Trash England Anos 80
No documentário The Summer of Rave, o casamento de Bill
Wyman, então baixista dos Rolling Stones, com a ninfeta Mandy Smith,
exemplifica o mainstream contra o qual a galera acid house supostamente lutava.
Em 1989, quando se casaram, o músico tinha 52 e a garota, 18 anos. Mandy já era
noticia há tempos, porém, porque seu relacionamento com Wyman começara aos 13
anos (o sexual aos 14, revelou a moça), com o consentimento da mãe, que,
depois, namoraria o filho de Wyman. Prato cheio pra tabloides, o casório reuniu
todo mundo que importava do mundo das celebridades da época. O casamento durou um par de anos e quando se separaram a periguete processou Wyman por danos psicológicos, alegando que o inicio precoce das relações sexuais e a superexposição midiática desencadearam doença que a fez definhar.
Os produtores Stock, Aitken e Waterman tentaram capitalizar com a fama escandalosa da “modelo” e Mandy gravou singles e um álbum. A enfermidade impediu que tentasse a sorte no mercado norte-americano, mas duvido que tivesse sido bem sucedida por lá, quando nem a Inglaterra deu bola pra sua música. Mandy fez sucesso no continente europeu, Japão (que parece consumir qualquer coisa...) e na África do Sul, mas logo parou de gravar.
Não me lembro dela nas rádios que ouvia na época; apenas uma nota na Revista Bizz dizendo sobre a doença degenerativa e o pedido de indenização pro ex-marido. Mas, suas gravações são tão padrão que pode ser que tenha escutado e nem percebido.
Hoje, Mandy Smith vive em Manchester, vegetariana e estudava pra ser advogada, segundo entrevista que li no Daly Mail, em 2010, acho.
Só conheci suas canções neste século e achei tudo sem graça, e a versão de Duel, do Propaganda, crime de lesa-humanidade. Mas, não é que He’s My Boy entrou pra lista perene de meu notebook e mp3?
Mandy é um dos pontos mais baixos da década de 80, por isso não pode ser esquecida!
Pra quem não conhecia, fica a dica.
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