quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

MÃO

5 Vão a Julgamento na Tanzânia por Deceparem Mão de Mulher Albina.
(Tradução: Roberto Rillo Bíscaro)

Cinco suspeitos compareceram perante o tribunal em Sumbawanga, respondendo a acusações de conspiração e tentativa de assassinato contra uma albina, Maria Chambanenge (39), residente na vila de Mkoe, em Miangalua. Dentre os acusados encontra-se um feiticeiro, além do marido de Maria, Gabriel Yohana e seu cunhado, Gaudensi Yohana.
Os acusados negaram qualquer envolvimento, mas a juíza mantê-los-á sob custódia até 6 de março, quando haverá nova audiência, uma vez que os presos não conseguiram pagar suas fianças ou apresentar quem se responsabilizasse por eles. O fórum requerera 3 responsáveis, todos residentes de Sumbawanga. Cada responsável deveria depositar considerável quantia como caução e um deles tinha que ser funcionário público.
Os suspeitos são acusados de atentarem contra a vida de Maria Chambanenge, decepando sua mão esquerda e enterrando-a numa floresta. O crime aconteceu à meia-noite do dia 11 de fevereiro deste ano, quando a casa da vitima foi invadida enquanto ela dormia.
Segundo os autos, Linus Silukala chegou à aldeia, tornou-se amigo do marido de Maria e convenceu-o a cortar a mão da esposa a fim de entrega-la a um feiticeiro, que teria poderes para enriquecê-los.
Gabriel então persuadiu seu irmão mais novo a cometer o crime para posteriormente consultarem o curandeiro. Enquanto o negócio com o feiticeiro não fosse fechado, a mão permaneceria enterrada.
http://allafrica.com/stories/201302220077.html

TELONA QUENTE 67


Roberto Rillo Bíscaro

Uma das lembranças mais prazerosas de minha juvenília é ficar até de madrugada vendo filmes de horror das produtoras Hammer e Amicus. As imagens foscas, os rostos de Peter Cushing, Christopher Lee e Cia, aquele jeitão inglês, que compôs parte de meu estereótipo do país. O documentário A History of Horror detalha bem essa fase áurea do horror britânico (resenha aqui).
A Hammer está de volta pra embalar pesadelos juvenis e chegou a hora d’eu ver A Mulher de Preto (2012) e perceber que a produtora pode vir a significar algo no gênero novamente!
Arthur é viúvo e prestes a perder seu emprego, quando seu chefe lhe dá a chance final: ir a isolado povoado beira-mar resolver os negócios da finada proprietária duma vasta mansão. Quando chega à aldeota, descobre que a população vive aterrorizada pela mulher de preto, que perdera seu filho e agora levava os daqueles que viam seu espectro. Ele a vê e tenta apaziguar o fantasma, mas, há um complicador: o filho de Arthur encontraria o pai na cidadezinha; escaparia da sina mortal que ceifava a vida das crianças que pisavam no local?
A Mulher de Preto tem todos os elementos dum típico filme da Hammer: charneca, uma Inglaterra invernal onde chove e tudo fica envolvo em bruma, aldeia remota com população tão amistosa quanto um pittbull hidrófobo, história de época. A cinematografia é lúgubre, a plateia toma alguns bons sustos e a atmosfera desempenha papel vital na composição do horror. Isso compensa certa feição simplória do roteiro quanto à resolução.
Daniel Potter, digo Radcliffe, bem que poderia fazer mais filmes da produtora, como seus conterrâneos figurinhas-carimbadas Lee e Cushing. Mas, os tempos são outros e sabemos que isso não ocorrerá.
A conclusão é duma morbidez exemplar, problematizando o conceito “final feliz”.
A Mulher de Preto é obrigatório pra fãs de gótico, casas mal-assombradas, fantasmas, filmes da Hammer/Amicus, retroterror, horror atmosférico e horror inglês.
Hammer, patrimônio cultural da humanidade!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

VENDEM-SE OLHOS


Olho biônico para deficientes visuais começará a ser comercializado
Eric Selby é um dos deficientes visuais que recebeu o implante do olho biônico, chamado de Argus 2, feito pela empresa norte-americana Second Sight. Ao caminhar pela rua, ele já consegue identificar a calçada e o meio-fio. O dispositivo foi aprovado pelas autoridades europeias e a FDA, a agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, deve aprová-lo em breve e torná-lo o primeiro olho biônico do mundo a ser comercializado.
 
