Roberto Rillo Bíscaro
Nossa, como me custou pra ver as 6 temporadas de 3rd
Rock From the Sun! 3 anos... Dia 30 de maio de 2009, comentei sobre a primeira
temporada, cuja leitura recomendo pra melhor entendimento desta postagem.
Terminei a última há cerca de 2 semanas.
O motivo pra tanta demora é que a sitcom é cansativa pra quem não curte histrionismo. Todo mundo
gritava demais e a ironia das situações pedia uma interpretação algo caricata e
isso me enjoava.
Vi 3rd Rock From the Sun basicamente por meu amado John
Lithgow (fiz o mesmo com Dexter), que provou ser ótimo comediante. Mas, nem ele
me despertava a vontade de ver regularmente o show.
A matriz cômica usada pelos criadores da série foi o
humor dos ingleses do Monty Pyton (ótimo, mas nunca um de meus favoritos). John
Cleese esteve em um par de episódios e retornou no penúltimo, antes de os ETs
retornarem a seu planeta. A anglofilia do show chega ao ponto de Elvis Costello
cantar Fly Me to the Moon no último episódio.
O sarcasmo embutido das histórias aumentou conforme as
temporadas avançavam, chegando a produzir momentos memoráveis de crítica a
comportamentos. Mas, ficava cada vez mais difícil suportar a idiotice e os
trejeitos físicos e vocais do parvo Harry.
Também se tornava mais complicado aceitar que
alienígenas vivendo entre nós durante tantos anos, se mostrassem ignorantes de
fatos tão corriqueiros da experiência humana. Claro que a premissa era causar
estranhamento pra rir de nosso comportamento terráqueo, mas não deixava de ser
exasperante.
Enfim, 3rd Rock From the Sun injetou certo sarcasmo
britânico nem sempre presente na TV norte-americana. Também serviu-me pra
conhecer mais do trabalho de Lithgow.
Mas, jamais me interessarei em reassistir.
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