sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

ANALFABETISMO TECNOLÓGICO

  Esta mensagem foi compartilhada em minha linha do tempo no FAcebook pela mãe duma criança com albinismo. 
Pra publicação no blog, omiti nome da escola e professora, mas o fato aconteceu no estado do Rio de Janeiro.
Os professores brasileiros necessitam urgentemente de capacitação sobre direitos das pessoas com necessidades específicas, além de se informarem sobre avanços tecnológicos na área assistiva.
 

"Neste ano de 2014 o meu filho foi matriculado em sua escola e no primeiro dia de aula foi constrangido pela professora do 5º ano (manhã).

Venho deixar aqui registrada minha indignação e esclarecimento a quem possa interessar...

Meu filho é uma criança normal, porém por ser albino tem uma limitação que é a visão subnormal.

Eu entendo que todos somos leigos em algum tipo de assunto, mas por ele ter 10 anos, acho que um adulto é capaz de compreendê-lo.

Enfim, por ter o campo de visão limitado a distância, ele além do óculos de grau utiliza um monóculo (Que de engraçado, não tem nada!). Então o aluno se dirige a nova escola em seu primeiro dia de aula, e ao sentar em sala para copiar o seu exercício da lousa, foi proibido pela professora de usar o monóculo. E esta não satisfeita resolveu amenizar o problema, mudando o aluno de lugar.

Caso a escola não saiba, uma criança com visão subnormal tem direitos, entre eles; prova ampliada (se caso for necessário), a ter um lugar específico para melhor adaptação, e é claro o direito de fazer uso do monóculo (ou qualquer outro instrumento que lhe aumente o campo visão). E só pra constar, ele não precisa de uma escola especial, já que com certos cuidados ele se torna totalmente capaz.

Espero atenciosamente que isto seja esclarecido, e reparado da melhor maneira possível. Que isto não seja um caso de justiça.

Desde já agradeço.
Jeane Duarte"

Nenhum comentário:

Postar um comentário