Depois de vários anos de pesquisas, o primeiro olho biônico foi criado nos Estados Unidos e transplantado em 60 deficientes visuais de todo o mundo, que conseguiram recuperar parcialmente a visão, alguns mais, outros menos.
O dispositivo, denominado Argus 2, foi produzido pela empresa californiana Second Sight Medical Products e é composto por eletrodos implantados na retina e lentes equipadas com uma câmera em miniatura.
O olho foi aprovado pelas autoridades europeias e a FDA, a agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, deve aprová-lo em breve e torná-lo o primeiro olho biônico do mundo a ser comercializado.
O Argus 2 permitirá às pessoas que sofrem de retinose pigmentar, uma rara enfermidade genética que provoca a degeneração dos foto-receptores da retina, recuperar a visão. Estima-se em 100.000 o número de pessoas que sofrem desta doença nos Estados Unidos.
Estes receptores transformam a luz captada pelo olho em sinais eletroquímicos transmitidos para o cérebro pelo nervo óptico.
Eletrodos na retina
"Esta prótese da retina permite estimular diretamente o nervo com sinais de vídeo e uma carga elétrica transmitida sem fio segundo determinadas frequências de 60 eletrodos implantados na retina", explicou à AFP Brian Mech, encarregado da Second Sight.
As 30 pessoas de 28 a 77 anos que participaram do teste clínico do Argus eram totalmente cegas, com acuidade visual abaixo de 1/10, quando a normal é de 10/10.
Os pacientes geralmente encontraram uma acuidade 0,17/10, que lhes permite distinguir formas em preto e branco, como uma pessoa no batente de uma porta, ou se alguém está sentado ao seu lado, mas não reconhecem o rosto.
"Os resultados variam muito de um paciente para outro. Alguns constataram uma leve melhora, enquanto outros conseguem ler títulos grandes de jornais, quando antes eram totalmente cegos", explicou Mech. Em alguns casos, os pacientes conseguiram, inclusive enxegar cores.
O Argus 2 está disponível em vários países europeus ao preço de 73 mil euros, informou, destacando que o dispositivo promete ser um sucesso comercial.
"Temos muitas intervenções cirúrgicas programadas", acrescentou.
Outros métodos
Outras equipes de cientistas estão tentando desenvolver um olho biônico com melhor resolução de imagem e mais eletrodos implantados na retina.
A equipe de John Wyatt, do MIT (Massachusetts Institute of Technology), trabalha em um sistema que teria até 400 eletrodos.
Daniel Palanker, da Universidade de Standford na Califórnia, propõe uma abordagem diferente, baseada em minúsculas células fotovoltaicas no lugar dos eletrodos.
"Pensamos em poder implantar até 5.000 destas células no fundo do olho, o que permitiria ter, teoricamente, uma resolução dez vezes melhor", explicou à AFP George Goetz, membro da equipe de Palanker. O sistema também poderia ajudar as pessoas que perderam a visão devido à degeneração macular associada à idade, acrescentou.
As células fotovoltaicas transformam a luz em impulsos elétricos, que estimulam as células nervosas da retina. Estas, por sua vez, transmitem os sinais para o cérebro.
O sistema foi testado com sucesso em camundongos e os primeiros testes clínicos podem começar no ano que vem, provavelmente na França.
Grace Shen, diretora do programa de pesquisas sobre a retina do National Eye Institute, que financia uma parte da pesquisa, afirmou que "o olho biônico pode funcionar, mas ainda há muito por fazer", destacando que os trabalhos realizados com células-tronco e a optogenética são igualmente promissores.
A optogenética permite modificar geneticamente células da retina para que voltem a ser sensíveis à luz.

http://www.cmdv.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=825&friurl=:-Olho-bionico-para-deficientes-visuais-comecara-a-ser-comercializado-:




 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

ZOOFILIA EM INGLATERRA

Um wallaby é um tipo de minicanguru. Um deles nasceu no zoo de Cambridge e ganhou o noticiário. 

ASSALTO CHILENO

Viajei ao Chile com o amigo argentino Carlito. Não receio viajar só, mas se tiver alguém que enxergue melhor (o que não é nada incomum!), facilita tudo.
No segundo dia de Santiaago, fomos jantar no Mercado Central. Comemos um caranguejo num restaurante chamado Augusto ou coisa similar. Ele domina o quadrilatero central do grande mercado.
Achamos caro e o garçom tentou nos extorquir gorjeta de 20%. Posteriormente, 2 chilenos nos disseram que o lugar é meio armadilha pra tursitas, portanto evitem comer lá. Dizem que ao redor há outros locais que vendem a comida bem mais em conta.
Na verdade, se você vive em alguma cidade tipo Sampa, que tem um mercadão municipal muito do bem, pode pular o de Santiago.

