Dicas de Relacionamento com a Deficiência
Priscila Sampaio
De acordo com Thais Frota, arquiteta especialista em acessibilidade e proprietária da empresa Arquitetura Acessível, todo evento planejado com adaptações evita gastos e consegue atender às necessidades do público com deficiência. "Basta usar a criatividade. Muitos recursos, como tablados para elevar o anão à mesa de café, são móveis e poderão ser usados em outras ocasiões. Se o evento for muito grande e não tiver toalete adaptado, por exemplo, o sanitário químico acessível pode ser alugado. Não é o ideal, mas é melhor do que não ter."
Ao escolher o local, a organização deve pesquisar sobre as condições de acessibilidade estruturais. É importante saber se o espaço conta com elevadores e plataformas elevatórias, e checar se eles estão funcionando. "Alguns organizadores não se atentam às questões de acessibilidade. Ao aparecer alguém que necessita desses recursos, ficam perdidos e jogam a culpa no espaço, que por sua vez não se responsabiliza pela recepção dos participantes", afirma a arquiteta.
Priscila Sampaio
Por ser cada vez mais comum a participação de pessoas com deficiência em eventos sociais ou em seminários e convenções, as empresas que organizam esses encontros devem estar atentas à estrutura e principalmente ao atendimento pessoal. Muitas vezes, a ausência de acessibilidade e o não cumprimento de normas ocorrem por falta de informação.
De acordo com Thais Frota, arquiteta especialista em acessibilidade e proprietária da empresa Arquitetura Acessível, todo evento planejado com adaptações evita gastos e consegue atender às necessidades do público com deficiência. "Basta usar a criatividade. Muitos recursos, como tablados para elevar o anão à mesa de café, são móveis e poderão ser usados em outras ocasiões. Se o evento for muito grande e não tiver toalete adaptado, por exemplo, o sanitário químico acessível pode ser alugado. Não é o ideal, mas é melhor do que não ter."
Ao escolher o local, a organização deve pesquisar sobre as condições de acessibilidade estruturais. É importante saber se o espaço conta com elevadores e plataformas elevatórias, e checar se eles estão funcionando. "Alguns organizadores não se atentam às questões de acessibilidade. Ao aparecer alguém que necessita desses recursos, ficam perdidos e jogam a culpa no espaço, que por sua vez não se responsabiliza pela recepção dos participantes", afirma a arquiteta.
Autismo
Algumas pessoas com autismo têm dificuldade de permanecer em locais movimentados e com diversos sons. É previsível que um participante com autismo levado a um evento já esteja apto a frequentar locais de uso coletivo. Mas é importante que a recepção procure se comunicar com o autista. Caso ele não responda, fale com o acompanhante, pergunte qual é o grau de autismo, o tempo que ele consegue ficar sentado em um mesmo local e particularidades de sua participação em outros eventos. Uma das características do autista é a rotina. Na entrada, entregue o folheto com a programação do evento e conte passo a passo o que ocorrerá, explicando, por exemplo, que ele deverá ficar sentado durante as apresentações, que haverá intervalo para o almoço, a hora de retornar à sala e o encerramento. O evento deve fornecer a programação em um folheto escrito, com desenhos e palavras chaves. Alguns autistas conseguem ler, outros só entendem por meio de figuras. A programação precisa cumprir o horário. "Pessoas com autismo são muito pontuais. Se no cronograma está marcado que o café é às 10h, elas levantam de onde estão e se encaminham para o local indicado. A recepcionista precisa perguntar ao acompanhante se é possível conseguir segurá- lo, se houver atrasos; se não for, deixe-o antecipar o café", diz Márcia Paulici, coordenadora geral das unidades da Associação de Amigos do Autista de São Paulo (AMA). É necessária uma sala reservada, pois, caso o participante com autismo tenha um comportamento inadequado, o acompanhante poderá levá-lo a esse local e tentar acalmá-lo para retornar ao evento. "A organização deve respeitar e evitar a exposição. Por isso, o recomendável é acomodá-los próximos à porta, para que se retirem do ambiente rapidamente se houver algum imprevisto", conclui Márcia.
