Pele ‘inteligente’ para próteses permite usuário sentir qualquer coisa
A tecnologia pode ser o primeiro passo para restaurar o senso de toque em próteses.
João Kurtz
Uma pele artificial pode ser a solução para pessoas que utilizam próteses. Cientistas da Universidade Nacional de Seul, na Coréia do Sul, criaram um material inteligente feito de nano-cristais de silicone é recheado de sensores.
A pele se estica, cobre toda a prótese e permite que sejam inseridas várias camadas de sensores capazes de detectar e transmitir informações diferentes para o usuário, como pressão, temperatura e umidade. Ela também tem uma camada múltipla de eletrodos esticáveis que simulam a estimulação dos nervos.
Uma das dificuldades ao se criar novas próteses é a necessidade de elas darem o feedback adequado ao usuário. As mãos precisam, por exemplo, informar com precisão quanto de pressão está sendo aplicado em um objeto, já que ele pode se quebrar se for segurado com muita força e é neste sentido que as pesquisas têm se concentrado.
Com a grande quantidade de sensores, a pele smart permite um tempo de resposta mais rápido e que recria com mais fidelidade a sensação de pele verdadeira. Para isso, ela conta com pequenos aquecedores cujo objetivo não é dar respostas sensoriais e sim dar à prótese uma aparência mais real.
Em um estudo de caso, os pesquisadores apontam que a tecnologia pode ser usada em uma nova geração de membros. “A grande quantidade de sensores esticáveis aumenta a percepção a estímulos externos, gerando novas oportunidades para novos tipos de próteses e tecnologias de interface do sistema nervoso”, afirmam.
Em um estudo de caso, os pesquisadores apontam que a tecnologia pode ser usada em uma nova geração de membros. “A grande quantidade de sensores esticáveis aumenta a percepção a estímulos externos, gerando novas oportunidades para novos tipos de próteses e tecnologias de interface do sistema nervoso”, afirmam.
Para criar o material, os cientistas estudaram como a pele humana verdadeira se move usando tecnologias de captura de movimento. O resultado é um tecido que se move de forma similar à verdadeira, o que permitiu o mapeamento preciso dos locais onde foram colocados os sensores de silicone e resultou em uma prótese sensível e adaptável.
Aplicar os sensores em camadas também aumentou a durabilidade do material, reduzindo o risco de fraturas. Ao mesmo tempo, nano-cabos de platina e partículas permitem que os eletrodos se comuniquem com os nervos do usuário minimizando a inflamação.
A pele artificial ainda está em fase de desenvolvimento e não tem previsão de chegar ao mercado ou mesmo um preço definido.
A pele artificial ainda está em fase de desenvolvimento e não tem previsão de chegar ao mercado ou mesmo um preço definido.
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