sexta-feira, 29 de maio de 2015

QUE P**** É ESSA?

Inveja albina, alguém conhece essa expressão? Encontrei no blog Acerbo aos domingos, vejam:


A inveja albina

Sabe quando seu primo passa em medicina, sua outra prima está feliz grávida do segundo neném e seu amigo começa a namorar uma pessoa super bacana? Pois é, notícia ruim quando aparece vem tudo de uma vez. Mas aí fica a questão: por que é tão difícil ficar feliz pelo outro?
Existe uma famosa frase clichê que diz que “amigo não é aquele que está presente nas horas boas, e sim nas ruins”. Eu discordo. O que tem de gente vaidosa em parecer solidária é uma coisa séria. Aquilo de “pode contar comigo para o que precisar” virou uma frase obrigatória quando algum conhecido se encontra na pior.
Amigo é aquele das horas boas, que fica feliz por você. Quando você consegue um trabalho bom, quando você se encontra grávida, quando você passa em um concurso, por exemplo. São raras as pessoas que vem até você e diz “nossa, que bom que você conseguiu! torci muito por você!”. São raríssimas.
A expressão “inveja branca” ou até mesmo “inveja albina” é algo contraditório. Inveja é inveja, é um sentimento de uma pessoa doente intelectualmente. Se confunde muito inveja com inspiração. Eu ver uma foto linda e pensar “nossa, que foto linda, quero tirar uma igual!”, ou quando vou à uma festa e gosto muito da decoração e penso “nossa, vou fazer igual na minha!”, não é inveja. Inveja é quando você deseja o mal ao outro, quando você deseja que aquilo que ele tanto almeja não dê em nada, ou que dê errado.
O sentimento inveja vem da comparação. Nós crescemos sendo comparados e comparando-nos às outras pessoas, sempre com o objetivo de sermos melhores que elas. E ainda bem que nos comparamos apenas à outros seres humanos. Se nos comparássemos às árvores e aos animais, seríamos muito mais invejosos.
A inveja independe de situação financeira ou formação acadêmica. Existem pessoas que estão “acima” de outras e não querem que estas que estão embaixo subam.

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