quinta-feira, 30 de julho de 2015

TELONA QUENTE 125

Roberto Rillo Bíscaro

Nem só de filmes cult islandeses alimenta-se meu gosto por cine. Às vezes bate forte vontade de ver um slasher nos moldes do oitentista Sexta-Feira 13. Comentei sobre documentário slasher, série slasher e slashers como Halloween e o próprio e predileto Friday the 13th. Sei que o auge desse tipo de horror foi há 30 anos, mas não perco a oportunidade de ver novas produções, especialmente quando se passam em florestas.
Por isso, tirei uma tarde de sábado pra ver The Redwood Massacre (2014), trash escocês, cuja trama gira em torno dum mascarado aterrorizando um bando de jovens numa área florestal remota. Parece que um fazendeiro enlouquecera e canibalizara a família, mas o filho mais novo escapou e, como um Jason Voorhees das lowlands (nada de montanhas nessa floresta mequetrefe!) habita uma grande casa que ninguém descobre e onde ele coleciona gente pendurada como num açougue.
Péssimas “atuações” de “atores” velhos demais pro papel de adolescentes, erros grosseiros de lógica, personagens mal construídos, The Redwood Massacre é só pra quem curte slasher de baixo orçamento. A máscara do assassino é uma das mais legais dos últimos anos e as mortes - embora monotonamente repetitivas, porque quase só com faca/machado – não são ruins. Meu problema é que neste mundo pós-Jogos Mortais e de orçamento inexistente, o mascarado não cace as vítimas na floresta ou outros locais. Ele tem que levar várias delas a sua/seu casa/masmorra/celeiro e torturá-las. Ficaria muito mais excitante se houvesse o suspense da perseguição, do susto e da morte. Mas, talvez seria preciso mais dinheiro pra produção, sei lá...
O Youtube promete versão completa e dublada. o que é mentira, uma vez que conferi um trecho e é legendado. Assim, não garanto nada!

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