quinta-feira, 12 de março de 2015

CÁRCERE

Tanzânia: Detidas sete pessoas envolvidas no ataque a uma criança albina

O rapaz atacado sábado a tarde, Baraka Cosmas, dormia com a sua mãe na aldeia de Kipenda, na região de Rukwa, no sudoeste do país, quando os assaltantes surgiram em casa.
"Detemos já sete suspeitos no quadro do inquérito. As investigações prosseguem", indicou terça-feira a televisão governamental (TBC1) o chefe adjunto da polícia regional, Leons Rwegasira
A criança e a sua mãe estão actualmente hospitalizadas.
Na Tanzânia, os albinos são alvos de regulares ataques, vítimas de crença que os curandeiros atribuem à virtudes mágicos dos seus órgãos.
As agressões estão a aumentar com a aproximação das eleições previstas para Outubro deste ano, onde políticos pensam que esses órgãos, utilizados pelos feiticeiros e os curandeiros e vendidos cerca de 600 dólares (USD 1.00 equivale a Kz 100.00), traz boa sorte.
A 02 de Março, o presidente tanzaniano, Jakaya Kikwete havia prometido de "tomar todas as medidas" para fazer cessar esses ataques.
Tinha dito que esses actos "inaceitáveis" são uma vergonha para as pessoas civilizadas e que acreditam em Deus".
Na semana passada, um tribunal do norte da Tanzânia  condenou à pena de morte quatro pessoas reconhecidas culpadas da morte de uma albina.
Segundo um perito da ONU, mais de 70 albinos foram mortos desde ano 2000 na Tanzânia.
O albinismo é uma ausência total de pigmentação na pele, o sistema de pelos e Íris do corpo, devido a factores genéticos
O Alto-Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein, apelou nesta terça-feira a lutar contra a impunidade, após a alta recente dos ataques contra os albinos na África do Leste.

2 comentários:

  1. Boa Tarde,

    Prof. Dr.
    Roberto,

    Primeiramente gostaria de lhe parabenizar pelo seu blog maravilhoso . Gostaria de lhe informar que assisti suas entrevistas , relatando a trajetória de vida e alguns aspectos de como é ser uma pessoa albina.

    Bem, irei fazer uma pequena apresentação.
    Me chamo Hualafy Rafael , sou graduando em Ciências Sociais pela UFCG, com ênfase em Antropologia, pesquisador assíduo. Sou integrante do Programa de Educação Tutorial (PET) , e desenvolvo trabalhos sobre identidade, raça e demandas sociais, pensando as novas etnias, realizando estudos e pesquisas na área de Antropologia, Sociologia e Educação.

    Por volta de 2 anos , estudava os Ciganos, seu estigma e preconceito.

    Entretanto, após a compra do seu livro, "escolhi ser albino" fiquei motivado e bastante interessado em levar a frente a causa dos albinos, mudando totalmente a minha linha de pesquisa, estou prestes a me formar, e como você mesmo falou , existem poucos trabalhos na área das humanidades, foi o que me deixou bastante feliz , pois fico bastante contente em ser um dos primeiros a levantar a questão dos albinos em monografias , artigos e entraves políticos.

    Porém, estou sentindo uma grande dificuldade em buscar informações a respeito dos albinos, aspecto esse que será trabalhado na minha monografia e no projeto pro mestrado..

    Sua ajuda seria fundamental, por meio de trocas de informações e de documentos que me ajudassem a dar mais visibilidade aos "filhos da lua".

    Ficaria grato em um retorno, em uma resposta e até mesmo de um simples incentivo da sua parte.

    Agradeço.

    ResponderExcluir
  2. Boa Tarde,

    Prof. Dr.
    Roberto,

    Primeiramente gostaria de lhe parabenizar pelo seu blog maravilhoso . Gostaria de lhe informar que assisti suas entrevistas , relatando a trajetória de vida e alguns aspectos de como é ser uma pessoa albina.

    Bem, irei fazer uma pequena apresentação.
    Me chamo Hualafy Rafael , sou graduando em Ciências Sociais pela UFCG, com ênfase em Antropologia, pesquisador assíduo. Sou integrante do Programa de Educação Tutorial (PET) , e desenvolvo trabalhos sobre identidade, raça e demandas sociais, pensando as novas etnias, realizando estudos e pesquisas na área de Antropologia, Sociologia e Educação.

    Por volta de 2 anos , estudava os Ciganos, seu estigma e preconceito.

    Entretanto, após a compra do seu livro, "escolhi ser albino" fiquei motivado e bastante interessado em levar a frente a causa dos albinos, mudando totalmente a minha linha de pesquisa, estou prestes a me formar, e como você mesmo falou , existem poucos trabalhos na área das humanidades, foi o que me deixou bastante feliz , pois fico bastante contente em ser um dos primeiros a levantar a questão dos albinos em monografias , artigos e entraves políticos.

    Porém, estou sentindo uma grande dificuldade em buscar informações a respeito dos albinos, aspecto esse que será trabalhado na minha monografia e no projeto pro mestrado..

    Sua ajuda seria fundamental, por meio de trocas de informações e de documentos que me ajudassem a dar mais visibilidade aos "filhos da lua".

    Ficaria grato em um retorno, em uma resposta e até mesmo de um simples incentivo da sua parte.

    Agradeço.

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