terça-feira, 28 de agosto de 2012

ALBINAS KRAHÔ


Índia Krahô dá à luz duas meninas albinas
Um fato raro chamou a atenção de moradores de Araguaína, no Norte do Estado. Nasceram no Hospital Dom Orione (HDO), no último dia 23, às 23h23, duas crianças indígenas gêmeas e albinas.

As meninas são filhas de Edite Arcakwyj Krahô, residente na aldeia Morro do Boi, em Itacajá. Ela contou que o albinismo não é mais novidade na família. Edite é mãe de outras seis crianças, e já tem uma menina albina de cinco anos de idade.

A dona de casa Marilse Aparecida disse que quando soube da novidade foi até o hospital conhecer as meninas. "Fiz questão de tirar uma foto das duas. Elas são muito lindas, estou encantada", disse.

A pediatra Iva Moreira, que acompanha os bebês, disse que esse caso é bem incomum, sendo a incidência mundial é de 1 para 20 mil. E explica que na cultura indígena, por muitos anos, as crianças que nasciam com albinismo eram mortas nas aldeias. "Mas com o passar do tempo a prática ficou para trás, graças a Deus, porque agora as gêmeas que nasceram aqui vão crescer com os pais". 
A médica destacou ainda que o albinismo é um fenótipo genético e que para nascer filhos albinos o pai, a mãe, ou familiares devem ser portadores do genes do albinismo. "As crianças não possuem total ou parcial a melanina, coloração que dá cor a pele." As gêmeas  receberam alta ontem. (Glaucia Mendes)

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