TELINHA QUENTE 71

A despeito do descompasso do último capítulo da primeira fornada de American Horror Story (leia minha resenha aqui), segui os 13 episódios de American Horror Story Asylum. Gosto de horror, adoro filmes em casas labirínticas e um amigo fofocou via SMS que James Cromwell estava no elenco, além, claro, de Jessica Lange, sensação da primeira encarnação da série.
Como indica o título, a história se desenrola em um hospital psiquiátrico. Anos 60, mas nada de gente desabrochando em primaveras flower power. Os realizadores trocaram o terror sobrenatural dos fantasmas pelo horror engendrado pela entidade suprema nesse quadrante, o homem. A instituição está nas mãos da Irmã Jude (Lange, arrasadora) e do Dr. Arthur Arden (Cromwell, tudo de bom), religião e (pseudo)ciência se estranhando, mas, mostrando que se completam nos requintes de crueldade e obscurantismo. Terapia de aversão pra “curar” homossexualidade, eletrochoque, lobotomia, experimentos de fugitivo nazista, internação pra corrigir um casamento inter-racial. Achei ótimo o foco recair sobre nossa miséria (pseudo)humana.
Ambientação, efeitos especiais e interpretações de primeira; a trama complica-se e adensa-se; a piração despiroca; as revelações e choques de horror e drama não dão trégua. Citações pipocam, como O Massacre da Serra Elétrica e O Exorcista, pra citar as mais óbvias.
Algum fio ficava solto ou trama paralela parecia desnecessária, como a possível abdução alienígena, o que não comprometia o enredo. Aos poucos, entretanto, a deterioração se fazia sentir até que nos 3 capítulos conclusivos, a coisa desanda feio.
Personagens vitais são eliminadas sem que suas tramas tenham resolução, Sisster Jude passa de vilã à chata de galocha, a trama alienígena ganha destaque e passa a destoar do resto incomodamente e o tom se altera pra drama, como na primeira temporada. O problema é que desta feita foram capítulos e não momentos dentro de um. O penúltimo é particularmente penoso pra ver, pra quem curte terror. Mais parecia Presídio de Mulheres misturado com Six Feet Under (mas, já sem James Cromwell).
Parece que os caras entopem o roteiro com problemas, os quais são incapazes de resolver dentro do gênero horror. Vergonha. Possivelmente não veja uma terceira vinda de American Horror Story.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

PAPA-MEL"ALBINO"