Algumas pessoas com autismo têm dificuldade de permanecer em locais movimentados e com diversos sons. É previsível que um participante com autismo levado a um evento já esteja apto a frequentar locais de uso coletivo. Mas é importante que a recepção procure se comunicar com o autista. Caso ele não responda, fale com o acompanhante, pergunte qual é o grau de autismo, o tempo que ele consegue ficar sentado em um mesmo local e particularidades de sua participação em outros eventos. Uma das características do autista é a rotina. Na entrada, entregue o folheto com a programação do evento e conte passo a passo o que ocorrerá, explicando, por exemplo, que ele deverá ficar sentado durante as apresentações, que haverá intervalo para o almoço, a hora de retornar à sala e o encerramento. O evento deve fornecer a programação em um folheto escrito, com desenhos e palavras chaves. Alguns autistas conseguem ler, outros só entendem por meio de figuras. A programação precisa cumprir o horário. "Pessoas com autismo são muito pontuais. Se no cronograma está marcado que o café é às 10h, elas levantam de onde estão e se encaminham para o local indicado. A recepcionista precisa perguntar ao acompanhante se é possível conseguir segurá- lo, se houver atrasos; se não for, deixe-o antecipar o café", diz Márcia Paulici, coordenadora geral das unidades da Associação de Amigos do Autista de São Paulo (AMA). É necessária uma sala reservada, pois, caso o participante com autismo tenha um comportamento inadequado, o acompanhante poderá levá-lo a esse local e tentar acalmá-lo para retornar ao evento. "A organização deve respeitar e evitar a exposição. Por isso, o recomendável é acomodá-los próximos à porta, para que se retirem do ambiente rapidamente se houver algum imprevisto", conclui Márcia.
Nanismo
As adaptações devem ser pensadas desde o estacionamento. É importante deixar algumas vagas ao lado da entrada do espaço, pois os carros de anões são adaptados e os manobristas de serviço de vallet não estão habilitados a conduzir o veículo. Por isso, o próprio motorista pode estacionar - o que não o isenta do pagamento, mas evita problemas. O que mais incomoda pessoas com nanismo é a falta de sensibilidade das recepcionistas. Leo Fernandes, proprietário da LC5 Anões em ação, tem 1,38 metro e fala que não é necessário mandar fazer um balcão com menos de 1 metro - uma mesa que permita à atendente falar olhando para seu rosto é o suficiente. "A comunicação agradável é a melhor adaptação que podemos ter. Mesmo que seja um balcão comum, a pessoa pode se levantar e ir até o anão para pegar os dados e retornar ao computador, o que evita constrangimento e a má postura do profissional", fala Fernandes. Na mesa de café, é importante ter um tablado ou uma espécie de banco pequeno para o anão subir e se servir. Se a mesa for comprida, coloque mais de um - de maneira que sejam fáceis de movimentar. Se o evento oferecer almoço, deixe uma pessoa à disposição no bufê para montar o prato. Em palestras, reserve os lugares nas primeiras fileiras. A acessibilidade do banheiro também é fundamental. A organização deve checar se o local tem vasos sanitários baixos, e não os infantis. "Os anões que têm acondroplasia (membros curtos, porém o corpo é de adulto) não acomodam o quadril nos vasos sanitários infantis", diz Leo Fernandes. Ainda no toalete, é importante deixar a porta de entrada aberta, e no feminino, os ganchos para pendurar a bolsa também devem ser mais baixos. Uma das principais falhas em adaptações é a altura da pia para lavar as mãos - uma forma de acesso (tablado ou pias mais baixas) deve ser exigida pela empresa organizadora ao responsável pelo espaço.
