Topônimos 80s – III
Roberto Rillo Bíscaro
Topônimos são nomes ou expressões para designar lugares. Selecionei grupos e canções da década de 80, que contenham referências de cidades, estados, países ou continentes nos nomes.
Resultado da estadia forçada de Caetano Veloso em Londres, devido à ditadura militar, o RPM lançou versão ao vivo de London London (1986), um de seus últimos suspiros de glória. Sempre preferirei a versão de Gal... Longe de ser um de seus momentos altos, em 87 os Smiths lançam London, atestando pras suas raízes punk. Lançada em dezembro de 79, a impactante London Calling, do The Clash, qualifica-se pros 80’s, né? Com sua letra sobre violência urbana, perigo nuclear e de inundação londrina pelo Tâmisa, a canção adentra pra influência reggae que afastaria o Clash do punk ortodoxo. Clássico. Se é paródia do Clash, não sei, mas o austríaco Falco ganhou o planeta com a deliciosa Vienna Calling (1986). Descanse em paz, Falco. Em 86, os Paralamas do Sucesso denunciaram a miséria de favelas como Alagados (Salvador) no coquetel dançante da canção homônima á comunidade soteropolitana. Participação de Gilberto Gil. Criminosamente pouco conhecida, Sally Oldfield não estava em seus melhores dias quando gravou Meet Me in Verona (1983). Em alguns momentos sua voz não se adéqua ao tom exigido pela melodia. Em tempo, o nome do álbum contando a canção também é toponômico: Strange Day in Berlin. Influentes new wavers, os norte-americanos dos B-52’s lançaram Private Idaho em 1980. A canção inspirou filme e provavelmente o chato companheiro de Bjork nos Sugarcubes. Clássico oitentista que eu poderia escutar o dia todo e não enjoaria. Em 83, a soluçante Dale Bozzio, do ianque Missing persons, cantava que ninguém anda em Los Angeles. Verdade. De Santos (SP), o eletrônico Harry jamais teve o sucesso merecido. Genebra (1988) é uma delícia sombria, lotada de beeps, com clima meio pesadinho. O Ultravox foi importante banda do synth pop inglês. Vienna (1981) é uma gema kraftwerkiana pouco convencional, por ter piano, violino e viola. Grande.
Roberto Rillo Bíscaro
Topônimos são nomes ou expressões para designar lugares. Selecionei grupos e canções da década de 80, que contenham referências de cidades, estados, países ou continentes nos nomes.
Resultado da estadia forçada de Caetano Veloso em Londres, devido à ditadura militar, o RPM lançou versão ao vivo de London London (1986), um de seus últimos suspiros de glória. Sempre preferirei a versão de Gal... Longe de ser um de seus momentos altos, em 87 os Smiths lançam London, atestando pras suas raízes punk. Lançada em dezembro de 79, a impactante London Calling, do The Clash, qualifica-se pros 80’s, né? Com sua letra sobre violência urbana, perigo nuclear e de inundação londrina pelo Tâmisa, a canção adentra pra influência reggae que afastaria o Clash do punk ortodoxo. Clássico. Se é paródia do Clash, não sei, mas o austríaco Falco ganhou o planeta com a deliciosa Vienna Calling (1986). Descanse em paz, Falco. Em 86, os Paralamas do Sucesso denunciaram a miséria de favelas como Alagados (Salvador) no coquetel dançante da canção homônima á comunidade soteropolitana. Participação de Gilberto Gil. Criminosamente pouco conhecida, Sally Oldfield não estava em seus melhores dias quando gravou Meet Me in Verona (1983). Em alguns momentos sua voz não se adéqua ao tom exigido pela melodia. Em tempo, o nome do álbum contando a canção também é toponômico: Strange Day in Berlin. Influentes new wavers, os norte-americanos dos B-52’s lançaram Private Idaho em 1980. A canção inspirou filme e provavelmente o chato companheiro de Bjork nos Sugarcubes. Clássico oitentista que eu poderia escutar o dia todo e não enjoaria. Em 83, a soluçante Dale Bozzio, do ianque Missing persons, cantava que ninguém anda em Los Angeles. Verdade. De Santos (SP), o eletrônico Harry jamais teve o sucesso merecido. Genebra (1988) é uma delícia sombria, lotada de beeps, com clima meio pesadinho. O Ultravox foi importante banda do synth pop inglês. Vienna (1981) é uma gema kraftwerkiana pouco convencional, por ter piano, violino e viola. Grande.
Nenhum comentário:
Postar um comentário