Estudo revela albinismo raro em papa-mel na Amazônia

Quando iniciou, em 2006, estudo sobre mamíferos da Amazônia, grupo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) ouviu de moradores da floresta relatos sobre papa-méis de pelagem branca. Inicialmente, os zoólogos pensaram se tratar de uma nova espécie. É que são marrons esses mamíferos de membros curtos e cauda longa que costumam pilhar mel em colmeias de abelhas nativas. Agora, um artigo a ser publicado numa revista científica internacional elucida o mistério: os bichos, na verdade, apresentam caso raro de albinismo conhecido entre biólogos como leucismo. O flagrante dos papa-méis brancos ocorreu em maio do ano seguinte. Munido de uma câmera, o estudante de doutorado em Biologia Animal da UFPE Antonio Paulo da Silva Júnior (foto acima, à direita) gravou imagens de três papa-méis, mais conhecidos no Norte do País como iraras. "Entre eles havia um leucístico.". Inicialmente sozinho, o papa-mel branco vocalizou na direção de Antônio, que pensou se tratar de um felino. "Parecia um gato selvagem em situação de defesa", recorda. Logo em seguida, recebeu o "reforço" de outros dois e todos gritavam, assustados. "Era uma vocalização de defesa, pois estavam com medo", relata. Diferente dos albinos, os leucísticos não são completamente desprovidos de melanina, o pigmento que confere cor à pele e ao pelo dos animais. "As iraras-brancas da Amazônia têm o focinho e as pontas dos membros negros", detalha o professor do Departamento de Zoologia da UFPE Antônio Rossano Mendes Pontes (foto acima, à esquerda), orientador do trabalho de doutorado. Além do primeiro registro de pseudoalbinismo em iraras na Amazônia, o trabalho da UFPE verificou que esses exímios nadadores também vivem em grupos, ao contrário do que geralmente descreve a literatura científica. "Pode se tratar de um grupo familiar, com subadultos que ainda não se desgarraram, mas a verdade é que as iraras não apresentam apenas hábitos solitários", sugere. O estudo dele, em fase de conclusão, foca a diversidade e abundância de mamíferos na Bacia do Rio Negro, entre Roraima e o Norte do Amazonas. O levantamento é feito na abrangência de três áreas protegidas: o Parque Nacional Viruá (Roraima), a Reserva Biológica do Uatunã (Amazonas) e a Estação Ecológica de Maracá (Roraima). A irara-branca foi encontrada no assentamento rural de Novo Paraíso, no Sul de Roraima, uma área fora dos limites das unidades de conservação. A equipe da UFPE sugere estudos mais acurados da ocorrência, considerada rara. A segunda etapa do trabalho será coletar exemplares da espécie para estudos genéticos. "Sabemos que o albinismo é uma mutação em um alelo. No caso do leucismo das iraras, é preciso uma avaliação genética para explicar melhor a ocorrência", diz Antônio Rossano. O pesquisador analisou filmagens, fotos e consultou uma das maiores autoridades no assunto do mundo, Don Wilson, do Smithsonian (EUA). Ele define como maravilhosa a descoberta. "É um evento comum na região, mas até então sem explicação científica. Os estudos genéticos futuros vão poder revelar por que ocorre lá, com uma frequência relativamente alta."
http://jc3.uol.com.br/blogs/blogcma/canais/noticias/2013/02/04/estudo_revela_albinismo_raro_em_papamel_na_amazonia_145509.php

VINHO CHILENO

Perto de Santiago, fica uma das vinícolas mais tradicionais do país, a Concha Y Toro. Há pacotes pra visitação e degustação (meio furado, porque só te dão um par de taças...). Curti a visita, achei super Falcon Crest.
A parte de que mais gostei foi a adega, cuja temperatura está na casa dos 10 graus. Tigrada tremendo e eu me deleitando em mangas curtas.
Há uma parte lá chamada La Casilla del Diablo. Quando eles contam a lenda em torno disso, apagam-se as luzes da adega já semiescura e há um breve momento de terror de parque temático.
Claro que também dá pra comprar muito vinho, nem todos mais baaratos do que nas lojas e supermercados santiaguinos.










CAIXA DE MÚSICA 92



Trash England Anos 80
No documentário The Summer of Rave, o casamento de Bill Wyman, então baixista dos Rolling Stones, com a ninfeta Mandy Smith, exemplifica o mainstream contra o qual a galera acid house supostamente lutava. Em 1989, quando se casaram, o músico tinha 52 e a garota, 18 anos. Mandy já era noticia há tempos, porém, porque seu relacionamento com Wyman começara aos 13 anos (o sexual aos 14, revelou a moça), com o consentimento da mãe, que, depois, namoraria o filho de Wyman. Prato cheio pra tabloides, o casório reuniu todo mundo que importava do mundo das celebridades da época.
O casamento durou um par de anos e quando se separaram a periguete processou Wyman por danos psicológicos, alegando que o inicio precoce das relações sexuais e a superexposição midiática desencadearam doença que a fez definhar.
Os produtores Stock, Aitken e Waterman tentaram capitalizar com a fama escandalosa da “modelo” e Mandy gravou singles e um álbum. A enfermidade impediu que tentasse a sorte no mercado norte-americano, mas duvido que tivesse sido bem sucedida por lá, quando nem a Inglaterra deu bola pra sua música. Mandy fez sucesso no continente europeu, Japão (que parece consumir qualquer coisa...) e na África do Sul, mas logo parou de gravar.

Não me lembro dela nas rádios que ouvia na época; apenas uma nota na Revista Bizz dizendo sobre a doença degenerativa e o pedido de indenização pro ex-marido. Mas, suas gravações são tão padrão que pode ser que tenha escutado e nem percebido.
Hoje, Mandy Smith vive em Manchester, vegetariana e estudava pra ser advogada, segundo entrevista que li no Daly Mail, em 2010, acho.
Só conheci suas canções neste século e achei tudo sem graça, e a versão de Duel, do Propaganda, crime de lesa-humanidade. Mas, não é que He’s My Boy entrou pra lista perene de meu notebook e mp3?
Mandy é um dos pontos mais baixos da década de 80, por isso não pode ser esquecida!
Pra quem não conhecia, fica a dica.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

