Tanzânia Nega Ter Adiado o Julgamento de Assassinos de Albinos.
(Tradução: Roberto Rillo Bíscaro)
O governo insistiu que casos pendentes de julgamento de suspeitos por assassinatos de pessoas com albinismo não foram propositalmente adiados porque evidencia conclusiva deve ser apresentada ao judiciário.
A Ministra dos Assuntos Legais e Constitucionais, Angellah Kairuki, disse no Parlamento que o governo quer seriedade no julgamento de todos os envolvidos, de acordo com a legalidade. “Matar albinos ou qualquer outra pessoa não pode ser tolerado. Isso deve ser tratado seriamente, como qualquer outro crime e não tem havido a intenção de postergar casos. Uma força-tarefa foi composta com o dever de promover investigações minuciosas. Todos os culpados serão condenados.”
Essas declarações foram respostas a Faida Mohamed Bakar, que expressou desapontamento com respeito à demora na condenações de assassinos de albinos, uma vez que alguns foram capturados com partes de cadáveres, o que dispensava evidência adicional para que fossem punidos.
Também em resposta a Bakar, o Ministro de Assuntos Domésticos, Pereira Silima, revelou que a partir de 2007 assassinatos de albinos foram registrados em Kagera, Kigoma, Mara, Mbeya, Mwanza, Shinyanga, Tabora Geita.
"Esses cruéis crimes, baseados em crenças mágicas, ceifaram 36 vidas e mais 8 mutilados. Diversos suspeitos estão ainda sob custódia ao passo que outros já foram condenados," explicou Silima. Segundo o ministro, medidas corretivas têm sido adotadas e educação comunitária tenta persuadir a população a abandonar a crença sem sentido de que a matança de outros traz riqueza. Ele afirmou que o governo estabeleceu parcerias com grupos religiosos, organizações civis e os sistemas de patrulhas policiais de bairros para controlar os assassinatos.
Vincent Nyerere pediu ao governo que reforce a segurança na região de Mara, onde mulheres foram mortas após terem sido acusadas de bruxaria. Os alvos principais foram viúvas e idosas, que tiveram suas cabeças cortadas.
http://allafrica.com/stories/201302050508.html
(Tradução: Roberto Rillo Bíscaro)
O governo insistiu que casos pendentes de julgamento de suspeitos por assassinatos de pessoas com albinismo não foram propositalmente adiados porque evidencia conclusiva deve ser apresentada ao judiciário.
A Ministra dos Assuntos Legais e Constitucionais, Angellah Kairuki, disse no Parlamento que o governo quer seriedade no julgamento de todos os envolvidos, de acordo com a legalidade. “Matar albinos ou qualquer outra pessoa não pode ser tolerado. Isso deve ser tratado seriamente, como qualquer outro crime e não tem havido a intenção de postergar casos. Uma força-tarefa foi composta com o dever de promover investigações minuciosas. Todos os culpados serão condenados.”
Essas declarações foram respostas a Faida Mohamed Bakar, que expressou desapontamento com respeito à demora na condenações de assassinos de albinos, uma vez que alguns foram capturados com partes de cadáveres, o que dispensava evidência adicional para que fossem punidos.
Também em resposta a Bakar, o Ministro de Assuntos Domésticos, Pereira Silima, revelou que a partir de 2007 assassinatos de albinos foram registrados em Kagera, Kigoma, Mara, Mbeya, Mwanza, Shinyanga, Tabora Geita.
"Esses cruéis crimes, baseados em crenças mágicas, ceifaram 36 vidas e mais 8 mutilados. Diversos suspeitos estão ainda sob custódia ao passo que outros já foram condenados," explicou Silima. Segundo o ministro, medidas corretivas têm sido adotadas e educação comunitária tenta persuadir a população a abandonar a crença sem sentido de que a matança de outros traz riqueza. Ele afirmou que o governo estabeleceu parcerias com grupos religiosos, organizações civis e os sistemas de patrulhas policiais de bairros para controlar os assassinatos.
Vincent Nyerere pediu ao governo que reforce a segurança na região de Mara, onde mulheres foram mortas após terem sido acusadas de bruxaria. Os alvos principais foram viúvas e idosas, que tiveram suas cabeças cortadas.
http://allafrica.com/stories/201302050508.html
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