sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

CAMINHO SUAVE DA DEFICIÊNCIA


Cartilha dá dicas de relacionamento com pessoas com deficiência

Portador de deficiência, pessoa especial ou deficiente? Referir-se a alguém com deficiência é uma dúvida comum no Brasil. O exemplo mais recente foi dado pela presidente Dilma Roussef, que disse “portador de deficiência” e não “pessoa com deficiência”, durante a 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em Brasília, nesta terça (04/12). 

Durante os últimos anos, algumas organizações começaram a utilizar termos que acreditavam ser os mais indicados, até que um texto aprovado pela Convenção Internacional para Proteção e Promoção dos Direitos e Dignidades das Pessoas com Deficiência, aprovado pela Assembléia Geral da ONU, em 2006, e ratificado no Brasil em julho de 2008 definiu a expressão “pessoa com deficiência” mais adequada. Assim, termos como “portador de deficiência”,“pessoa com necessidades especiais” e “deficiente”, embora ainda comuns, não são recomendados. 

Acesso fácil pela Internet 

Diante dessas mudanças, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED) disponibiliza, desde 2009, o download da sua publicação Dicas de Relacionamento com Pessoas com Deficiência. O material, de leitura simples, fornece desde informações básicas, como o próprio conceito de deficiência, condutas adequadas no relacionamento, terminologias utilizadas e os mitos e verdades relacionados ao tema. 

O objetivo maior da publicação é disseminar informações como forma de diminuir a discriminação e o preconceito e também promover um relacionamento que seja o mais natural possível. 

Entre as dúvidas mais comuns estão: 

- Posso chamar alguém de cego ou devo dizer “deficiente visual”? 
- Como me comunicar com uma pessoa surda? 
- Qual a melhor forma de conversar com alguém que tenha deficiência intelectual? 
- É verdade que todas as pessoas cegas têm mais habilidade para música? 
- Que tipo de ajuda posso oferecer a uma pessoa que utiliza cadeira de rodas? 

A publicação não tem a pretensão de ditar regras, mas sim, compartilhar as experiências vividas pelos profissionais da Secretaria nos últimos anos. 

A cartilha está disponível para download no site:

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