Sob pena de repetição, terei de escrever que Modern Family é excelente. A melhor sitcom no ar, desde sua primeira temporada.
Acabo de ver a terceira e tenho resenhado cada uma
(leia sobre a primeira aqui e sobre a segunda aqui). Sempre satisfeito com o
que vi. Veremos até quando dura (a série e sua alta qualidade).
Sorri mais do que ri nessa terceira convivência com
essa família composta por casal gay com filha adotiva, casal intergeracional de
norte-americano idoso com colombiana gostosona e casal ianque meio neurótico.
Quando o riso vinha, porém, explodia com certas tiradas ou mesmo alguma ação
quase pastelônica.
Previ algumas situações. Quando o amigo octogenário do
pequeno Luke apareceu em um par de episódios, saquei o que fariam com ele
depois. Não deu outra, mas a ênfase do episódio de sua morte foi a aparente
não-reação do garoto e uma forma de reagir de sua mãe, a qual ela não curtiu
muito saber que inconscientemente esboçava perante a morte de outrem.
Os roteiristas sabem que
fomos educados vendo TV e dominamos suas convenções. Modern Family é ótima pra
quebrar expectativas e não apresentar personagens que necessariamente aprendam
uma lição ou se comportem como exemplos. Por isso, intuímos o resultado da
eleição em que Claire concorre a membro do conselho de seu bairro.Mas, o
detalhe do banner modificável confeccionado pela família dá novo ângulo à
situação.Irônico, inclusivo e moderno na edição e no modo de contar as histórias, Modern Family só me desagrada pela estridência de Sofia Vergara, que o público parece apreciar. Há episódios em que a beldade lembra uma gralha no cio.
Meu favorito nessa temporada foi Mitch (Jesse Tyler
Ferguson), um dos gays. Pena que não levaram adiante a ideia de adotarem um
menino. Mas, o episódio em que rola a possibilidade de a irmã e o parceiro
serem pais biológicos do filho pretendido é bem moderno. Eles dão uma recuada,
mas o tema ser levado à TV aberta, num campeão de audiência já me pareceu
avanço.
A quarta temporada está em curso. Não leio críticas ou
sigo sites de fãs, então não sei como andam a audiência e a qualidade. Tomara
que continuem em alta pra que possamos acompanhar parte do crescimento das
crianças/adolescentes das famílias.
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