As adaptações devem ser pensadas desde o estacionamento. É importante deixar algumas vagas ao lado da entrada do espaço, pois os carros de anões são adaptados e os manobristas de serviço de vallet não estão habilitados a conduzir o veículo. Por isso, o próprio motorista pode estacionar - o que não o isenta do pagamento, mas evita problemas. O que mais incomoda pessoas com nanismo é a falta de sensibilidade das recepcionistas. Leo Fernandes, proprietário da LC5 Anões em ação, tem 1,38 metro e fala que não é necessário mandar fazer um balcão com menos de 1 metro - uma mesa que permita à atendente falar olhando para seu rosto é o suficiente. "A comunicação agradável é a melhor adaptação que podemos ter. Mesmo que seja um balcão comum, a pessoa pode se levantar e ir até o anão para pegar os dados e retornar ao computador, o que evita constrangimento e a má postura do profissional", fala Fernandes. Na mesa de café, é importante ter um tablado ou uma espécie de banco pequeno para o anão subir e se servir. Se a mesa for comprida, coloque mais de um - de maneira que sejam fáceis de movimentar. Se o evento oferecer almoço, deixe uma pessoa à disposição no bufê para montar o prato. Em palestras, reserve os lugares nas primeiras fileiras. A acessibilidade do banheiro também é fundamental. A organização deve checar se o local tem vasos sanitários baixos, e não os infantis. "Os anões que têm acondroplasia (membros curtos, porém o corpo é de adulto) não acomodam o quadril nos vasos sanitários infantis", diz Leo Fernandes. Ainda no toalete, é importante deixar a porta de entrada aberta, e no feminino, os ganchos para pendurar a bolsa também devem ser mais baixos. Uma das principais falhas em adaptações é a altura da pia para lavar as mãos - uma forma de acesso (tablado ou pias mais baixas) deve ser exigida pela empresa organizadora ao responsável pelo espaço.
Síndrome de Down
O principal erro que as pessoas cometem é tratar os portadores de síndrome de Down como criança e falar somente com seu acompanhante. Converse com ele conforme a idade que aparentar. A recepção precisa se mostrar disponível. O tratamento deve ser igual ao de qualquer participante e com simpatia. A expressão afetiva, como um sorriso, faz toda a diferença nesse momento", declara Sônia Casarin, psicóloga especialista em atendimento de pessoas com a síndrome. Nesse caso, não há necessidade de adaptações estruturais específicas, mas, em compensação, a sensibilização da equipe é fundamental. O ideal é ter alguém disponível a esse público e que o acompanhe, de longe, para atender ou intervir quando for necessário. As informações para os participantes devem ser passadas de forma clara, direta e com linguagem simples. Com o folheto, explique todo o cronograma do dia, mostre onde será realizada cada atividade e a localização dos banheiros. No caso de palestra, acomode-o nas primeiras fileiras, mas pergunte em qual local gostaria de sentar. Fique atento à pessoa, que pode, por algum motivo, se mostrar inquieta ou ansiosa. Se isso ocorrer, pergunte se está precisando de algo ou o que gostaria de fazer e atenda o pedido. A pessoa disponibilizada para o atendimento deve observar se o participante tem comprometimento motor, para substituir o copo descartável por um mais resistente, evitando incidentes com líquidos. Há alguns que exageram na hora de se servir no café, no lanche ou refeição. O funcionário que estiver acompanhando pode se aproximar e apontar outros aperitivos que estão na mesa. "A própria pessoa com Down se organizará e irá controlar sua refeição, sem precisar que aponte o erro. Ela tem crítica e voltará à postura correta", afirma Sônia.
