Quarta resenha de Modern Family. Parece que foi ano passado que a melhor sitcom deste século estreou. Quando da temporada primeira, comentei sobre o fôlego da série. Citei Ugly Betty que começou bem, de repente despencou e foi aniquilada pela emissora em sua quarta temporada. Isso não ocorrerá com Modern Family. A ABC não será besta de cancelar esse sucesso de público e crítica.
Apesar dos elogios à Modern Family, a personagem Gloria estava me irritando. Sofia Vergara soava como uma gralha histérica. Felizmente, apararam suas asas e embora ainda over, a personagem reduziu a estridência. Na quarta temporada, minha antipatia passou pra Lily. Nada contra crianças, mas a “interpretação” é demais artificial.
Exceto pelo último episódio, sem graça e fraco em relação aos demais, Modern Family continua estupenda. As lições de moral, inerentes ao gênero, estão presentes em cada episódio. Mas, temperadas por incorreção política, diálogos rápidos, piadas e trocadilhos impagáveis (Phil é imbatível nesse último item. Amo!) e bastante fisicalidade.
A família se ama, mas admite momentos de cansaço e enjoo um do outro, horas em que o egoísmo fala mais alto, situações de manipulação, rivalidade e animosidade. Os 3 núcleos familiares são como os nossos, longe de perfeitos. Como não se identificar?
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