terça-feira, 29 de maio de 2012

TELINHA QUENTE 43

Roberto Rillo Bíscaro

Nossa, como me custou pra ver as 6 temporadas de 3rd Rock From the Sun! 3 anos... Dia 30 de maio de 2009, comentei sobre a primeira temporada, cuja leitura recomendo pra melhor entendimento desta postagem. Terminei a última há cerca de 2 semanas.
O motivo pra tanta demora é que a sitcom é cansativa pra quem não curte histrionismo. Todo mundo gritava demais e a ironia das situações pedia uma interpretação algo caricata e isso me enjoava.
Vi 3rd Rock From the Sun basicamente por meu amado John Lithgow (fiz o mesmo com Dexter), que provou ser ótimo comediante. Mas, nem ele me despertava a vontade de ver regularmente o show.
A matriz cômica usada pelos criadores da série foi o humor dos ingleses do Monty Pyton (ótimo, mas nunca um de meus favoritos). John Cleese esteve em um par de episódios e retornou no penúltimo, antes de os ETs retornarem a seu planeta. A anglofilia do show chega ao ponto de Elvis Costello cantar Fly Me to the Moon no último episódio.
O sarcasmo embutido das histórias aumentou conforme as temporadas avançavam, chegando a produzir momentos memoráveis de crítica a comportamentos. Mas, ficava cada vez mais difícil suportar a idiotice e os trejeitos físicos e vocais do parvo Harry.
Também se tornava mais complicado aceitar que alienígenas vivendo entre nós durante tantos anos, se mostrassem ignorantes de fatos tão corriqueiros da experiência humana. Claro que a premissa era causar estranhamento pra rir de nosso comportamento terráqueo, mas não deixava de ser exasperante.
Enfim, 3rd Rock From the Sun injetou certo sarcasmo britânico nem sempre presente na TV norte-americana. Também serviu-me pra conhecer mais do trabalho de Lithgow.
Mas, jamais me interessarei em reassistir. 

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