domingo, 28 de outubro de 2012

JORNAL DA TARDE PRÓ-ALBINO


Albinos ganham serviço especial


MARIANA LENHARO
Ser albino não significa apenas ter pele e olhos bem mais claros que o resto da população. A falta de melanina torna mais comum a ocorrência de problemas de saúde na pele e nos olhos. A condição, que afeta em média 1 entre cada 17 mil habitantes na Europa (no Brasil não há uma estimativa), demanda cuidados médicos especiais.
Foi com o objetivo de conhecer melhor as especificidades dos albinos no Brasil que médicos da Santa Casa da Misericórdia de São Paulo criaram um serviço de atendimento para essa população. Trata-se de um projeto piloto que, se tiver bons resultados, poderá ser levado a todos os serviços conveniados à Sociedade Brasileira de Dermatologia, segundo o dermatologista Marcus Maia, que está à frente do projeto.
Hoje, o projeto Pró-Albino – como foi batizado – atende 56 albinos na Santa Casa. Eles são avaliados a cada três meses por Maia e pelo oftalmologista Roberto Yuiti Sano. Os especialistas cuidam para que problemas como câncer de pele, envelhecimento precoce e perda da visão não se estabeleçam.
Entre os pacientes, há crianças e idosos. Na infância, é comum que os albinos tenham dificuldades na escola por problemas de visão. No caso de Isabel Correia Lanzeloti, de 4 anos, os cuidados começaram já nos primeiros meses de vida. “Ela recebe acompanhamento oftálmico desde que tinha 4 meses”, diz a mãe da menina, Renata Lanzeloti, de 31 anos. O desafio dos médicos é fazer com que todos sejam tratados precocemente.

Um comentário:

  1. Obrigada Dr. Roberto pela divulgação a matéria no seu Blog.Fico muito feliz em poder contar um pouquinho da minha esperiência com minha filha sobre o Albinismo!!! Parabéns a todos nós!

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