Denúncia popular safa cidadão albino da morte
Foi graças a uma denúncia popular feita a Polícia da República de Moçambique (PRM) que um cidadão albino, na cidade de Nampula, escapou à morte por esquartejamento.
MAPUTO - Segundo reportou a Televisão de Moçambique, Eleutério João tinha sido sequestrado por um grupo de 5 indivíduos que queriam extrair órgãos e partes do seu corpo.
Foi desta maneira que Eleutério João caiu nas “malhas dos supostos criminosos”. Trata-se de 5 indivíduos, um dos quais é professor no distrito de Mecuburi, em Nampula.
O crime terá sido engendrado há cerca de 2 meses. Segundo este grupo, um tal de Alfredo António, ora foragido, é o mandante e coordenador das operações em Nampula. Segundo eles, Alfredo António prometeu uma choruda recompensa se o grupo sequestrasse um albino para extrair órgãos e partes do seu corpo para fins não claros.
Este indivíduo, que faz parte da quadrilha, é primo da vítima e afirma que a oferta do mandante foi irresistível.
A vítima não dá muitos detalhes sobre o acontecimento mas afirma que foram momentos de verdadeiro terror.
E, coincidência ou não, um outro grupo que assassinou dois cidadãos, também albinos, é formado por 5 indivíduos. Outro denominador comum é que um dos membros do grupo é parente de uma das vítimas.
Os indivíduos em causa conheciam a rotina das vítimas e, sob encomenda, praticaram o crime com a catana, enxada e faca do finado.
Perante a pressão da população do distrito de Larde, para apresentação dos supostos criminosos, o Comandante Geral da Polícia da República de Moçambique, instou os presentes que aguardassem primeiro os trâmites jurídico-legais.
Um total de 30 pessoas na zona norte do país estão a contas com as autoridades por envolvimento nos crimes de rapto e assassinato de pessoas com problemas de pigmentação da pele.
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