica brasileira veio de profissionais de reputação consolidada em áreas específicas do metiê, que se entregaram a projetos autorais. É o caso do fotógrafo mineiroGustavo Lacerda, radicado em São Paulo há dez anos e estabilizado na fotografia publicitária. O seu ensaio Albinos, iniciado em 2009, é um dos trabalhos mais arrebatadores da atualidade.
Sem a preocupação da fotografia documental, Gustavo escolheu com sucesso explorar a beleza, a delicadeza e a suavidade nas imagens de Albinos. “Quando experimentei o caminho dos tons pastéis, ‘lavados’ e sutis, comecei a vislumbrar a força que o trabalho poderia ter. E é interessante que acabei indo por um caminho que traz imagens impactantes”, diz Gustavo.
O tema enseja reflexões sobre padrões de beleza, preconceito ou discriminação. Porém, a força de Albinos reside nas imagens e não no discurso. “O objetivo do projeto era retratar o ‘diferente’. Queria destacar a beleza singular dos albinos. Embora aprecie a fotografia documental, não queria que o trabalho tivesse um viés de crítica social.”
Albinos já faz parte da história da fotografia brasileira. Em 2010, entrou na coleções Pirelli/Masp e Porto Seguro de Fotografia.
Gustavo continua o seu ensaio e brindou o Sobre Imagens com algumas imagens inéditas realizadas este ano, como a foto 5 das gêmeas Mariana e Helena. Pelo seu envolvimento, o fotógrafo construiu uma relação de troca com os seus personagens e, naturalmente, já é procurado por outros albinos. “Adoraria, por exemplo, continuar registrando o crescimento dos irmãos pré- adolescentes Ítalo e Renan, além de vários outros albinos que se tornaram tão próximos nos últimos anos”, diz Gustavo.
Alexandre Belém.
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