O governo moçambicano tem um plano de acção para proteger pessoas atingidas com a doença do albinismo e familiares, numa altura, em que 5 crianças albinas, foram raptadas, há meses, na província de Nampula.
As autoridades moçambicanas da saúde, já dispõem de um plano de acção, para proteger os albinos e seus familiares, que são rejeitadas, quando não são maltratadas e mesmo raptadas, como aconteceu, há 4 meses, com o rapto de 5 crianças na província de Nampula.
A imprensa moçambicana, e associações de defesa dos direitos da criança, tem feito referência nos útimos dias, ao rapto, de 4 crianças que sofrem da doença do albinismo, e que são brutalizadas, nessa província moçambicana.
O jornal moçambicano, "O País", descreve, o caso de assassínio de uma criança albina, para lhe ser retirado do corpo, órgãos, no quadro de tráfico de pessoas, envolvendo, congoleses, que montaram negócios de venda de crianças albinas.
A Associação, Amor à Vida, que defende os direitos dos albinos, denunciou o rapto das 4 crianças e o obscurantismo, em torno do albinismo, em Moçambique, tendo em conta que, as vítimas dessa doença da pele, são marginalizadas e maltratadas, na sociedade moçambicana.
Milton Matsinhe, vice-presidente, da associação Amor à Vida, mostra-se preocupado, com esta situação, dizendo, que no passado, chegou a haver, mortes de albinos, em Moçambique, a exemplo, do que acontece, em vários países africanos, como o Quénia, onde os albinos são diabolizados, perseguidos e mortos.
No entanto, o governo moçambicano, que está consciente, desta situação, já traçou um plano de acção para ajudar os albinos e seus familiares, como disse, em entrevista à RFI, Francisca Lucas, Directora-adjunta, no Ministério moçambicano da Acção social:
"O plano faz a promoção dos direitos das pessoas com deficiência, também, são criadas condições de acesso aos serviços, sabendo, que pessoas, com o albinismo, requerem da necessidade de saúde, no que diz respeito à dermatologia, e também, é feito, um trabalho, a nível das famílias, para evitar, que as pessoas albinas, sejam rejeitadas".
Entrevista, para escutar, de Francisca Lucas, Directora-adjunta, no Ministério do Género e da Acção social de Moçambique.
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