CARNAVAL CHILENO

Passei alguns dias no Chile e quero compartilhar com os leitores mmentos da viagem.
Começo com fotos da moderna e limpa capital Santiago. Com a ecoonomia bombando, vemos construções e manutenções por todo canto.
A parte histórica é bem-cuidada e a parte moderna faz babar.
Ruas e calçadas largas, muita arborização, prédios ecologicamente corretos, Santiago é cara, mas vale a pena conhecê-la.
É cidade superssolar, então, turistas albinos devem levar roupa e guarda-sol antirradiação e muito protetor solar.
Bastante acessível pra cadeirantes; metrô que leva ppra todo lado interessante pra turista.
 


sábado, 23 de fevereiro de 2013

RINOCERONTE DA DISCÓRDIA

Lembra a polêmica no Canadá devido ao nome duma cerveja chamada Rinoceronte Albino? Leia aqui.
Caso encerrado, vejam:

Restaurante Earls Altera Nome da Cerveja 'Albino Rhino' Após Protesto dos Direitos Humanos.
(Tradução: Roberto Rillo Bíscaro)

O restaurante Earls não usará mais a palavra albino para descrever uma de suas cervejas caseiras, depois que uma albina prestou queixa aos direitos humanos contra a cadeia de restaurantes canadense. 
Ikponwosa Ero, albina canadense, originalmente da Tanzânia, disse no processo que o nome Albino Rhino tem “impacto negativo nas pessoas com albinismo, uma vez ser humilhante e diminuidor ter sua condição genética oferecida como item de um menu. Por que não vendem um Aperitivo Alzheimer ou um Daiquiri Síndrome de Down?”
Em comunicado à imprensa, a empresa disse que mudará a marca de 25 anos no dia 24 de abril, em resposta à petição. “Embora não concordemos com a reclamação, nós do Earls desejamos que todos sintam-se bem-vindos a nossos restaurantes, por isso, cremos não ser mais apropriado o uso da palavra albino como parte de nosso marketing.” 
A companhia esclareceu que nenhum produto será tirado de circulação; o nome da cerveja passará a ser simplesmente Rhino.
http://www.huffingtonpost.com/2013/02/19/earls-albino-restaurant-rhino_n_2718973.html

ALBINO GOURMET 85

Comi bastante peixe este mês, daí, resolvi fazer esta edição sobre pescados.

A VIDA DE CALIEL

Priscilla Seabra, mãe do garoto Caliel, de 11 anos, criou o blog Caliel, a Vida com Síndrome de Angelman
A página pode ajudar pais que busquem informações e queiram trocar experiências sobre essa condição, mas também é muito útil pra professores e interessados em diversidade.
O endereço é
http://calielangelman.blogspot.com.br/

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

ALIADO NO CÉU

Morre John Makumbe, Defensor dos Albinos
(Tradução: Roberto Rillo Bíscaro)

O proeminente analista politico John Makumbe (63), albino que também lutava contra o preconceito, faleceu em decorrência de um ataque cardíaco.
O Partido do Movimento para Mudança Democrática anunciou que Makumbe, prolífico escritor e comentarista do turbulento panorama político do Zímbábue, caiu e morreu ao dar entrada em um hospital, perto de sua residência, na capital Harare.
Em novembro, o popular palestrante universitário anunciara planos para concorrer ao parlamento este ano. Ele declarou que depois de falar tanto sobre democracia estava na hora de pôr tudo em prática.
Makumbe liderava um grupo que lutava contra antigas superstições tribais que vitimizavam albinos e, no passado, até mesmo bebês albinos.
http://news.msn.com/obits/zimbabwe-commentator-albino-supporter-john-makumbe-dies

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

PROMESSA DE PUNIÇÃO

Tanzânia Nega Ter Adiado o Julgamento de Assassinos de Albinos.
(Tradução: Roberto Rillo Bíscaro)

