Associado a superstição o tráfico de pessoas albinas para a extracção de órgãos ganha contornos alarmantes em Nampula província do norte de Moçambique e por isso a associação dos médicos tradicionais de Moçambique AMETRAMO exige do governo mão dura a estes casos.
Fernando Mathe porta-voz da Associação dos médicos tradicionais refere que é necessário que o executivo logo que tenha qualquer informação sobre estas práticas deve intervenha rapidamente junto dos responsáveis para evitar o pior e responsabilizar os implicados.
Fernado Mathe deixa ainda um aviso aos traficantes de órgãos para que terminem com esta prática, que considera criminosa e que esta a por em risco a vida de pessoas inocentes.
A imprensa moçambicana, e associações de defesa dos direitos da criança, têm feito referência nos últimos dias, ao rapto, de 4 crianças que sofrem da doença do albinismo, e que são brutalizadas, na província de Nampula.
No entanto, o governo moçambicano, que está consciente, desta situação e já traçou um plano de acção para ajudar os albinos e seus familiares. Em entrevista à RFI, Francisca Lucas, Directora-adjunta, no Ministério moçambicano da Acção social: "o plano faz a promoção dos direitos das pessoas com deficiência, também, são criadas condições de acesso aos serviços, sabendo, que pessoas, com o albinismo, requerem da necessidade de saúde, no que diz respeito à dermatologia, e também, é feito, um trabalho, a nível das famílias, para evitar, que as pessoas albinas, sejam rejeitadas".
Até ao momento a polícia confirma o rapto de cinco albinos na província nortenha de Nampula.
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