terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

TELINHA QUENTE 70

Frustrei-me e enfureci-me com a série espanhola Imperium, exibida nos últimos meses de 2012.
6 capítulos com ingredientes que amo: gente da alta sociedade fazendo toda espécie de maldade. Um ninho de víboras, onde não se pode confiar em ninguém, paredes têm ouvidos e traições abundam. Matricídio, filhos ilegítimos e infidelidades sucedem-se em ritmo alucinante, o que pode provocar overdose nos não afeitos a golpes melodramáticas.
Imperium se passa na Roma Republicana. O malévolo senador Galba (Lluis Homar, arrasando!) vai à região da atual Espanha conquistar territórios, mas é derrotado. Quando regressa a Roma, sua esposa bandeara pra cama de seu pior inimigo e o fracasso militar custara o prestígio e parte dos recursos de sua família totalmente disfuncional. As maquinações pra recuperar o poder e seus efeitos nas vidas das personagens constituem a enfurecida munição que deleita fãs de DALLAS e Dynasty
Embora mais singela do que uma reconstituição de época da BBC ou HBO, o produto do canal Antena 3 não fez feio.
A licença poética come solta. Imperium não é pra “aprender história”na TV. O anacronismo impera, mas quem curte novelão pouco se lixa. Queremos emoções baratas!
Filha da série Hispania, la Leyenda (ainda não vi, mas pretendo), Imperium não repetiu o êxito da matriz e a emissora encurtou os 13 capítulos planejados e descartou segunda temporada.
Mas, custava desatar os nós? O sexto capítulo termina com a luta dos 2 filhos do irmão de Galba; quer dizer, recém-descobríramos que um deles era de Galba. Um morre, mas quem era seu pai biológico? Essa é uma das interrogações que assombrarão os fãs (cerca de 1 milhão por episódio) pra todo o sempre. Que ódio!

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