O governo insistiu que casos pendentes de julgamento de suspeitos por assassinatos de pessoas com albinismo não foram propositalmente adiados porque evidencia conclusiva deve ser apresentada ao judiciário. 
A Ministra dos Assuntos Legais e Constitucionais, Angellah Kairuki, disse no Parlamento que o governo quer seriedade no julgamento de todos os envolvidos, de acordo com a legalidade. “Matar albinos ou qualquer outra pessoa não pode ser tolerado. Isso deve ser tratado seriamente, como qualquer outro crime e não tem havido a intenção de postergar casos. Uma força-tarefa foi composta com o dever de promover investigações minuciosas. Todos os culpados serão condenados.”
Essas declarações foram respostas a Faida Mohamed Bakar, que expressou desapontamento com respeito à demora na condenações de assassinos de albinos, uma vez que alguns foram capturados com partes de cadáveres, o que dispensava evidência adicional para que fossem punidos.
Também em resposta a Bakar, o Ministro de Assuntos Domésticos, Pereira Silima, revelou que a partir de 2007 assassinatos de albinos foram registrados em Kagera, Kigoma, Mara, Mbeya, Mwanza, Shinyanga, Tabora  Geita.
"Esses cruéis crimes, baseados em crenças mágicas, ceifaram 36 vidas e mais 8 mutilados. Diversos suspeitos estão ainda sob custódia ao passo que outros já foram condenados," explicou Silima. Segundo o ministro, medidas corretivas têm sido adotadas e educação comunitária tenta persuadir a população a abandonar a crença sem sentido de que a matança de outros traz riqueza. Ele afirmou que o governo estabeleceu parcerias com grupos religiosos, organizações civis e os sistemas de patrulhas policiais de bairros para controlar os assassinatos.
Vincent Nyerere pediu ao governo que reforce a segurança na região de Mara, onde mulheres foram mortas após terem sido acusadas de bruxaria. Os alvos principais foram viúvas e idosas, que tiveram suas cabeças cortadas.
http://allafrica.com/stories/201302050508.html

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

PRETO ALBINO

Esse pássaro-preto albino decidiu passar o inverno no jardim dum sujeito lá em Ipswich, Inglaterra.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

AMULETO MACABRO


Criança albina tem mão cortada para servir de amuleto

Criminosos em busca de albinos para fabricar amuletos cortaram a mão de um menino de sete anos na Tanzânia, indicaram as autoridades neste domingo (17).
“O menino foi atacado no sábado por três pessoas quando voltava caminhando para casa, com quatro colegas de escola”, disse Apolinary Macheta, chefe do governo do distrito de Milepa, no sudoeste da Tanzânia.
O menino, Mwigulu Magessa, está internado em um hospital, acrescentou Macheta.
Poucos dias antes, homens armados com facões cortaram o braço de uma mulher albina, mãe de quatro crianças. A polícia disse no sábado (16) que prendeu cinco homens.
Na África, muitos albinos são assassinatos e esquartejados pela crença de que seus membros servem para fazer amuletos que trazem boa sorte e prosperidade e que chegam a ser vendidos por milhares de dólares.

TELINHA QUENTE 70

Frustrei-me e enfureci-me com a série espanhola Imperium, exibida nos últimos meses de 2012.
6 capítulos com ingredientes que amo: gente da alta sociedade fazendo toda espécie de maldade. Um ninho de víboras, onde não se pode confiar em ninguém, paredes têm ouvidos e traições abundam. Matricídio, filhos ilegítimos e infidelidades sucedem-se em ritmo alucinante, o que pode provocar overdose nos não afeitos a golpes melodramáticas.
Imperium se passa na Roma Republicana. O malévolo senador Galba (Lluis Homar, arrasando!) vai à região da atual Espanha conquistar territórios, mas é derrotado. Quando regressa a Roma, sua esposa bandeara pra cama de seu pior inimigo e o fracasso militar custara o prestígio e parte dos recursos de sua família totalmente disfuncional. As maquinações pra recuperar o poder e seus efeitos nas vidas das personagens constituem a enfurecida munição que deleita fãs de DALLAS e Dynasty
Embora mais singela do que uma reconstituição de época da BBC ou HBO, o produto do canal Antena 3 não fez feio.
A licença poética come solta. Imperium não é pra “aprender história”na TV. O anacronismo impera, mas quem curte novelão pouco se lixa. Queremos emoções baratas!
Filha da série Hispania, la Leyenda (ainda não vi, mas pretendo), Imperium não repetiu o êxito da matriz e a emissora encurtou os 13 capítulos planejados e descartou segunda temporada.
Mas, custava desatar os nós? O sexto capítulo termina com a luta dos 2 filhos do irmão de Galba; quer dizer, recém-descobríramos que um deles era de Galba. Um morre, mas quem era seu pai biológico? Essa é uma das interrogações que assombrarão os fãs (cerca de 1 milhão por episódio) pra todo o sempre. Que ódio!