Roberto Rillo Bíscaro
Diferentemente de hoje que sou gateiro, quando criança preferia cães. Tive um chamado Guber, que veio de São Paulo pra Penápolis conosco, em 1976. O pobrezinho morreu atropelado e seu falecimento saiu até no jornal local, onde minha irmã trabalhava. Famoso por um dia, devido à morte.
Diferentemente de hoje que sou gateiro, quando criança preferia cães. Tive um chamado Guber, que veio de São Paulo pra Penápolis conosco, em 1976. O pobrezinho morreu atropelado e seu falecimento saiu até no jornal local, onde minha irmã trabalhava. Famoso por um dia, devido à morte.
Guber foi batizado em homenagem ao protagonista de
Goober and the Ghost Chasers (1973), exibido no Brasil pela Globo sob o nome
Goober e os Caçadores de Fantasmas. 16 episódios foram produzidos, que revi
dublados em português com as originais vozes setentistas. Quase 40 anos depois
de dublados, a qualidade do som é ruim, mas foi o que consegui no Pirate Bay.
Tentativa de clonar o clássico Scooby Doo, o desenho
apresenta 3 jovens e um cão falante resolvendo mistérios sobrenaturais. O
diferencial é que em Goober os fantasmas existem, ao contrário de Scooby, que
sempre tinha humanos tentando fazer crer que as maldades eram do além. Goober
tinha o dom da invisibilidade, a qual não controlava e se manifestava
especialmente nos muitos momentos em que tinha medo.
Tutubarão e Josie e as Gatinhas – também variações de
Scooby Doo - conseguiram preservar parte do encanto que me causavam na puerícia.
Não posso dizer o mesmo do cão que me inspirou a nomear meu vira-lata morto no
cruzamento da Avenida Santa Casa com a R. Dr. Ramalho Franco.
Os adolescentes não têm traços marcantes, a animação por
vezes é miserável, as histórias sem graça e Goober com aquela touca me
decepcionou. Que cachorro feio, mais parecia uma aranha andando. O meu Guber
era tão mais bonitinho!
Algumas coisas da infância
deveríamos deixar na idealização da memória.
Nenhum comentário:
Postar um comentário