O principal erro que as pessoas cometem é tratar os portadores de síndrome de Down como criança e falar somente com seu acompanhante. Converse com ele conforme a idade que aparentar. A recepção precisa se mostrar disponível. O tratamento deve ser igual ao de qualquer participante e com simpatia. A expressão afetiva, como um sorriso, faz toda a diferença nesse momento", declara Sônia Casarin, psicóloga especialista em atendimento de pessoas com a síndrome. Nesse caso, não há necessidade de adaptações estruturais específicas, mas, em compensação, a sensibilização da equipe é fundamental. O ideal é ter alguém disponível a esse público e que o acompanhe, de longe, para atender ou intervir quando for necessário. As informações para os participantes devem ser passadas de forma clara, direta e com linguagem simples. Com o folheto, explique todo o cronograma do dia, mostre onde será realizada cada atividade e a localização dos banheiros. No caso de palestra, acomode-o nas primeiras fileiras, mas pergunte em qual local gostaria de sentar. Fique atento à pessoa, que pode, por algum motivo, se mostrar inquieta ou ansiosa. Se isso ocorrer, pergunte se está precisando de algo ou o que gostaria de fazer e atenda o pedido. A pessoa disponibilizada para o atendimento deve observar se o participante tem comprometimento motor, para substituir o copo descartável por um mais resistente, evitando incidentes com líquidos. Há alguns que exageram na hora de se servir no café, no lanche ou refeição. O funcionário que estiver acompanhando pode se aproximar e apontar outros aperitivos que estão na mesa. "A própria pessoa com Down se organizará e irá controlar sua refeição, sem precisar que aponte o erro. Ela tem crítica e voltará à postura correta", afirma Sônia.
Paralisia cerebral
Pessoas com essa patologia neurológica tendem a precisar de cadeiras de rodas, com muletas ou andadores. A adaptação física do local, então, deve seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em especial a NBR 9450. Rampas, elevadores, portas com larguras maiores, barras de apoio no banheiro adaptado, e assim por diante. Para quem tem paralisia cerebral, a relação pessoal também requer cuidados. Alguns confundem a doença com deficiência intelectual porque há o comprometimento da fala. Mas a compreensão cognitiva é preservada, então não cometa o erro de tratar a pessoa com informações incompletas de tão simples ou como criança - isso poderá ofendê- la. A equipe responsável em dar suporte aos convidados deve estar preparada para algumas situações delicadas, como o fato de o participante não ter controle da saliva e usar babador. Ofereça ao acompanhante toalha de papel ou pergunte se precisa de ajuda. Na hora da refeição, se a pessoa não tiver coordenação motora, pergunte com qual talher quer comer, se é necessário picar o alimento ou amassar. Se a mesa não estiver na altura recomendada pela NBR 9450, uma das soluções, imediata e paliativa, é usar apoios para aumentar a altura da mesa e possibilitar que o cadeirante se aproxime adequadamente. "Em um evento não há a possibilidade de deixar uma pessoa com deficiência isolada, ela deve estar com todos e o respeito dos organizadores fará com que a inclusão seja feita corretamente", aponta Elisabete Tsubomi Saito, fisiatra do Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Pessoas com essa patologia neurológica tendem a precisar de cadeiras de rodas, com muletas ou andadores. A adaptação física do local, então, deve seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em especial a NBR 9450. Rampas, elevadores, portas com larguras maiores, barras de apoio no banheiro adaptado, e assim por diante. Para quem tem paralisia cerebral, a relação pessoal também requer cuidados. Alguns confundem a doença com deficiência intelectual porque há o comprometimento da fala. Mas a compreensão cognitiva é preservada, então não cometa o erro de tratar a pessoa com informações incompletas de tão simples ou como criança - isso poderá ofendê- la. A equipe responsável em dar suporte aos convidados deve estar preparada para algumas situações delicadas, como o fato de o participante não ter controle da saliva e usar babador. Ofereça ao acompanhante toalha de papel ou pergunte se precisa de ajuda. Na hora da refeição, se a pessoa não tiver coordenação motora, pergunte com qual talher quer comer, se é necessário picar o alimento ou amassar. Se a mesa não estiver na altura recomendada pela NBR 9450, uma das soluções, imediata e paliativa, é usar apoios para aumentar a altura da mesa e possibilitar que o cadeirante se aproxime adequadamente. "Em um evento não há a possibilidade de deixar uma pessoa com deficiência isolada, ela deve estar com todos e o respeito dos organizadores fará com que a inclusão seja feita corretamente", aponta Elisabete Tsubomi Saito, fisiatra do Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Amputados
