Roberto Rillo Bíscaro
Em 1988, o mundo slasher ganhou um maníaco em miniatura, de plástico e boca imunda: Chucky. No Brasil, o Brinquedo Assassino; no original, Child’s Play. Virou ícone instantâneo e teve continuações, onde o humor compensava a dificuldade em acreditar que uma porcariazinha recheada de espuma possa matar marmanjos e marmanjas.
Em 1988, o mundo slasher ganhou um maníaco em miniatura, de plástico e boca imunda: Chucky. No Brasil, o Brinquedo Assassino; no original, Child’s Play. Virou ícone instantâneo e teve continuações, onde o humor compensava a dificuldade em acreditar que uma porcariazinha recheada de espuma possa matar marmanjos e marmanjas.
Na onda das refilmagens, releituras e retomadas de
franquias que sempre acomete as novas gerações – em 2009, tentaram ressuscitar
Jason Voorhees – o roteirista e diretor do original oitentista voltou à carga
este ano com The Curse of Chucky.
A voz do perverso boneco é a mesma, mas ele reapareceu
muito mais falante. O título em português provavelmente seja A Maldição de
Chucky, mas há horas em que devia ser A Falação de Chucky. Como ele explica suas
motivações e neuras! Isso se deve à vontade dos criadores de continuarem a mitologia chuckyana, enfim, trata-se de tentar reintegrar o serial killer ao imaginário dos fãs de horror nem nascidos no longínquo 88. Embora ache que forçaram um pouco a barra na reestruturação das origens e explicação do paradeiro de Chucky, isso ainda é perdoável pra mim.
O problema de Curse of Chucky é o ritmo. Como a grana era curta, a maior parte da película se passa num blablablismo chato pra K7. Que sono dá enquanto as mortes não começam, mas assim mesmo a verborragia do boneco dá azia.
O filme tinha a obrigação de ser mais gore que o original, mas perdeu a graça no processo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário