Devo ter baixado Mouth to Mouth (2005), porque curtia Ellen
Page, indicada ao Oscar por Juno. Só pode ter sido, porque o tema – jovens
arruaceiros, procurando sua identidade – não me atrai muito.
Liderados por um norte-americano com ideias de guru sessentista, um grupo de adolescentes cruza a Europa se drogando, queimando coisas e gritando. O líder progressivamente se transforma num déspota violento e as dissensões aparecem. Nem começarei a discutir a repetida tecla de se desconsiderar a experiência flower power das comunidades. Não que tenha sido a mais adequada, mas por que tantos filmes desmerecem a ideia de comunidade?
Irritou mais a arbitrariedade do roteiro. De repente, surge a mãe da personagem de Page; do nada, ambas começam estranha coreografia na beira da estrada e a mulher fica no grupo, provando ser mais perdida que a filhota. Também sem explicação, o bando termina numa vinícola vivendo arremedo de existência comunitária campesina. Vai ver o roteiro simula a dissociação de ideias dos jovens e não tive a profundidade pra entender.
Page está a mesma de sempre, se bem que no começo pareça extra de filme de zumbi e depois se metamorfoseie em Sinead O’Connor.
Pareceu-me que a diretora Alison Murray se esforçou pra chocar. Teria feito melhor administrando uma granja.
Liderados por um norte-americano com ideias de guru sessentista, um grupo de adolescentes cruza a Europa se drogando, queimando coisas e gritando. O líder progressivamente se transforma num déspota violento e as dissensões aparecem. Nem começarei a discutir a repetida tecla de se desconsiderar a experiência flower power das comunidades. Não que tenha sido a mais adequada, mas por que tantos filmes desmerecem a ideia de comunidade?
Irritou mais a arbitrariedade do roteiro. De repente, surge a mãe da personagem de Page; do nada, ambas começam estranha coreografia na beira da estrada e a mulher fica no grupo, provando ser mais perdida que a filhota. Também sem explicação, o bando termina numa vinícola vivendo arremedo de existência comunitária campesina. Vai ver o roteiro simula a dissociação de ideias dos jovens e não tive a profundidade pra entender.
Page está a mesma de sempre, se bem que no começo pareça extra de filme de zumbi e depois se metamorfoseie em Sinead O’Connor.
Pareceu-me que a diretora Alison Murray se esforçou pra chocar. Teria feito melhor administrando uma granja.
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