O bom-senso sempre é a receita primordial na recepção de pessoas, e em especial das que têm algum membro amputado. Ao recepcioná-las, observe, com discrição, qual membro é amputado e evite gafes como as de dar a mão ou objetos para o braço que falta, ou ainda conduzi-lo a uma postura que requer o apoio da perna que foi amputada. Em eventos que há entrega de pastas com material, é necessário acompanhar o participante que não tem os braços até o local onde poderá se sentar e ajudá-lo a acomodar o kit. As portas devem ter fechaduras de alavancas, mas, caso não tenham, deixe um funcionário permanente na porta para permitir a passagem do convidado. É preciso muita atenção ao piso, que não pode ser escorregadio. "Gostaria que um funcionário específico me atendesse e perguntasse o que preciso. Tem que ter atendimento personalizado", diz Flávio Peralta, palestrante sobre segurança no trabalho e autor do livro Amputados vencedores, da editora Conex . Ele perdeu os dois braços em uma descarga elétrica de 13 mil volts e hoje dá palestras e participa com frequência de diversos eventos.
No café oferecido é preciso verificar quais são as necessidades do participante. Para alguns, por exemplo, é necessário copos mais altos e, para outros, o canudo. Reserve lugares em que a pessoa possa se movimentar com facilidade. Segundo Peralta, o atendimento personalizado é essencial nessa hora do break ou da refeição. Caso a pessoa tenha dificuldades de comer sozinha, um funcionário pode se oferecer para alimentá-la. "É melhor uma pessoa se mostrar prestativa do que eu ficar faminto. Para mim, a mão do próximo é a acessibilidade", conclui Peralta.
Alguns necessitam, ainda, que o acompanhante entre junto no banheiro, então é conveniente que o toalete seja reservado a eles, mesmo que um funcionário fique na porta informando que o banheiro, naquele momento, está indisponível ao restante das pessoas.
O bom-senso sempre é a receita primordial na recepção de pessoas, e em especial das que têm algum membro amputado. Ao recepcioná-las, observe, com discrição, qual membro é amputado e evite gafes como as de dar a mão ou objetos para o braço que falta, ou ainda conduzi-lo a uma postura que requer o apoio da perna que foi amputada. Em eventos que há entrega de pastas com material, é necessário acompanhar o participante que não tem os braços até o local onde poderá se sentar e ajudá-lo a acomodar o kit. As portas devem ter fechaduras de alavancas, mas, caso não tenham, deixe um funcionário permanente na porta para permitir a passagem do convidado. É preciso muita atenção ao piso, que não pode ser escorregadio. "Gostaria que um funcionário específico me atendesse e perguntasse o que preciso. Tem que ter atendimento personalizado", diz Flávio Peralta, palestrante sobre segurança no trabalho e autor do livro Amputados vencedores, da editora Conex . Ele perdeu os dois braços em uma descarga elétrica de 13 mil volts e hoje dá palestras e participa com frequência de diversos eventos.
No café oferecido é preciso verificar quais são as necessidades do participante. Para alguns, por exemplo, é necessário copos mais altos e, para outros, o canudo. Reserve lugares em que a pessoa possa se movimentar com facilidade. Segundo Peralta, o atendimento personalizado é essencial nessa hora do break ou da refeição. Caso a pessoa tenha dificuldades de comer sozinha, um funcionário pode se oferecer para alimentá-la. "É melhor uma pessoa se mostrar prestativa do que eu ficar faminto. Para mim, a mão do próximo é a acessibilidade", conclui Peralta.
Alguns necessitam, ainda, que o acompanhante entre junto no banheiro, então é conveniente que o toalete seja reservado a eles, mesmo que um funcionário fique na porta informando que o banheiro, naquele momento, está indisponível ao restante das pessoas.
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