Assassinatos
de Albinos Ainda Assombram a Tanzânia
É o que afirma Annarose Nyamubi, depois que uma albina que ela ajudava financeiramente recusou-se a visitá-la. Ficou claro que os albinos sentem a região como insegura.
“Mariam, mulher com albinismo, cujas mãos foram decepadas, recusou-se a pôr os pés em Shinyanga, dizendo ser arriscado demais para albinos”, explicou a Sra. Nyamubi, que pagou pela educação de Mariam a fim de que esta conseguisse emprego.
A mídia e organizações da sociedade civil ajudaram a retratar a Tanzânia como o país menos amigável para pessoas com albinismo e sua população como altamente supersticiosa.
Pesquisas recentes sugerem que os assassinatos nao sao parte de uma cultura local selvaagem.
Rebeka Makenza diz que a mutilação de albinos jamais foi um costume Sukumaland. Antes, trata-se prática diabólica, engendrada pelo que ela chama de “dolarização”.
“A valorização do dólar tem alimentado esse negócio sujo, uma vez que partes de corpos albinos supostamente custam de 2 a 4 mil. É improvável que nossos curandeiros, a maioria extremamente pobre, possam comprar essas partes.”
A ONG Under the Same Sun (UTSS) argumenta que assassinatos e mutilações de pessoas com deficiências na pele são um fenômeno global, após ter acesso a relatórios dando conta de uma rede de pessoas influentes que facilitaram o transporte de um albino do Quênia para Burkina Faso sem passaporte.
http://www.thecitizen.co.tz/News/-Albino-killings-still-haunt-Tanzania/-/1840340/1855910/-/eqg00u/-/index.html
(Tradução:
Roberto Rillo Bíscaro)
Quando
se procura por “Tanzânia” no Google, a maioria dos links indicados contém a
expressão “assassinatos de albinos”, dando a entender que é assim que o país é
parcialmente retratado globalmente.
Embora a maioria dos incidentes
ocorra em áreas perto do Lago Vitória, os assassinatos de albinos – amplamente
noticiados – prejudicaram muito a imagem do país em nível mundial. A região do
Lago é considerada por alguns como uma das áreas mais inseguras para pessoas
com albinismo.É o que afirma Annarose Nyamubi, depois que uma albina que ela ajudava financeiramente recusou-se a visitá-la. Ficou claro que os albinos sentem a região como insegura.
“Mariam, mulher com albinismo, cujas mãos foram decepadas, recusou-se a pôr os pés em Shinyanga, dizendo ser arriscado demais para albinos”, explicou a Sra. Nyamubi, que pagou pela educação de Mariam a fim de que esta conseguisse emprego.
A mídia e organizações da sociedade civil ajudaram a retratar a Tanzânia como o país menos amigável para pessoas com albinismo e sua população como altamente supersticiosa.
Pesquisas recentes sugerem que os assassinatos nao sao parte de uma cultura local selvaagem.
Rebeka Makenza diz que a mutilação de albinos jamais foi um costume Sukumaland. Antes, trata-se prática diabólica, engendrada pelo que ela chama de “dolarização”.
“A valorização do dólar tem alimentado esse negócio sujo, uma vez que partes de corpos albinos supostamente custam de 2 a 4 mil. É improvável que nossos curandeiros, a maioria extremamente pobre, possam comprar essas partes.”
A ONG Under the Same Sun (UTSS) argumenta que assassinatos e mutilações de pessoas com deficiências na pele são um fenômeno global, após ter acesso a relatórios dando conta de uma rede de pessoas influentes que facilitaram o transporte de um albino do Quênia para Burkina Faso sem passaporte.
http://www.thecitizen.co.tz/News/-Albino-killings-still-haunt-Tanzania/-/1840340/1855910/-/eqg00u/-/index.html
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